Portalegre reabre Piscina Municipal Coberta dos Assentos

A Piscina Municipal Coberta dos Assentos, em Portalegre, foi reaberta após as obras efetuadas. As obras tiveram início ainda no anterior executivo e concluídas com o atual, tiveram o custo de 1,3 milhões de euros, sendo que “40% desse valor foi pago pelo anterior executivo e 60% pelo atual”, precisa o Município portalegrense.

A Piscina Municipal Coberta dos Assentos foi reaberta no passado dia 22, depois de “extensas obras efetuadas neste equipamento desportivo, que tem sido ao longo dos anos, um dos equipamentos com maior utilização do concelho”, divulga a autarquia.

Esta “extensa requalificação da piscina”, diz a câmara municipal, consistiu na “melhoria da eficiência energética do edifício, incluindo o aproveitamento das águas quentes, a climatização do ambiente, e o melhoramento térmico do edifício”. Foi também feita “a renovação do equipamento de climatização geral, aquecimento central de águas e aquecimento ambiente, substituídos os pisos e o revestimento das paredes, com um novo mosaico cerâmico, e ainda todas as caixilharias e envidraçados”.

Foi ainda “renovada totalmente a zona de balneários e vestiários”, que necessitavam de mais espaço, de uma modernização e funcionalidades mais adequadas, incluindo a criação de um balneário exclusivamente destinado a crianças. Finalmente, foi remodelada a cobertura, com a “remoção de placas de fibrocimento, que continham fibras de amianto”.

A piscina tem o horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 16 às 21 horas; sábado, das 9 às 13 horas; e o domingo é dia de encerramento.

Campo Maior: obra de Rui Rosado Vieira apresentada no CIFA

O auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA) foi palco, na tarde de ontem, 25 de setembro, para a apresentação em Campo Maior do livro “Campo Maior no Centro de um Conflito Internacional nas Primeiras Décadas do Séc. XIX”, do campomaiorense Rui Rosado Vieira.

A obra, baseada em documentação até aqui inédita, destaca o papel preponderante de Campo Maior e dos campomaiorenses nos intensos conflitos militares e sociais que assolaram a Europa e o continente americano, desde a Guerra das Laranjas até à Guerra Civil de 1832-1834, passando pelas Invasões Napoleónicas e os tumultos sociais e políticos provocados na praça de Campo Maior.

A obra foi apresentada no contexto da Recriação Histórica do Cerco a Campo Maior de 1811 e contou com as intervenções do presidente do Município, Luís Rosinha, de Fernando Mão de Ferro, da editora Colibri, do comandante-geral da GNR, tenente-general Rui Manuel Carlos Clero, e do autor, Rui Rosado Vieira.

Para encerrar a apresentação, teve lugar um momento musical pela mão de Paulo Cachinho, com a sua guitarra portuguesa.

Fonte: Município de Campo Maior

Bombeiros de Arronches dão instrução na Academia Sénior

Naquilo que está a ser um início de ano letivo cheio de atividade, a turma da disciplina de Cidadania da Academia Sénior de Arronches recebeu na tarde da passada quinta-feira, dia 22 de setembro, a visita de três elementos da corporação dos Bombeiros Voluntários de Arronches.

Após uma breve nota introdutória, a dinamizadora Sónia Pires passou a palavra a César Machado, Diogo Vieira e Vítor Galego, operacionais da corporação arronchense, que explicaram aos presentes algumas noções básicas a ter em conta na prestação de primeiros socorros a outrem.

A intervenção iniciou-se com a identificação de sintomas, à qual se seguiram as instruções das medidas a adotar posteriormente. Os alunos da Academia Sénior tiveram a oportunidade de colocar em prática os ensinamentos que receberam num manequim próprio para o efeito.

