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Património destruído preocupa Direção Regional da Cultura

DRC AlentejoA destruição de património arqueológico em particular megalítico, em consequência do modelo de agricultura superintensiva que tem vindo a ser implementado desde há vários anos no Alentejo, de forma totalmente desregulada no que respeita a valores culturais, está a preocupar a Direção Regional da Cultura do Alentejo.

“As medidas que a Direção Regional de Cultura está a tentar implementar são conhecidas publicamente, pois já as temos anunciado e, no fundo, é tentar sensibilizar os promotores dos projetos agrícolas para consultarem a DRC para saberem as condicionantes do património arqueológico na área onde vão fazer os seus projetos, de modo a que se possam estabelecer as medidas de salvaguarda e de proteção, em que se impeça a destruição do património, sobretudo daqueles sítios que já são conhecidos e estão inventariados e classificados”, explica Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo.

A Direção Regional de Cultura do Alentejo apresentou, em dezembro, mais uma queixa-crime pela alegada destruição de dois sítios arqueológicos numa herdade em Évora, durante trabalhos agrícolas para a plantação de um amendoal intensivo.

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