Camião virou esta tarde na Estrada Nacional 373, em Campo Maior

Um veículo pesado de mercadorias virou-se esta tarde de segunda-feira, 22 de maio, na Estrada Nacional 373, em Campo Maior, junto à Estação de Tratamento de Águas.

Neste momento, ao que a Rádio Elvas conseguiu apurar, apenas é possível passar numa das vias da estrada, uma vez que o camião que tombou está a ocupar a outra.

1.º Trail Campo Maior chega em outubro

O Campo Maior Trail Runners – Geda, vai promover a 1.ª edição do Trail Campo Maior.

Depois do sucesso da Corrida “Património em Movimento” que juntou neste mês de maio cerca de 200 pessoas, desta vez chega a prova rainha, agendada para 7 e 8 de outubro.

Organizado pela equipa CMTR- Campo Maior Trail Runners/GEDA em conjunto com um vasto grupo de parceiros e entidades, a prova promete elevar o nome de Campo Maior, uma vez que a mesma é enquadrada no Campeonato regional de trail curto e longo da AADP (Associação Atletismo do Distrito de Portalegre).

O evento vai contar com duas provas distintas: a Kids Urban Run, de 20 ou 30 quilómetros; um mini trail e uma caminhada de 11 quilómetros.

Aberta a atletas nacionais e estrangeiros, o objetivo é o de que, diz a organização, este seja “um evento aglutinador da comunidade, dos parceiros, entidades e patrocinadores”.

“Despertar os sentidos, com aromas a café e a cor e beleza das nossas flores (património da Humanidade) acompanhado pelo som das saias, castanholas e pandeiretas é um dos nossos trunfos para enquadrar este evento desportivo. Aguardamos por todos para fazermos a grande festa do Trail”, refere ainda a organização do evento.

As inscrições abrem em breve na plataforma https://meutempo.pt/.

Filipe Nuno testou limites nos 250 km em maratona em Marrocos

O montemorense Filipe Nuno concluiu, recentemente, os cerca de 250 quilómetros da Maratona das Areias, no deserto do Sahara, em Marrocos.

Considerada a mais dura corrida do mundo, esta maratona, para além de perigosa, é muito exigente, sobretudo devido às condições do deserto, em que os participantes devem ser autosuficientes, carregando às costas tudo o que precisam para os dias de prova, incluindo a própria alimentação.

Com o objetivo de testar os seus limites, Filipe Nuno revela que a ideia de participar surgiu da vontade de fazer o percurso das provas insanas, logo após ter terminado a sua participação no Ultra Trail Mont-Blanc. “Comecei a procurar provas insanas, porque queria fazer uma no deserto, uma na selva, uma no gelo e outra na montanha, que fossem provas desafiadoras e que pouca gente tivesse lá ido”, começa por contar.

“Concorri e, por sorte, fui selecionado, logo à primeira, para a corrida no deserto e aí começou a cabeça e o corpo a trabalhar”, adianta, assegurando que, para se preparar para esta Maratona das Areias, teve de abdicar “de muita coisa”: de “muita alimentação, de muitas saídas”.

Filipe passou até à hora de viajar até Marrocos, passou a treinar duas vezes, todos os dias da semana. Já no deserto, enfrentou etapas “muito exigentes”. As três primeiras, ainda assim, correram-lhe “muito bem”. “Ao terceiro dia começaram a aparecer as primeiras bolhas, na planta dos pés. Começou-me a cair a pele e a sagrar”, recorda.

Na etapa dos 90 quilómetros, o atleta decidiu fazer o percurso, ora a correr, ora a andar, o que lhe fez perder “muito tempo”. No derradeiro dia da maratona, com os pés já sem lhe caber nos ténis, mas a pensar “em todo o trabalho que tinha feito e no apoio das pessoas”, quis recuperar algumas posições. Fê-lo, mas sempre com “as lágrimas nos olhos”, uma vez que tinha “dores horríveis”.

O maratonista, que apesar das dificuldades, garante que voltaria a fazer tudo de novo, recorda ainda o sentimento ao cruzar a meta: “foi um sentimento de dever cumprido”. “Depois veio o choro, o sentimento de felicidade e de pensamento nas pessoas todas”, remata.

A entrevista completa a Pedro Nuno, conduzida por Paulo Canas, para ver e ouvir no vídeo abaixo:

Dia Internacional da Biodiversidade no “Ambiente em FM”

O Dia Internacional da Biodiversidade assinala-se hoje, dia 22 de maio. Este ano o tema dedicado a este dia é “Do acordo à ação – reconstruir a biodiversidade”.

