Que as Associações Humanitárias de bombeiros do país passam dificuldades não é novidade nenhuma. Que há pagamentos em atraso e redução de serviços, devido à pandemia, também já não é novidade.
No entanto, esta é uma situação com a qual as corporações se têm que debater no seu dia a dia. Falta de pagamento quando são realizados serviços pelo INEM e diferenças na atribuição de verbas são algumas das questões que o presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Portalegre gostaria de ver resolvidas em estreita colaboração com a Liga de Bombeiros Portugueses.
Manuel Marçal Lopes garante que, atualmente, não existem “dividas significativas por parte do Serviço Nacional de Saúde às corporações de bombeiros. Há pequenos atrasos mas muitos deles devido a disputas relacionadas com o número de quilómetros que as corporações realizam. É verdade que o SNS paga a médio prazo mas, que eu saiba, dividas não há”.
O presidente da federação distrital garante que o principal problema é o valor pago às corporações quando fazem serviço de INEM: “aquilo que é pago não cobre, nem pouco mais ou menos, aquilo que é o custo do serviço de socorro que nós prestamos”.
Presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Portalegre considera que valor pago pelo serviço de INEM realizado pelas corporações não chega para fazer face à despesa do mesmo. Serviço Nacional de Saúde vai mantendo os pagamentos em dia.