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Homicídio por negligência inconsciente: ex-motorista de Cabrita condenado a 14 meses de prisão com pena suspensa

O ex-motorista do antigo ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita foi esta segunda-feira, 14 de julho, condenado pelo Tribunal de Évora a 14 meses de prisão com pena suspensa pelo atropelamento de um trabalhador na A6, entre Estremoz e Évora. Marco Pontes fica também proibido de conduzir durante nove meses.

Condenado por homicídio por negligência inconsciente, Marco Pontes acabou por ser absolvido do crime de homicídio por negligência grosseira, de que estava acusado.

O tribunal, que considera que ambos os intervenientes contribuíram para acidente fatal, distribui as culpas pelo ex-motorista e pelo trabalhador: se o arguido conduzia em excesso de velocidade, não conseguido imobilizar a viatura atempadamente, o trabalhador, Nuno Santos, não devia estar na faixa da esquerda da autoestrada. A sinalização dos trabalhos também foi considerada deficiente.

Por danos patrimoniais, a mulher de Nuno Santos irá receber uma indemnização de 35 mil euros, enquanto cada uma das filhas tem direito a 40 mil euros.

De recordar que o caso remonta da 18 de junho de 2021, quando Marco Pontes, que conduzia a viatura oficial em que seguia Eduardo Cabrita, atropelou mortalmente Nuno Santos, de 43 anos. O trágico acidente deu-se ao quilómetro 77,6 da A6, no sentido Estremoz-Évora.

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