Na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, José Janela, da Quercus, explica a importância deste dia e revela que, atualmente, assistimos a uma grande diminuição do número de espécies, no planeta, consequência das alterações climáticas, que provam a destruição das florestas e dos habitats dessas espécies. No entanto, acredita que se forem tomadas medidas, é possível evitar males maiores, no que à biodiversidade diz respeito.

Tudo para saber sobre o Dia Internacional da Biodiversidade na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir na emissão às 12.45 e às 16.30 horas ou, no podcast abaixo:

Delta e APAC promovem desenvolvimento da cultura do café nos Açores

A Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural dos Açores, através da Direção Regional da Agricultura dos Açores, a Delta Cafés e a Associação de Produtores de Café dos Açores (APAC) promoveram recentemente sessões de “Desenvolvimento da Cultura do Café”, na Ilha Terceira e na Ilha de São Miguel, nos Serviços de Desenvolvimento Agrário das respetivas ilhas.

As sessões foram abertas ao público, dando sequência à cooperação que vem sendo desenvolvida entre a Delta Cafés, a APAC e o Governo Regional dos Açores, desde 2019, com o objetivo de promover e dar a conhecer o café dos Açores, difundir conhecimento sobre esta cultura e responder ao interesse que a sua produção tem suscitado, visando criar as condições para certificar a região como a primeira produtora de café na Europa.

As palestras foram presididas pela Direção Regional da Agricultura dos Açores, e orientadas por Marcos Moulin Teixeira, consultor especialista na formação e orientação da produção de café, que abordou as tendências de consumo e as perspetivas futuras do mercado internacional de café; o enquadramento atual da produção no arquipélago e os seus objetivos de desenvolvimento, assim como a identificação dos desafios e as oportunidades que vão surgir com este projeto que vai mudar, para sempre, o futuro dos cafeicultores dos Açores.

O projeto centrou-se, nestes primeiros anos, na avaliação e na melhoria de todos os aspetos envolvidos na produção, transformação e comercialização de café dos Açores tendo como principal objetivo unir e fortalecer os produtores de modo a estimular fortemente o desenvolvimento da cafeicultura desta região.

Num primeiro momento, em 2019, foi feito um levantamento exaustivo, produzido um relatório e dado aconselhamento técnico, desde a colheita à moagem e degustação aos cafeicultores associados da APAC.

Já em 2020, foi realizado, em conjunto com a APAC, um plano estratégico a cinco anos para toda a cadeia produtiva do café. E, mais recentemente, em 2022, foi entregue ao Governo Regional dos Açores um estudo, desenvolvido pela EDE Consulting para a Delta Cafés, sobre o potencial da região para a produção de café e que foi apreciado pela associação do setor.

O objetivo é que, cada vez mais cafeicultores se juntem a este projeto, contribuindo para o crescimento sólido e sustentável da atividade agrícola nos Açores, diversificando as oportunidades económicas e criando valor para a região.

Para Rui Miguel Nabeiro, Ceo do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, “o café 100% português Made in Açores será uma realidade dentro dos próximos tempos. Acreditamos no valor do projeto para todas as partes envolvidas, tanto a nível social, ambiental e económico. O investimento em formação e acompanhamento no terreno são as nossas prioridades de modo a garantir que o café açoriano apresentará consistência ao longo dos anos e que se tornará num café de especialidade de elevado valor reconhecido. Os primeiros passos estão dados e a cooperação que estabelecemos irá por o café dos Açores no mapa.”

Conversa de Artista divulga técnicas e inspiração de arte a jovens

Numa sessão dirigida aos alunos do 9º ano da Escola Secundária de Campo Maior, realizou-se no dia 18 de maio mais uma “Conversa de Artista”, desta vez com Fernando Rosa Dias, professor de Belas Artes.
Durante a tarde, foi dada a conhecer melhor a exposição “Mansas São as Tardes”, de Henrique Ruivo, num momento que teve também a participação de Ana Ruivo, filha do artista.
Pela conversa, foram-se desvendando as técnicas utilizadas pelo artista, a sua história de vida e as várias fases da sua vasta obra.
A exposição “Mansas São as Tardes” irá estar exposta no Espaço.arte até ao dia 9 de julho e pode ser visitada de terça-feira a domingo.

