A comédia “Ai a Minha Filha” é apresentada na noite desta sexta-feira, 13 de janeiro, no Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre (CAEP).
Com Carlos Cunha e Erika Mota nos principais papéis, esta peça de teatro, para maiores de 12 anos, retrata a história de um homem na casa dos 50 anos, Jacinto, que é apanhado, em flagrante, pela mulher, a traí-la.
Da autoria de Roberto Pereira e Eva Jesus, este espetáculo, para além de Carlos Cunha e Erika Mota, conta ainda com as participações dos atores Miguel Ribeiro, Lígia Ferreira e Carla Janeiro.
Os bilhetes têm o custo de 12,5 euros.
Sinopse:
“Jacinto é um cinquentão a quem a vida sempre que correu de feição, até ao momento em que a sua mulher o apanhou, em flagrante, a traí-la. Detentor de uma grande lábia e uma libido ainda maior, Jacinto sempre teve as mulheres todas a seus pés. Mas a partir desse dia, tudo mudou…
De um momento para o outro, tudo lhe passou a correr mal: passou de dono de restaurante a empregado de mesa, de abastado a remediado, de chefe de família a pai solteiro, e de mulherengo a encalhado. E este é o maior dos seus males: estar há dois anos sem ter uma mulher.
A viver com a sua filha desde então, Jacinto fará tudo para voltar a viver um (ou mais) grande amor. E, para isso, tentará de tudo. E tudo é mesmo tudo. Até ajuda profissional.
Jacinto está longe é de saber que a raiz de todos os seus problemas dorme debaixo do seu tecto: e é nem mais nem menos do que a sua filha”.
A Audiogest (Associação para a Gestão e Distribuição de Direitos) em parceria com a AHRESP (Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal) lança uma campanha que anula o aumento das tarifas, na renovação para o ano de 2023, a todos os associados da AHRESP que adiram ao licenciamento digital.
Por força da obrigação, legalmente imposta, de licenciamento para todos os estabelecimentos que utilizem música gravada, a AHRESP tem procurado sempre negociar condições mais favoráveis para os seus associados. No âmbito da atual conjuntura económica, com os valores de inflação a atingir máximos históricos, o aumento constante das matérias-primas, sobretudo as alimentares e o aumento brutal dos custos energéticos, entre outras situações, urge criar condições menos onerosas, que possibilitem às empresas o cumprimento das suas obrigações legais.
Com o objetivo de promover a utilização do licenciamento digital junto dos empresários as duas entidades promovem, em conjunto, uma campanha de apoio aos seus associados, em que é anulado o custo da inflação nas tarifas de renovação do licenciamento, para este ano.
Para obter este benefício, os empresários terão de apresentar a situação regularizada com o serviço de licenciamento, aderir à campanha através do preenchimento do formulárioe transferir o seu contrato para o formato digital.
Para a Audiogest a transição para o digital “é uma prioridade e tem como objetivo simplificar e tornar mais rápido o processo de licenciamento para o empresário”. Num novo contexto de dificuldades motivada pela inflação, “é importante continuar a apoiar os empresários que contribuem para dar valor à indústria da música, pelo que foi decidido eliminar o custo da inflação a todos os associados da AHRESP que adiram ao licenciamento digital”.
A AHRESP considera que esta é uma medida “importante, numa altura em que as empresas veem os seus custos aumentar diariamente”. Este benefício, exclusivo para os Associados da AHRESP, “é fruto do trabalho que se tem vindo a desenvolver entre as duas entidades”.
O Prémio Europeu para a Juventude Carlos Magno é atribuído, anualmente, pelo Parlamento Europeu e também pela Fundação que dá nome a este prémio, na Alemanha. Carlos Magno é considerado o pai da Europa e impulsionador da união dos países.
O objetivo deste prémio, explica Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, é “valorizar projetos promovidos por jovens, entre os 16 e os 30 anos, que promovam a união e convivência pacífica entre as comunidades, bem como a tolerância e compreensão, nas mais diversas formas de expressão, desde eventos culturais, exposições, entre outros”.
Ana Pereira recorda que o ano passado este prémio foi atribuído a um projeto português, da Idanha-a-Nova, à Orquestra Sem Fronteiras, que nos seus elementos tem jovens portugueses e espanhóis, que reflete o que está na essência deste prémio”.
As candidaturas para o Prémio Europeu Carlos Magno estão abertas até dia 3 de fevereiro, pode consultar toda a informação aqui. O primeiro prémio recebe um valor de 7.500 euros, o segundo lugar, 5 mil euros e o terceiro, 2.500 euros.
O Prémio Europeu Carlos Magno é o tema em destaque esta semana no programa “Espaço Europa”, que pode ouvir no podcast abaixo:
Ao contrário do que acontece em Portugal, a chegada do novo ano, em Espanha, trouxe uma isenção do IVA em alimentos considerados de primeira necessidade, como pão, fruta, leite, queijo, ovos, legumes, batatas e cereais, durante seis meses. Para ajudar a combater a escalada da inflação, o Governo espanhol reduziu ainda de dez para cinco por cento o IVA de produtos como azeite e massa.
