O número de alunos a frequentar a Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE) tem vindo a crescer, ao longo dos últimos anos, na sequência do aumento da oferta formativa. Para isso, e neste novo ano letivo, contribuiu também o novo Curso Técnico Superior Profissional de Desporto e Atividade Física.
Ainda que o intuito seja o de manter a matriz desta instituição de ensino, enquanto escola agrária, diz o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Luís Loures, têm sido feitos todos os esforços para que a oferta da escola possa continuar a ser alargada a outras áreas “com procura”. “Nós temos esse objetivo e já o discutimos com o município e, internamente, na escola, que está a dar todos os passos, para poder ampliar a sua base de oferta formativa, sem esquecer que a escola surgiu como uma escola agrária”, assegura.
A intenção é a de “ir para áreas que são áreas que têm procura e de que há necessidade dessa oferta formativa ao nível do distrito e, depois, ao nível específico do concelho de Elvas”, acrescenta.
Luís Loures revela-se ainda muito satisfeito pela aposta no curso de desporto, quer em Elvas, quer em Ponte de Sor, em ambos os casos, com boa procura. “Felizmente, são ofertas formativas que tiveram uma procura muito significativa e, por isso, são uma boa aposta”, assegura. No caso específico de Elvas, revela ainda o presidente do IPP, este curso resulta de “um desafio” que já tinha sido lançado ao IPP “há muitos anos”: “um projeto que nós, neste momento, tivemos oportunidade de abraçar e levar a bom porto”.
Apostar na especialização e na formação avançada é um dos objetivos do IPP, até porque, diz Luís Loures, não podem ser criados cursos que “canibalizem” a oferta que já existe.
Lembrando que, atualmente, a ESAE tem mais de 500 alunos, quando, em 2016, os estudantes eram cerca de 250, Luís Loures assegura que a escola está de “ótima saúde”. “É importante fazer este processo de crescimento, que tem de ser fundamentado. Nós estamos à espera de terminar uma residência nova, que vai permitir alargar a capacidade de receção de jovens”, lembra ainda.
Por outro lado, e porque a escola “não estica”, sendo que já há aulas a serem lecionadas em espaços como o Estádio Municipal de Atletismo e o Museu Militar de Elvas, Luís Loures assegura que é necessário proceder ao alargamento das atuais instalações da ESAE, para que Elvas se possa “afirmar como uma cidade universitária”.