Castelo de Campo Maior encheu para Noite de Fados

A sala de eventos do Castelo de Campo Maior encheu na noite de 20 de maio para uma noite de fados organizada pelo Centro Educativo Alice Nabeiro, com o apoio do Município.

Os lucros do espetáculo reverteram para o grupo de alunos finalistas do CEAN, que estão a angariar dinheiro para a realização de uma viagem de finalistas.

Foram oito os fadistas que subiram a palco para uma noite em que a típica música nacional esteve em foco: Mariana Guerra, António João Gonçalves, Ana Cirilo, Rosa Maria, João Luís Encarnação, Toy Faria, Leonor Alegria e Duarte Silvério encantaram os presentes com as suas vozes, acompanhados nas guitarras por Jorge Silva e Joaquim Ferreira.

Além da música, houve também espaço para um momento de poesia por Isabel Figueira.

Para terminar a noite, houve ainda tempo para degustar o típico caldo verde.

 

Espetáculo de videomapping nos 11 anos de Elvas a Património Mundial

A Câmara Municipal de Elvas está já a preparar as comemorações dos 11 anos da elevação de Elvas a Património Mundial da UNESCO, que incluirão, segundo a Rádio ELVAS sabe, um espetáculo de videomapping.

Rondão Almeida, presidente da Câmara de Elvas, revela que o programa deste ano será “um pouco diferente do ano passado, mas que com certeza será uma surpresa, bastante interessante, para todos os elvenses, durante dois dias e guardamos o grande espetáculo para essa data”.

O presidente adianta ainda que o Museu de Arte Contemporânea de Elvas terá um papel muito importante nestas comemorações.

Município de Elvas que está já a preparar a programação dos 11 anos de elevação de Elvas a Património Mundial da Unesco.

Feira do Livro nos dias 25 a 27 em Campo Maior

A vila de Campo Maior prepara-se para receber a Feira do Livro.

A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal, vai decorrer de 25 a 27 de maio, com uma programação diversificada que abrange o público escolar e a comunidade em geral.

Do programa constam diversas apresentações de obras, conversas com autores e também uma homenagem póstuma à poetisa campomaiorense Lurdes Almeida.

A vereadora com o pelouro da Cultura da Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, apela à participação da comunidade nesta Feira do Livro, referindo que “se as pessoas não se associarem a estes eventos, acaba por se perder um pouco o espírito daquilo que se pretende levar ao público”.

“Faço o apelo à comunidade de Campo Maior e não só, a todos aqueles que gostem de literatura, que se associem”, acrescenta.

Com entrada gratuita, a Feira do Livro de Campo Maior vai decorrer no Largo do Barata, em frente ao Museu Aberto, com as apresentações e palestras a acontecer dentro do edifício do museu.

“Roteiro Ecologista” de “Os Verdes” passa por Campo Maior esta segunda-feira

Uma delegação do Partido Ecologista Os Verdes, que contará com a presença de Manuela Cunha, Tiago Aldeias, Rosário Narciso e Pedro Reis da Direção Nacional do PEV, realiza esta segunda-feira, 22 de maio, um conjunto de iniciativas no distrito de Portalegre.

O programa incidirá sobre as questões relativas à água e ao ciclo da água, e decorre da campanha do PEV “Roteiro Ecologista”, um programa de ação política, que ao longo de 2023, será orientado para uma agenda ecologista de contacto próximo com as populações através de um conjunto de visitas e encontros que terá por farol a abordagem aos principais desafios que o país e os portugueses enfrentam, em particular os ambientais, reforçando um percurso de soluções e propostas consequentes.

Programa:

10h30 – Concelho de Fronteira – Visita às zonas afetadas pelas cheias do passado inverno. Não foi possível compatibilizar a disponibilidade de data com a Câmara Municipal. Enquadramento do problema será feito pelo eleito da CDU na Assembleia Municipal.

12h – Concelho de Avis – Reunião com Câmara Municipal de Avis para abordar o problema da contaminação das águas do Maranhão com cianobactérias seguida de  deslocação à barragem.

14h30 – Concelho de Monforte – Reunião com a Câmara Municipal para abordar o impacto das cheias no concelho e medidas tomadas.

16h – Concelho de Campo Maior– Contacto com populações da zona afetada pelas inundações (rua da Alagoa) do inverno passado e com empresas e associações locais. Acompanhamento da visita com eleitos da CDU de Campo Maior.