Campo Maior inicia comemorações do Dia da Mulher com caminhada solidária

Campo Maior deu, na manhã deste sábado, 2 de março, o pontapé de saída nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, que se celebra, anualmente, no dia 8, com uma caminhada, organizada pela Câmara Municipal.

Para além de se promover a prática de exercício físico, com a iniciativa, procurou-se também angariar alguns bens alimentares e de higiene, para serem entregues à Loja Social, que, ao longo dos anos, tem vindo a apoiar as famílias mais carenciadas do concelho. “As caminhadas fazem muito bem à saúde, mas também tem grande relevância a parte solidária (do evento), porque cada participante colabora, se assim o entender, com um bem alimentar ou de higiene”, começa por revela a vereadora São Silveirinha.

Lembrando as dificuldades que muitos enfrentam, e apesar de poucos participantes nesta caminhada (cerca de 15), diz a vereadora São Silveirinha, “o importante é o espírito do evento”. “Infelizmente, passamos por um momento muito complicado e, às vezes, paro para pensar que deve haver muita gente a passar mal e necessidades, mas nós estamos aqui sempre prontos para dar a mão, para ajudar, aqueles que nos procuram, aqueles que necessitam”, garante.

Num total de quatro quilómetros, esta caminhada, que teve início no jardim municipal, e que levou os participantes por um percurso que inclui o centro histórico bem como a parte nova da vila, terminou no mesmo local, com uma aula de zumba, a cargo de Luís Pedro Demétrio.

Esta foi a primeira de quatro iniciativas dedicadas à mulher, na vila, a decorrer nos próximos dias. Já na próxima sexta-feira, dia 8, para além da terceira edição do “Fórum Mulher”, realiza-se o já tradicional jantar de convívio na Quinta dos Pavões. No dia 15, e no âmbito do “Mês do Teatro”, é apresentada a peça “Requiem por Isabel”, com Lídia Franco e Rita Ribeiro, no Centro Cultural de Campo Maior. Trata-se de um espetáculo que conta a “história de um dia na vida de duas mulheres sujeitas a conviver no presente, mulheres com passados nos antípodas uma da outra, duas mulheres aparentemente sem nada em comum. É a história de um dia quotidiano na velhice, ou a história de duas vidas, ou a história de uma amizade improvável”.