A verdade é que, em outubro, quando se discutia o Orçamento do Estado para 2023, em Portugal, a bastonária da Ordem dos Nutricionistas propôs ao parlamento que estes alimentos essenciais deixassem de pagar IVA, com o objetivo de garantir o direito a uma alimentação adequada da população, dando assim uma resposta ao momento de crise energética e de inflação recorde que se vive no país. A medida, contudo, não foi aprovada.
Recordando aquilo que é o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, da Direção-Geral da Saúde, Ana Simões, dietista em Elvas, revela que, no país, de uma forma geral, a população tem “uma nutrição inadequada”, com “um excessivo consumo de hidratos de carbono simples”, o que acaba por resultar, entre outros, em situações de excesso de peso. “Temos de ter em conta que temos uma população extremamente envelhecida e tem que se ter toda a atenção a qualquer erro ou situação alimentar das crianças e jovens”, acrescenta.
Os bens alimentares que, em Espanha, têm agora o valor do IVA reduzido a zero, explica a dietista, são precisamente aqueles que promovem “uma melhor adequação nutricional”. Dessa forma, Ana Simões considera que Portugal devia seguir o exemplo, não tendo dúvidas que, na zona de fronteira, desde Caminha até Vila Real de Santo António, a população, sobretudo a mais envelhecida e aquela que aufere baixos salários, vai passar a comprar estes produtos de primeira necessidade nas superfícies comerciais espanholas.
Segundo a dietista, o Governo devia reduzir o IVA destes produtos “imprescindíveis” na alimentação de qualquer pessoa, quanto mais não fosse para que a população passasse a ter “outra noção” dos alimentos que deve ingerir, diariamente.
Com o IVA atual, em Portugal, segundo a Ordem dos Nutricionistas, uma família, constituída por dois adultos e um adolescente, gasta, com um cabaz de alimentos essenciais, à volta de 126 euros por semana, o que se traduz em quase 550 euros por mês. Com a isenção do IVA, a mesma família teria uma redução semanal no cabaz alimentar de sete euros e uma redução mensal de 31 euros.
Solidária com as famílias campomaiorenses afetadas pelas cheias, a 13 de dezembro, a Casa do Benfica de Campo Maior promoveu, recentemente, uma campanha de angariação de fundos, com vista a ajudar os mais necessitados a recuperaram alguns dos seus bens estragados ou levados pelas águas.
Fazendo valer a sua responsabilidade social, à semelhança do que acontece, todos os anos, pela altura do Natal, explica o presidente da coletividade, Miguel Minas (na imagem), a Casa do Benfica decidiu angariar algum dinheiro para esta causa, com apoio dos seus sócios, mas não só.
“Todos os anos contribuímos, de alguma forma, com algumas instituições ou com algumas famílias em particular, no sentido de as ajudar e colmatar as suas dificuldades nesta época tão querida por todos nós”, começa por lembrar o responsável. Desta vez, e depois de Campo Maior ter sido “engolido” pelas cheias, a direção da coletividade desafiou os sócios, no decorrer do seu jantar de natal, a realizar essa angariação de verbas para ajudar as famílias mais necessitadas, que ficaram sem nada: “ficaram com a casa destruída, sem eletrodomésticos, sem quarto, sem cozinha”.
Muito sensíveis à situação, Miguel Minas revela que os sócios responderam, de imediato, afirmativamente ao repto lançado: “no próprio dia do jantar fizemos logo uma angariação de fundos, através da venda de merchandising, e propusemos uma data, até final do ano, para quem quisesse contribuir com o que entendesse para a nossa conta”.
Com cerca de 1200 euros angariados, a Casa do Benfica criou vouchers, ajudando, dessa forma, “duas ou três famílias” mais carenciadas, e sinalizadas pela Câmara de Campo Maior, com eletrodomésticos. O primeiro voucher, que acabou por ser convertido numa televisão e numa máquina de lavar roupa, foi entregue a 30 de dezembro (ver aqui). “Essa senhora não tinha nem máquina de lavar, nem televisor, para passar o ano natal mais confortável, ou pelo menos, tentar colmatar esse desgosto que ela tinha, porque ficou praticamente sem nada”, revela Miguel Minas.
Uma outra família será agora apoiada, com um segundo voucher. “Vamos tentar perceber e auscultar as necessidades, em termos de eletrodomésticos, dessa família”, para que, até ao próximo dia 20, seja feita a atribuição desse voucher. “Eventualmente, se sobrar algum dinheiro, faremos a entrega de um terceiro voucher”, adianta o presidente da coletividade.
Com esta iniciativa, para além destas famílias, a Casa do Benfica quis também apoiar o comércio local, uma vez que os eletrodomésticos terão de ser todos adquiridos numa loja de Campo Maior.
“Muito orgulhoso” de sócios e não sócios, até porque muita gente que “nada tem a ver com o Benfica” quis contribuir para esta causa, Miguel Minas assegura que a solidariedade do povo campomaiorense voltou a vir à tona.
Feita a atribuição dos vouchers, Miguel Minas pretende divulgar, aos restantes elementos da direção e aos sócios, os valores que foram gastos nesta iniciativa. “Além da nossa responsabilidade social e desta nossa solidariedade, esta direção preza muito a transparência, para que quem colaborou connosco perceber que o dinheiro foi empregue e em que situações é que foi empregue”.