Assaltos em Campo Maior: Município está a fazer todos os esforços para controlar a situação

A onda de assaltos, desacatos e agressões, em Campo Maior, parece não ter fim à vista, apesar dos esforços que a autarquia tem feito, juntamente com a GNR, para controlar a situação.

Na noite passada, tal como já noticiado, um grupo de mais de quatro indivíduos assaltou uma habitação, na zona do castelo, acabando por agredir brutalmente o proprietário (ver aqui). A esta situação, somam-se os assaltos à CURPI e à loja da Coviran, aos desacatos ocorridos nas piscinas municipais e ainda à agressão ao proprietário do café Xisto.

No que toca à situação da noite de ontem, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, revela que, “assim que soube da situação”, através de familiares do agredido, estabeleceu contacto com a GNR, que “tomou conta da ocorrência, seguindo os trâmites normais, via Ministério Público”.

Mas desde o fim de semana em que o proprietário do café Xisto foi agredido, que a autarquia se tem debruçado sobre o assunto: reuniu com o Comando Distrital da GNR, convocou de emergência um Conselho Municipal de Segurança e solicitou, com “caráter de urgência”, uma audiência ao ministro da Administração Interna. “A conclusão a que se chegou é que, efetivamente, já existia, no terreno, um reforço por parte da GNR, sobretudo, através da presença, mais constante, da equipa de intervenção rápida”, adianta.

Os assaltos na vila, à exceção daquele que aconteceu na noite passada, adianta Luís Rosinha, e pelo aquilo “que se vai sabendo”, terão tido sempre mão do mesmo suspeito, sendo que a GNR tem desenvolvido as diligências necessárias junto do Ministério Público. No seguimento destes assaltos, desacatos e agressões, das últimas semanas, diz ainda o autarca, há já processos, entregues à GNR, a decorrer, para que depois cheguem à justiça.

Nas piscinas descobertas da vila, o presidente da Câmara viu-se obrigado a reforçar as medidas de segurança, depois de alguns desacatos, logo no primeiro fim de semana em que aquele equipamento municipal abriu portas. “Reforçamos com uma equipa de segurança, que já estava presente, mas houve aqui um reforço na metodologia que se praticava e, neste momento, as coisas estão muito mais calmas nas piscinas”. “A Câmara Municipal fez o que lhe competia: alterámos as normas de funcionamento e fizemos reforço, também com a própria GNR a estar mais presente no espaço”, diz ainda.