“Eu vou-te dizer sem palavras debaixo da água” no Centro Cultural e no Jardim

O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, prossegue nesta sexta-feira, dia 28, às 21.45 horas, no Centro Cultural, com o espetáculo “Eu Vou-te Dizer Sem Palavras Debaixo Da Água”, por CADAC. O mesmo espetáculo, com uma duração de meia hora, tem uma segunda apresentação no sábado, 29 de abril, ao meio-dia, no Jardim Municipal.

“Eu vou-te dizer sem palavras debaixo de água” é uma improvisação conjunta entre uma bailarina e um músico, que tem como ponto de partida um poema sobre o mar da poeta cubana Dulce Maria Loynaz.

É um diálogo entre a sonoridade das cordas da guitarra e o corpo feminino, que com a sua ação explora a qualidade do movimento quando afetado pela densidade da água, a forma como o corpo dançante e o elemento água criam a sua própria linguagem, sem palavras, mas com lugar de fala.

2º Festival Internacional de Dança “Pés no Chão” já decorre em Campo Maior

A programação do 2º Festival Internacional de Dança de Campo Maior – “Pés no Chão”, uma organização do Município de Campo Maior em parceria com a Axpress-Arte, Associação Cultural, apoiado pela Direção Regional de Cultura teve início ontem, quinta-feira, 27 de abril, com a coreografia “Palavras Que Voam”, momento que integrou a 1ª Bienal de Cultura e Educação do PNA e que aconteceu no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro.

Esta coreografia nasceu de um trabalho realizado no âmbito do projeto “Dança na Escola”, que decorre no CERN, sob orientação da professora Maria Lama.

Já a Escola Secundária de Campo Maior recebeu duas sessões do espetáculo “Antonius Adolfuns”, pela Companhia de Dança de Almada, um dueto que reflete sobre as várias possibilidades de escolha que cada ser tem e, de que modo, essas possibilidades e escolhas o influenciam.

O 2º Festival Internacional de Dança de Campo Maior – “Pés no Chão” continua até ao próximo dia 30 de abril e pode consultar toda a programação aqui.

Workshop “Invertebrate Movement” sábado de manhã no Centro Cultural

O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, prossegue neste sábado, dia 29, com o workshop “Invertebrate Movement”, por Adrán Herrera, no Centro Cultural, às 10 horas.

Aquecimento: Com base na necessidade de preparação e sensibilização do corpo com vista a gerar a sua máxima disponibilidade, trabalhamos a mobilidade articular e a flexibilidade, bem como a ativação da cadeia sensorial para criar um estado energético, presente e intuitivo através e estado intuitivo.

Ser-estar: O trabalho de cenografia baseado em ferramentas teatrais, em sensações e num trabalho corporal através da memória sensível e das constelações familiares. Desta forma, queremos criar um ambiente que capte a atenção para além do movimento físico, ou seja, para mostrar ao espectador não só o que está a acontecer mas também o que nos está a acontecer nesse preciso momento.

Técnica: Com base na exploração dos tecidos musculares e das diferentes possibilidades do corpo, envolvendo o subconsciente na utilização da intensidade com que se executa o movimento, estando consciente da tensão muscular e do relaxamento para criar movimentos invertebrados, rápidos e fluidos, e como levamos a abertura articular ao extremo. Vamos trasladar a biomecânica e a ergonomia das espécies invertebradas para o corpo humano através da dança. Utilizaremos o centro em diferentes lugares em relação à altura a que estamos do chão, procurando a prática do “Não Esforço” para ter mais conforto e projeção no movimento da acrobacia a partir de diferentes apoios e posições.

Paal Nilssen-Love Circus e Move na segunda noite do Portalegre JazzFest

Paal Nilssen-Love Circus

Esta sexta-feira, 28 de abril, no segundo dia do 18º Portalegre JazzFest, o grupo Circus, do baterista norueguês Paal Nilssen-Love, atua, a partir das 21h30, no Grande Auditório do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre (CAEP).

O grupo leva a palco músicos de diferentes campos, com experiência em vários estilos, como étnico, clássico, contemporâneo, jazz, free jazz, noise e pop. A cada músico foi atribuída uma responsabilidade pelo desenvolvimento musical, cada um com a missão de surpreender o outro e o público também. Nilssen-Love compôs as músicas, mas estas são mais como mapas com liberdade para cada músico escolher direção e intensidade. Isso faz da Paal Nilssen-Love Circus uma banda altamente imprevisível – emocionante, intensa, tocando em diferentes sentimentos, que podem ser tristes ou divertidos – na verdade, vê-los ao vivo é como ir ao circo!

Move

A partir das 23 horas, já no espaço do Café Concerto do CAEP, há espetáculo com os Move, de Yedo Gibson, Felipe Zenicula e João Valinho.

Com um legado de colaborações intensas entre os seus membros, o projeto Move foi criado em 2022, entre Sintra e Lisboa, fruto da vontade de fazer surgir uma proposta autoral que reunisse as suas ideias partilhadas e que daí oferecesse um contributo pertinente ao panorama da música criativa. Caracterizando-se por uma construção criteriosa e incisiva, a música dos Move não conhece limites estilísticos, traduzindo-se numa dinâmica ímpar que explora os limites da comunicação musical, viajando num inexplorado mundo que vai do free jazz ao punk rock.

Programa Porta 65 na rubrica desta semana da DECO

O programa Porta 65 é um instrumento que visa garantir o acesso dos jovens a uma habitação com rendas compatíveis com os seus rendimentos. Contudo, face ao aumento do valor das rendas, sobretudo em Lisboa e no Porto, o programa foi recentemente alterado. Entre as novidades está a atualização dos tetos máximos das rendas, bem como o aumento da dotação orçamental do programa, através do Orçamento do Estado para 2023. Com estas alterações, pretende-se abranger imóveis que ficavam, à partida, excluídos do programa.

“O Porta 65 apoia ao arrendamento de habitações para residência atribuindo uma percentagem do valor da renda como uma subvenção mensal. O apoio atribuído mensalmente é calculado sempre em função dos rendimentos e do número de pessoas que compõem o agregado familiar, bem como, a localização do imóvel em questão”, explica Ana Sofia Batista, jurista da Delegação Alentejo da Associação para a defesa do Consumidor, sobre como é calculado o valor da renda, de modo, a ser compatível com o rendimento.

O programa de apoio ao arrendamento jovem- porta 65 é o tema da edição desta semana da rubrica da DECO, que pode ouvir no podcast abaixo:

 

Cerca de 90 clássicos na Rota dos Cafés Delta este fim de semana

A 17ª edição da Rota dos Cafés Delta está de regresso este fim de semana, dias 29 e 30, com mais de 200 pessoas, em 90 carros clássicos.

Eduardo Cristiano, organizador da iniciativa, revela que, esta, para si, “é a melhor rota do Alentejo, que terá início amanhã, em Campo Maior, junto ao parque do antigo Hotel, rumo a Juromenha, Alandroal, Reguengos de Monsaraz, onde visitaremos a destilaria do Gin, e regressamos depois a Elvas; já no domingo estaremos aparcados junto ao Aqueduto da Amoreira e seguimos até Campo Maior, para visitar alguns espaços e termina com um almoço, na Quinta das Argamassas”.

Os amantes dos carros clássicos, que participam na iniciativa, adianta Eduardo Cristiano, vêm de vários pontos do país, desde Portalegre, Elvas, Coimbra, Porto, entre outros.

Rota dos Cafés Delta que decorre este fim de semana, dias 29 e 30, e passará por vários locais da região, tendo saída de Campo Maior e é também na vila raiana que terminará a edição deste ano da iniciativa.

 

“8 km en Mula” no Espaço.Arte e no Jardim Municipal

O “Pés no Chão”, Festival Internacional de Dança de Campo Maior, continua neste sábado, dia 29, com o espetáculo “8 km en Mula”, de Álvaro Murillo, no Espaço.Arte, a partir das 12.30 horas. A mesma atuação também está marcada para domingo, 30 de abril, às 12.50 horas, no Jardim Municipal.

