Na hora de se contrair um empréstimo para a compra de casa, todo o cuidado é pouco. É fundamental conhecer-se a fundo as ofertas de cada banco, para depois compará-las e avaliar a solução mais vantajosa. Durante este longo processo de ponderação, o consumidor irá receber a FINE, a Ficha de Informação Normalizada Europeia.
Um dos direitos fundamentais do consumidor é o Direito à Informação, lembra a jurista na DECO Alentejo, Ana Sofia Rosa, assegurando que, quando se pede um crédito à habitação, o consumidor terá direito a que lhe seja prestada toda a informação, não só durante a vigência do contrato, mas também em momento anterior à tomada de decisão.
“Antes mesmo de celebrar o contrato, o consumidor deve ser esclarecido cabalmente sobre todas as caraterísticas, custos associados e condições do empréstimo que vai celebrar. Deve ser também prestada informação pré-contratual, a fornecer pela instituição de crédito ou pelo intermediário de crédito vinculado, através de documento designado por FINE – Ficha de Informação Normalizada Europeia e personalizado de acordo com o pedido/interesse formulado pelo consumidor”, adianta a jurista.
A FINE é composta por duas partes: um documento com a informação principal e um anexo com informação complementar. Esta FINE deve conter “uma simulação das condições do contrato de crédito e ser fornecida em papel ou noutro suporte duradouro, seja presencialmente no balcão, através do sítio na internet ou de outra comunicação à distância e tem a validade de 30 dias”.
Este prazo permitirá ao consumidor ponderar a decisão, avaliar o impacto no seu orçamento e comparar diferentes propostas.
Com a aprovação do empréstimo deve ser entregue ao consumidor e fiador, se aplicável, outra FINE, “com as condições aprovadas e também a minuta do contrato de crédito e concedidos pelo menos sete dias de reflexão, antes dos quais não poderá ser formalizado o contrato”.
A rubrica desta semana da DECO para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.


O Comando Territorial de Portalegre da GNR, através dos Postos Territoriais de Monforte e Alter do Chão, deteve ontem, 2 de fevereiro, em flagrante um homem de 40 anos, por posse ilegal de arma, no concelho de Monforte.
A Fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas está a aceitar novos elementos para integrar o grupo.
De forma a promover as tradições gastronómicas locais e a apoiar e dinamizar a economia do concelho, o Município de Campo Maior está a promover, até dia 15 de fevereiro, a segunda edição das Quinzenas Gastronómicas.
A “Expo Clássicos 2023” e a “2.ª Feira de Colecionismo” decorrem no fim de semana de 11 e 12 de fevereiro, no Parque de Feiras e Exposições de Estremoz.
Um homem, de 56 anos, foi detido por fortes indícios da prática de 14 crimes de abuso sexual de crianças, em Évora.
É sob o mote “Quem sou eu?” que a Sociedade Ponto Verde (SPV) dá a conhecer a sua mais recente coleção de pacotes de açúcar criada em parceria com a Delta Cafés, que visa desafiar os conhecimentos dos portugueses sobre a reciclagem.
A Comissão Europeia lançou uma publicação para professores e educadores sobre o combate à desinformação e promoção da literacia digital.
Elvas acolhe, até amanhã, dia 3 de fevereiro, o 11º Congresso APECATE, que reúne, na cidade Património Mundial, assim como em Campo Maior, cerca de duas centenas de congressistas.
Na sua intervenção, o autarca elvense salientou que, “depois de um grande investimento realizado nas últimas décadas, Elvas é uma cidade que muito tem para oferecer, quer a quem cá vive, quer a quem nos visita, com infraestruturas para todas as áreas. No caso de hoje, posso afirmar com muita satisfação que, na vertente dos eventos, congressos e turismo, estão numa cidade dotada de equipamentos e infraestruturas para acolher a realização de todos os eventos em diferentes áreas: da cultura, desporto, lazer e educação”.
A exposição de obras “em diálogo”, dos artistas plásticos Pedro Calapez e Rui Sanches, é inaugurada este sábado, dia 4, em dois espaços distintos da cidade.
Também hoje, no Museu de Arte Contemporânea de Elvas, vai ser inaugurada “uma exposição que retrata a área da fotografia, na coleção António Cachola. Aliás, o ano de 2023 vai ser dedicado à fotografia na coleção. A primeira inicia hoje e vai até meio de junho e a 30 de junho começa a segunda parte. Ambas as exposições vão ter a curadoria de Sérgio Mah, que vai também ser o coordenador editorial do livro que vamos lançar, no dia 30 de junho, sobre estes projetos da fotografia”.
Para Rui Sanchez, “o colecionador António Cachola e a câmara de Elvas têm feito um trabalho muito importante na dinamização do Museu de Arte Contemporânea que, hoje em dia, deve ser uma das melhores coleções privadas de arte portuguesa em Portugal”.