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Até 2035, gestão da água no Alentejo terá investimento de 1.500 milhões de euros

Imagem: Maria da Graça Carvalho (Facebook)

Até 2035, o Governo prevê investir 1.500 milhões de euros da Estratégia Nacional para a Gestão da Água – “Água que Une” – no Alentejo, segundo a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

Depois de “muitos investimentos” feitos no Algarve, onde a situação de escassez hídrica era mais preocupante, as atenções do Governo viram-se agora para o Alentejo, sobretudo para o litoral que, assegura a governante, “tem muita falta de água”.

Para os três distritos do Alentejo – Portalegre, Évora e Beja – o Governo tem já delineado um “plano de investimentos no ciclo urbano da água, nos investimentos hidroagrícolas, no aldeamento de barragens existentes, como a Barragem da Vigia, e uma nova barragem, que já é conhecida, que é a Barragem do Crato”.

“Há aqui também um aproveitamento hidroagrícola que já abriu concurso, em 33 milhões, aqui para o Alto Alentejo, com rega do Alqueva, e há também um conjunto de investimentos para o ciclo da água para a região de Redondo, com a construção de uma ETA”, revela ainda a ministra.

A estratégia “Água que Une”, de acordo com o Governo, “representa um compromisso nacional para garantir uma gestão mais eficiente, resiliente e inteligente, conciliando as necessidades da agricultura, do ambiente e da população, através de uma abordagem multissetorial, visando promover a coesão territorial e permitir que Portugal esteja mais bem preparado para enfrentar as alterações climáticas, garantido a sustentabilidade das massas de água, o bem-estar da população e a viabilidade dos setores económicos”.

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