Uma crónica de acontecimentos, um facto real que teve lugar na noite de 22 de julho de 1928 inspirou Lorca, para a sua peça “Bodas de Sangre”.
Um amor proibido numa sociedade que mantém as aparências. Uma força instintiva que tende para a união irracional, opondo-se, sem a procurar, às convenções sociais. No dia do seu casamento, uma noiva foge com o seu amante. O noivo segue-os e o desenlace acontece.

O corpo usa o movimento para contar uma história de amor amaldiçoado. Uma crónica dançada da obra, uma versão flamenca da história. Oito quilómetros são os que percorreram Paco Montes e Paquita Cañada, sem conseguir chegar ao amanhecer.

Centenas de pessoas na Romaria ao Rei Santo em Arronches

Parte da serra onde se encontra a ermida foi invadida por uma verdadeira multidão que cumpriu a tradição da visita no segundo domingo após a Páscoa.

Não deverá andar longe das quatro centenas o número de participantes na grande romaria ao Rei Santo do corrente ano, uma tradição que, década após década, se vai mantendo e que os habitantes de todo o concelho de Arronches, bem como das localidades espanholas que fazem fronteira com Portugal, fazem questão de manter, num convívio que se realiza exatamente duas semanas após a Páscoa.

Assim, neste domingo, dia 23 de abril, organizados desde a sede de concelho, das freguesias de Esperança e de Mosteiros e ainda de La Codosera (Espanha) partiram quatro grupos de caminheiros, aos quais se juntaram aqueles que se deslocaram individualmente ou em família, a pé, a cavalo, de bicicleta ou em veículos automóveis e motorizados, para desfrutar de um dia no campo, o qual se traduz num enorme convívio festivo.

Neste ano, para colaborar com o Município de Arronches na dinamização deste dia, a Associação Cultural e Recreativa “Os Romeiros de Esperança” convocou os seus associados para um desfile de carroças desde a localidade até àquela serra, transportando a imagem do Rei Santo até à ermida. Junto do templo, a mesma associação ofereceu o almoço à população, uma feijoada para recuperar energias para uma tarde animada com a música tocada pelos instrumentos dos elementos da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Arronches e pelos acordes do acordeão e do piano do artista Vítor Realinho.

Como sempre, para terminar a tarde, decorreu a eucaristia, seguida de procissão em torno da Ermida do Rei Santo, cerimónias celebradas pelo pároco Rui Lourenço.

À semelhança de anos anteriores, para que tudo corresse pelo melhor, estiveram a zelar pela segurança e pelo bem-estar dos integrantes da caminhada os Bombeiros Voluntários de Arronches e a Guarda Nacional Republicana, a quem o Município aproveita para fazer um agradecimento público.

Manouchka de regresso ao Art Jazz Festival de Elvas

Depois da atuação de ontem dos Soul Power, o Art Jazz Festival de Elvas prossegue na noite desta sexta-feira, 28 de abril, com um espetáculo dos Manouchka, no cineteatro municipal da cidade.

Os Manouchka, que já no ano passado tinham passado por este festival de jazz, “vêm interpretar o seu concerto ao vivo, único, com repertório de Django Reinhardt, o homem que inventou o Gipsy Jazz, o jazz cigano, oriundo de França, que é fantástico”, garante o diretor artístico do festival, Jorge Goes. “Vale a pena ir ver, porque é surpreendente o que estes rapazes tocam”, diz ainda.

O festival termina amanhã com um espetáculo do trio de André Sarbib.

O início dos espetáculos está marcado para as 21h30. Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira do cineteatro, meia hora antes do início de cada concerto.

Comendador Rui Nabeiro homenageado no Prémio Nacional de Agricultura

O Comendador Rui Nabeiro, falecido há pouco mais de um mês, foi homenageado no Prémio Nacional de Agricultura.

O espírito empreendedor e o sentido de ética, que marcaram os 91 anos de vida de Rui Nabeiro, foram destacados, nesta homenagem, que lembrou o percurso do comendador à frente dos destinos do Grupo Nabeiro – Delta Cafés Delta, através de um vídeo que recordou o percurso do comendador, distinguido com o Prémio Personalidade na 6ª edição do Prémio Nacional da Agricultura, em 2016.

Nesta homenagem, estiveram presentes o neto do Comendador, Rui Miguel Miguel Nabeiro, e o filho, João Manuel Nabeiro.