Skip to content

Celeiro da Cultura de Borba abre portas para exposição de pintura das artistas Elsa Frigge e Dorine Jansen

É a partir desta quinta-feira, dia 29 de maio, que o Celeiro da Cultura, em Borba, recebe uma exposição coletiva de pintura, com os trabalhos Elsa Frigge e Dorine Jansen, duas artistas dos Países Baixos radicadas no Alentejo, mais precisamente em Borba, há vários anos.

Dando a conhecer que esta mostra expositiva será a última destas artistas, Sara Sofia Dias, vereadora na Câmara Municipal de Borba, destaca que esta exposição “é um marco importante e uma oportunidade única para ver esta exposição que tem um leque de trabalhos tão vasto”.

No que diz respeito aos trabalhos que vão estar expostos, a vereadora salienta a diversidade de pinturas, que vão desde pinturas abstratas, dando conta que muitas delas “são ligadas à natureza e ao Alentejo”, através de paisagens e dos animais representados, predominando vários tipos de técnicas e sempre com o foco na cor.

Estando as duas artistas a viver em Borba, Sofia Dias recorda que esta exposição foi “um encontro de vontades”, no sentido de ambas as partes já estarem interessadas em divulgar as pinturas que vão estar expostas.

Sobre as artistas:

Dorine Jansen nasceu na cidade de Nijmegen, nos Países Baixos. Depois de estudar na Academia Pedagógica, trabalhou na área da educação.
Desde 2009, vive no Alto Alentejo, em Portuga, sempre à procura de uma forma de se expressar criativamente, entrou em contacto com a técnica do “ponto”, onde pontos de tinta são colocados em padrões sobre uma superfície. Em 2021, a sua atenção voltou-se para esta técnica e, a partir daí, descobriu cada vez mais oportunidades para, como diz, “brincar com a tinta”.

Para além da tela de pintura, faz os seus padrões em tudo o que possa ser pintado. O trabalho de Dorine é uma procura de harmonia; equilíbrio na cor e na forma. Na preparação do seu trabalho, utiliza algumas ferramentas como um transferidor, um compasso e uma régua para traçar “linhas de apoio” na tela. Uma vez no trabalho, os padrões formam-se espontaneamente em torno deste esqueleto de linhas.

Prefere trabalhar em círculos, como uma figura geométrica ou uma mandala, com o círculo a representar o infinito, uma circularidade e repetição que não é interrompida.

Já Elsa Frigge nasceu em Utrecht, nos Países Baixos. Depois de uma vida profissional como jornalista, descobriu o prazer de pintar. Como autodidata e sem regras bem definidas, tenta, por tentativa e erro, retratar a natureza, em todas as suas facetas. Às vezes abstrato, outras com um toque realista. É no Alentejo que encontra inspiração, guiada pela paz e vastidão da natureza e da paisagem.
Sobre o trabalho – a sua pintura, Elsa Frigge diz não ter regras rígidas, sobre o ser bonito ou não bonito, reconhecível ou não, tudo é relativo.

Esta exposição, com entrada gratuita vai estar patente no Celeiro da Cultura, em Borba, até ao dia 29 de junho.

Compartilhe este artigo: