Carolina Grilo juntou-se, no ano passado, à Academia Sénior da CURPI (Comissão Unitária dos Reformados, Pensionistas e Idosos) de Campo Maior, com o objetivo de trabalhar as emoções das alunas, através das aulas de “Vidas Contadas”, mas também para as ensinar a meditar.

Este é um projeto que tem continuidade neste novo ano letivo, iniciado há, sensivelmente, mês e meio, em que, de acordo com a professora, as tradições e as memórias de infância são os principais ingredientes.

As aulas de “Vidas Contadas”, explica Carolina Grilo, assentam essencialmente nas questões do “autoconhecimento e desenvolvimento pessoal”. “Sem elas darem conta, muitas vezes, estão a trabalhar emoções e sentimentos, ao mesmo tempo que trabalhamos o que melhor temos na nossa terra, que são as tradições”, explica.

“Este ano, vamos dar continuidade ao projeto. No ano passado, assentamos nas marcas de infância. Este ano, também são as marcas de infância, mas mais relacionadas com os comeres que nos marcam, de antigamente”, acrescenta.

No final de cada aula de “Vidas Contadas”, Carolina promove sessões de Yoga. “Elas gostaram muito e pediram-me aprender a meditar. Achavam que era um bicho de sete cabeças, mas não é”, garante.

Carolina Grilo assegura ainda que, no decorrer destas aulas, acaba por “aprender muito mais” que aquilo que ensina. “Elas têm um conhecimento empírico, da vida toda, que eu, por mais que leia, nunca terei”, remata.