Estudo da Universidade de Évora “Biodiversidade 2030” no “Ambiente em FM”

“Biodiversidade 2030: Nova Agenda para a Conservação em Contexto de Alterações Climáticas“, é o nome do estudo que foi encomendado pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática à Universidade de Évora e coordenado por Miguel Bastos Araújo.

Este estudo, segundo José Janela da Quercus, aborda “um dos mais difíceis desafios da década 2021-2030, que passa por estancar a perda de biodiversidade, num mundo assolado por alterações climáticas, por um contínuo aumento demográfico, e por um crescente consumo per capita de bens e serviços dependentes de capital natural”; procurando também “responder ao desafio de refletir sobre política de biodiversidade em Portugal, no horizonte 2030, ponderando, em particular, aspetos relacionados com os binómios biodiversidade”.

O ambientalista afirma ainda que este é o primeiro estudo em Portugal onde se “mobilizam e integram uma grande quantidade de dados geográficos de biodiversidade, num único exercício de diagnóstico, uma grande quantidade de dados geográficos de biodiversidade em terra, águas interiores e no mar, com vista a gerar cenários que possam suportar o processo de decisão política, proporcionando-se, ainda, uma análise dos padrões e tendências da biodiversidade terrestre e marinha, tendo em conta as mudanças climáticas projetadas para o país”.

“Analisam-se documentos de política pública e procede-se a uma revisão seletiva de legislação. O diagnóstico e reflexão que o acompanhou aponta para os principais pontos fracos que condicionam a capacidade de o país alcançar as metas da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030”.

O Estudo da Universidade de Évora “Biodiversidade 2030” é o tema em destaque esta semana no programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir na emissão às 12.45 horas e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

Recriação histórica dinamizou economia de Campo Maior

O último fim-de-semana, dias 24 e 25 de setembro, foi de recreação histórica em Campo Maior. As invasões francesas de 1811 foram o palco para as inúmeras atividades que decorreram na vila e que contaram com cerca de 200 figurantes.

A presença de todas estas pessoas na vila fez com que a economia do concelho contasse com uma grande dinamização com restaurantes cheios e camas ocupadas.

Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior, considera que “é deste tipo de iniciativas que o concelho precisa, focando-se não só na população mas também em todos os agentes económicos, desde a restauração à hotelaria. Contámos com uma dinâmica diferente no concelho e vem no seguimento do que temos feito ao longo do último ano. Se olharmos para a semana passada, tivemos aqui um Festival Internacional de dança, demos uma forma diferente ao Festival Raya e vamos avançar, na próxima semana, com a semana dos idosos e também do desporto. Portanto, acho que nos temos focado bastante nestes dois setores, quer a população quer a vertente económica”.

Para José António Faria e Silva, presidente da Associação Napoleónica Portuguesa, “Campo Maior reúne todas as condições, e mais algumas, para receber estas atividades. Sendo a primeira vez que vim ao Castelo de Campo Maio, fiquei muito bem impressionado”.

A recriação histórica das invasões francesas de 1811 decorreu em Campo Maior numa organização do município local e da Associação Napoleónica Portuguesa.

Projetos de formação artística de Campo Maior com inscrições abertas

O Município de Campo Maior tem abertas as inscrições para o ano letivo 2022/2023 para os projetos de formação artística.

Ao nível da dança, a autarquia volta a promover as modalidades de Ballet Clássico, Dança Contemporânea e Dança Oriental. “Estamos a tentar também reforçar as aulas de sevilhanas”, adianta a vereadora São Silveirinha, apelando às pessoas para que se inscrevam: “associem-se a estas iniciativas, que são muito importantes, nem que seja para desanuviar, ao longo da semana, porque estamos sempre tão cheios de trabalho, que acabamos por não ter tempo para nós próprios”.

Os interessados podem ainda fazer a sua inscrição para as aulas de Teatro, para integrar o projeto EntrePalcos. As inscrições podem ser feitas no Centro Cultural de Campo Maior ou através de um formulário online, disponível aqui.