O Município de Monforte tem identificado um conjunto de obras que pretende realizar nos próximos tempos, mas uma delas, a de requalificação do edifício do Paços do Concelho, com vista a torná-lo mais confortável e sustentável, em termos energéticos, vai ter de ficar, para já, de lado.
A autarquia terá de “redefinir prioridades”, uma vez que, explica o presidente da Câmara, Gonçalo Lagem, as verbas do quadro comunitário de apoio do Portugal 2030 são “muito reduzidas”. “É manifestamente insuficiente a verba para aquilo que estávamos à espera”, garante.
Sem poder avançar com a obra dos Paços do Concelho, o Município de Monforte já tem projetos para várias intervenções, como a requalificação do Centro Cultural de Vaiamonte e a transformação do Centro Cultural de Assumar no Pavilhão 25 de Abril, que passará a ter uma capacidade para acolher “cerca de 300 pessoas”.
“Temos também a requalificação dos polidesportivos de Assumar e de Santo Aleixo, porque continuam a ter utilização, embora a fraca natalidade”, adianta o autarca. “Uma obra que considero também muito importante é aquela que vamos fazer na casa onde nasceu António Sardinha, que adquirimos, e a mercearia do Senhor Meira. Vamos ali fazer algo que visa a preservação da memória coletiva”, acrescenta.
A expectativa de Gonçalo Lagem é que todas estas obras estejam concluídas até dentro de um ano.