
Durante a campanha do fim de semana, dias 31 de maio e 1 de junho, o Banco Alimentar Contra a Fome, entre as superfícies comerciais de Elvas e Campo Maior, recolheu 5.730 quilos de alimentos. Destes 5.730 quilos, 4.119 foram angariados em Elvas e 1.611 em Campo Maior, avança a responsável pela delegação de Elvas do Banco Alimentar, Graça Mocinha.
Face à mesma campanha do ano passado, há registo de uma quebra significativa de doações. “É uma diferença de 570 quilos para este ano. Em termos de quantidade global correu melhor no ano passado. A nível nacional isso não aconteceu, e ainda bem que não aconteceu, mas em Elvas notámos uma quebra em termos de doações”, revela a responsável.
Os alimentos recolhidos, ao longo do fim de semana, e tendo em conta o número de instituições apoiadas pelo Banco Alimentar em Elvas e Campo Maior, não são suficientes para dar resposta às necessidades. “Em Elvas, ajudamos 900 pessoas, através de sete instituições, e outra em Campo Maior, que é a Loja Social. O que vai acontecer é que, não sendo suficientes para ajudar estas pessoas, até à próxima campanha, que só irá decorrer no mês de novembro ou no início de dezembro, nós teremos de ir buscar alimentos a Portalegre”, esclarece.
Os alimentos mais doados continuam a ser os mais económicos, como“massas, arroz e bolachas”. As quebras, em termos de doações, recaem sobre os cereais, farinhas lácteas para bebés, azeite e óleo.
A responsável destaca ainda o trabalho dos voluntários que se associam ao Banco Alimentar, mas que vão sendo poucos. “Cada vez é mais difícil arranjar pessoas que queiram fazer voluntariado. Enquanto houver voluntários, há solidariedade e esperança. No dia em que não houver voluntários, deixa de haver esperança para quem precisa”, diz ainda.
A nível distrital, o Banco Alimentar Contra a Fome recolheu 19,5 toneladas de alimentos em Portalegre. Já no distrito de Évora, os voluntários recolheram cerca de 34 toneladas.