As cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), que vão receber mais competências do Estado, têm enfrentado um processo de transformação em institutos públicos com estatuto especial.
As CCDR, incluindo a do Alentejo, vão ficar com as competências e com os funcionários, entre outros, das direções regionais de Cultura, Educação, de Conservação da Natureza e Florestas e de Formação Profissional.
A trabalhar com estas direções regionais, a CCDR Alentejo, de acordo com o presidente, António Ceia da Silva, pretende que esta integração seja “a mais pacífica possível”. “Estamos a trabalhar com a Direção Regional do Património Cultural, com a Direção Regional da Cultura e iremos, obviamente, depois contactar todos os técnicos. Temos vindo a trabalhar também com a Direção Regional de Agricultura e vindo a fazer reuniões, notificámos todos os técnicos, quer de uma área, quer de outra”, começa por dizer Ceia da Silva.
Técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) e do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação irão também transitar para a CCDR, adianta Ceia da Silva, que assegura que “ninguém vai sair dos locais de trabalho em que está”.
“Vamos procurar fazer as coisas da forma mais articulada, em diálogo, porque temos de cumprir com aquilo que são os normativos, mas de forma a que não haja pessoas que fiquem melindradas com este processo e, por isso, tudo faremos para que decorra da melhor maneira”, remata.
Será já neste ano de 2024 que a CCDR Alentejo assumirá mais competências, em áreas como Agricultura, Cultura, Ordenamento do Território, Ambiente e Economia.