Ano letivo 2022/2023 tem início a 16 de setembro

O calendário escolar para o ano letivo 2022/2023, já foi divulgado, sendo que as aulas têm início a 16 de setembro.

O primeiro período letivo decorre assim entre 16 de setembro e 16 de dezembro.

O segundo período decorre entre 3 de janeiro e 31 de março.

Já o terceiro período tem início a 17 de abril e termina a 7 de junho de 2023 para 9º, 11º e 12º anos de escolaridade, já a 14 de junho termina para 5º, 6º, 7º, 8º e 10º anos de escolaridade; e a 30 de junho termina para o pré-Escolar e1º ciclo do ensino básico) Cursos Profissionais e EFA de acordo com o cumprimento do respetivo volume de formação.

 

Ambiente em FM: caça à rola-brava suspensa até 2024

A caça à rola-brava está proibida, em Portugal, até 2024. A medida de suspensão da caça e, consequentemente, de proteção temporária desta espécie, tinha sido já adotada na época venatória anterior, tendo sido prolongada por mais duas.

Na edição desta semana do “Ambiente em FM”, José Janela, da Quercus, revela qual a importância de se proteger esta espécie, muito abundante, noutros tempos, em Portugal: “ao protegermos essa espécie, em Portugal, estamos a proteger os ecossistemas dessa espécie não só em Portugal, como noutras regiões da Europa e também em África. Esta espécie liga e faz parte dos ecossistemas dos dois continentes”.

A rola-brava (Streptopelia turtur) é uma espécie protegida no âmbito da Diretiva Aves (Diretiva 2009/147/CE) e considerada ameaçada pela União Internacional de Conservação da Natureza (UICN). “É uma espécie migradora – todos os anos estas aves atravessam duas vezes o deserto do Saara nas suas viagens entre a Europa e África. Outrora extremamente abundante em Portugal, a rola-brava apresenta no país e na Europa em geral uma tendência fortemente regressiva desde há várias décadas”, adianta José Janela.

Na época venatória de 2021-2022, Portugal, “num esforço conjunto com França e Espanha, proibiu temporariamente a caça da rola-brava”, medida que se prolonga agora para as épocas venatórias 2022-2023 e 2023-2024. Estudos demonstram que “a caça praticada durante a sua migração em países como França, Espanha e Portugal é insustentável, apesar de alguma redução recente da pressão da caça. A retirada da rola-brava da lista de espécies que se podem caçar para as duas próximas épocas venatórias mostra bom senso e articulação nas estratégias definidas por diferentes Estados Membros e setores. Mas não é suficiente”, assegura.

O Memorando de Entendimento para a Conservação e Recuperação da Rola-brava, que juntou Organizações Não Governamentais de Ambiente, como a Quercus, e Organizações do Setor da Caça, em estreita articulação com o ICNF, assinado em 2019, “foi o primeiro passo da jornada para contrariar o declínio das populações da espécie”.

Satisfeita com esta medida de suspensão da caça à rola-brava, a Quercus “congratula o ICNF e o Secretário de Estado da Natureza e das Florestas pela decisão tomada e apela aos Ministérios do Ambiente e da Agricultura para colaborarem na implementação de medidas efetivas de conservação e de gestão no terreno. Se é verdade que a exploração cinegética exerce pressão sobre as populações de rola-brava, não é certamente a única causa do seu declínio, que está também associado à diminuição e perda de qualidade do habitat, quer de alimentação quer de nidificação”.

Assim, para se alcançar o tão desejado objetivo de recuperação da rola-brava, a Quercus “apela a que o Ministério do Ambiente e o Ministério da Agricultura desenvolvam uma estratégia articulada para a promoção de uma gestão sustentável do habitat. Desenhando medidas concretas e ajustadas e disponibilizando instrumentos, incluindo financeiros, para a sua aplicação no terreno”, diz ainda José Janela.

APLEC 2022: Praça cheia com “encargos reduzidos”

Bailes de bastões, folclore, degustação de caracóis e espetáculos de fogo foram algumas das iniciativas desenvolvidas nos últimos dias, em Elvas, no decorrer do festival internacional APLEC.

A língua espanhola e a cultura catalã ecoaram pelo centro histórico e de acordo com Ivan Besora, presidente da Adifolk, “a receção por parte dos elvenses foi muito boa. Encerramos com um balanço muito positivo e é muito importante que o país que nos recebe, neste caso Portugal, desfrute na nossa cultura e das nossas tradições”.

Quanto ao local da próxima edição deste festival, o anúncio será feito “em Novembro, no decorrer da gala da cultura da região da Catalunha”.

Rondão Almeida, presidente da câmara de Elvas, só lamenta que “a cidade não possa receber um evento deste género todos os anos. Eu acho que este é um evento que nunca esperaríamos ter na nossa cidade. Tivemos aqui uma representação da Catalunha em várias vertentes da cultura e ter a Praça da República completamente cheia é muito bom”.

O presidente explica que “os únicos custos que a autarquia elvense teve foram com o aluguer do palco e um jantar servido no final do evento. Muitos podem achar que foi muito dispendioso mas este evento é uma aposta feita pelo poder central da Catalunha para promover a sua região”.

O APLEC Internacional consiste num festival que tem por objetivo promover, divulgar e dar a conhecer a cultura popular catalã pelo mundo. Danças catalãs, desfiles com cabeçudos, torres humanas, fogo de artificio, dragões e todo um imaginário que encheram o centro histórico de Elvas nos últimos três dias.

Adega Mayor de portas abertas até 18 de setembro para a Vindima Mayor

É tempo de vindima e a Adega Mayor volta a abrir portas para acolher todos aqueles que querem conhecer, de perto, como nascem e se transformam os vinhos.

Até 18 de setembro, a Adega Mayor conta com dois programas de enoturismo. Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor explica que um desses programas prevê  “um percurso pela vinha, com explicação técnica, onde os visitantes podem experienciar a vindima, seguindo-se uma visita pela Adega, segue-se a experiência de vinificação, e como é feito o vinho, terminando e um almoço na Herdade dos Adaens”.

A segunda experiência prevê, em vez do almoço na Herdade dos Adaens, um piquenique nas vinhas, que acaba por ser “uma experiência bem simpática, envolta na natureza e bastante relaxante”.

A CEO da Adega Mayor garante que este é já “um programa de sucesso e muito apreciado por todos”, que prevê mostrar todo o universo dos vinhos, em família ou entre amigos”.

Para Rita Nabeiro estas “são ótimas sugestões para passar um fim de semana ou uma boa manhã, de uma forma muito agradável e, certamente que cria boas memórias”.

Adega Mayor que está de portas abertas, até 18 de setembro para a Vindima Mayor, que contempla dois programas de enoturismo.

As reservas para a participação nestes programas, que podem ser consultados aqui, devem ser feitas através do e-mail: enoturismo@adegamayor.pt.