“O Mistério do Colar de São Cajó” no sábado em Campo Maior

“Pôr do Sol – O Mistério do Colar de São Cajó” é a proposta cinematográfica para a noite de sábado, 9 de setembro, no Centro Cultural de Campo Maior.

O filme retrata a “saga da família Bourbon de Linhaça e do seu bem mais valioso, o Colar de São Cajó, que está na família há mais de 3500 anos, e esconde segredos, maldições e uma lendária receita de bacalhau”.

A sessão tem início marcado para as 21h30. Os bilhetes, com o preço de 3,50 euros podem ser adquiridos aqui.

Acessos às cascatas da Serra de São Mamede vão ser melhorados

Imagem: VagaMundos

A Câmara Municipal de Portalegre vai iniciar uma obra em plena Serra de São Mamede, com vista à valorização do turismo de natureza, tendo por base as cascatas escondidas naquele parque natural de 56 mil hectares.

Num investimento previsto de mais de 130 mil euros, com esta intervenção, segundo explica a presidente da Câmara, Fermelinda Carvalho, vai procurar-se criar “bons acessos” às cascatas, para além de miradouros para a Serra de São Mamede. Com isto, explica ainda a autarca, pretende-se também contribuir para a divulgação deste património natural.

“Temos cascatas extraordinárias no nosso concelho, na Serra de São Mamede, e vamos fazer aqui um melhoramento em todos os caminhos e acessos a essas mesmas cascatas, porque o que têm de belas, também têm de difícil acesso”, revela Fermelinda Carvalho.

O auto de consignação da empreitada da Porta do Parque e Grande Rota das Cascatas de São Mamede foi assinado, recentemente. A obra, adjudicada à empresa Floema, contempla a abertura da Porta do Parque, como apoio aos visitantes, as infraestruturas de acessibilidades e visitação às cascatas, abrangendo um território que vai desde São Julião a Alegrete.

Filme de animação “Nayola” pré-selecionado para os Óscares 2024

O filme “Nayola”, de José Miguel Ribeiro, é um dos quatro candidatos a votação na Academia Portuguesa de Cinema, no processo de selecção para os Óscares de 2024.

Nayola foi produzido pela Praça Filmes, uma produtora nacional, sediada em Montemor-o-Novo, estreou em 2022 e conta a história de três gerações de mulheres angolanas, vítimas da guerra civil.

Este filme foi produzido por uma equipa com mais de 100 pessoas, tendo cinco países envolvidos,  tendo demorado cerca de nove anos a ser produzido. Para o diretor do filme, José Miguel Ribeiro, este foi um projeto “muito ambicioso”, pelo que este é “um reconhecimento do trabalho feito”.

A obra cinematográfica vai ser ainda “exibida em Ottawa, no Canada, a competir num dos maiores festivais de animação da América do Norte”, informa o diretor, dizendo ainda que está previsto ser exibido no Brasil também.

José Miguel Ribeiro revela ainda que o facto de este filme de animação ser candidato na Academia Portuguesa de Cinema para possível seleção para os Óscares “dá visibilidade não só à produção portuguesa, mas também aos filmes do género”.

Filme de animação “Nayola” que é candidato a representar Portugal na categoria de Melhor Filme Internacional, nos Óscares 2024. A par de “Nayola”, estão também pré-selecionados os filmes: Légua, de Filipa Reis e João Miller Guerra; o díptico “Mal Viver” e “Viver Mal”, de João Canijo.

Atletismo: mesmo com falta de apoios, Cláudia Batuca vai ao Campeonato Europeu

Depois de se ter sagrado, este ano, campeã nacional de veteranos, em pista ao ar livre, nos 800 metros, vice-campeã nos 400 metros, e ter ainda conquistado o bronze nos 1.500 metros, a elvense Cláudia Batuca vai, no próximo dia 28, entrar em prova, em Pescara, na Itália, no Campeonato Europeu Master de Atletismo.

Mas a participação nesta competição só é possível com Cláudia a pagar todas as despesas associadas a inscrição, deslocação, alimentação e estadia. Nesse sentido, a atleta do Barbaris BTT Team, de Barbacena, tem pedido “algumas ajudas”, para conseguir alcançar o seu sonho.

“A inscrição já a fiz, juntamente com a Associação Nacional de Atletismo Veterano (ANAV) e com o presidente da Associção de Atletismo de Portalegre. Vou representar o país, mas tudo o que a competição exige é por minha conta, ou seja, a inscrição na prova, os voos, o hotel, a alimentação. A única coisa que a ANAV me deu foi o equipamento de competição em si”, revela a atleta.

Pensando inicialmente que a ANAV a ajudasse a suportar parte das despesas, Cláudia Batuca chegou a pensar em desistir, quando percebeu que teria de suportar todos os encargos. Contudo, foi impedida por alguns colegas e amigos. Conta ainda que foi incentivada a inscrever-se nesta prova europeia após o seu triunfo no campeonato nacional de pista.

Algumas empresas de Elvas, e não só, já se mostraram solidárias com a atleta, patrocinando a sua participação na prova, sendo que Cláudia teve, desde logo, de assegurar, para além da inscrição, a marcação dos voos.

Agradecendo a todos quantos a queiram ajudar, Cláudia explica ainda como os interessados em apoiá-la o podem fazer ou junto de José Maneta, presidente da Barbaris BTT Team, ou de Isabel Santos, na APPACDM de Elvas. “Eu não vou pedir valores, porque eu não peço valores. O que quiserem dar, dão”, diz ainda.

Cláudia comenta ainda ser “triste” que, em Portugal, todos os apoios sejam canalizados para uma única modalidade desportiva: o futebol.  “No nosso país só há dinheiro para o mundo do futebol, mas o desporto não é só futebol, há várias modalidades”, remata.

A entrevista completa a Cláudia Batuca para ouvir no podcast abaixo:

Campo Maior: jovens desafiados a aprender música com Projeto de Formação do Município

Ao longo dos últimos anos, o Município de Campo Maior tem possibilitado aos jovens do concelho aprender a tocar guitarra, através de um dos seus muitos projetos de formação.

Atualmente, a oferta já vai muito para além da guitarra, explica o responsável por estas aulas, Alexandre Gomes, que lembra que deste projeto de formação já saiu uma banda, os 100 Playback. “Já trabalhamos há 13 anos, mas este foi o primeiro ano em que estivemos a trabalhar com um novo projeto, com outro estilo de música e outros instrumentos”, como bateria, cajón e djembê, revela.

No seguimento do trabalho desenvolvido ao longo do último ano, os jovens que integram este projeto de formação apresentaram-se ao público, primeiro, no Festival Raya e, mais recentemente, na Feira de Santa Maria de Agosto, em Campo Maior. “Foi muito bom e a malta, cada vez mais, está mais à vontade e mais à vontade me deixam a mim para tocar com eles”, comenta Alexandre Gomes.

As inscrições para este projeto de formação, para o novo ano letivo, abrem durante este mês de setembro. “Quem quiser frequentar estas aulas, e nós fazemos todo o gosto, tem essa possibilidade. Isto tem um custo irrisório de dez euros”, explica ainda o músico.

Habitualmente, e a par deste projeto de formação, o Município de Campo Maior tem ainda aos dispor dos jovens do concelho aulas de Ballet Clássico, Dança Contemporânea, Dança Oriental, Sevilhanas e Teatro.