PRR financia formação do Politécnico de Portalegre

No âmbito do Consórcio Meridies, enquadrado no Programa Impulso Jovens para as áreas STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemáticas) e Impulso Adultos, o Instituto Politécnico de Portalegre tem disponíveis cerca de 686 mil euros para apoio a estudantes, através de bolsas a distribuir a estudantes de CTeSP e estudantes de microcredenciais.

No âmbito dos CTeSP, o Politécnico de Portalegre apresenta, no referido projeto, os cursos de Design de Som e Produção Musical; Produção 3d; Programação Ágil e Segurança de Sistemas de Informação; Tecnologias de Produção Agropecuária; Design Multimédia e Audiovisuais; e Tecnologias e Produção de Sistemas de Informação. Para esta tipologia de cursos, terá disponível cerca de 550 bolsas que apoiarão os estudantes no pagamento das propinas e 65 bolsas de mérito, para os três melhores estudantes do primeiro ano de cada uma das edições dos referidos CTeSP, assim como para o melhor diplomado e o melhor diplomado feminino, num montante total que ascende a cerca de 494 mil euros. No âmbito das microcredenciais, o Politécnico de Portalegre disponibilizará bolsas de apoio aos estudantes, num montante aproximado de 192 mil euros, equivalente a cerca de 100 euros por ECTS.

O Consórcio Meridies é um consórcio liderado pelo Politécnico de Portalegre e que integra todas as restantes IES da NUTS II Alentejo (Politécnicos de Beja, Setúbal e Santarém e Universidade de Évora), estendendo ainda a sua parceria a mais de uma centena de entidades parceiras, incluindo as diferentes câmaras municipais, comunidades intermunicipais e associações empresariais da Região Alentejo assim como uma multiplicidade de empresas públicas e privadas. Com formações iniciadas já no ano letivo de 2021/2022, este consórcio, criado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tem um financiamento global de 7.463.000 euros.

Monforte dá primeiros passos para criação de Centro Tecnológico de Construção Sustentável

O primeiro passo para a implementação daquele que será o futuro Centro Tecnológico de Técnicas de Construção Sustentável em Monforte foi hoje, 20 de junho, dado, com a assinatura de vários protocolos entre o Município e os seus diferentes parceiros neste projeto.

Com a preocupação de inverter o papel da construção enquanto “o maior responsável pela carbonização do ambiente”, este projeto, revela o presidente da Câmara, Gonçalo Lagem, ainda numa fase embrionária, está a ser preparado para que, assim que possível, seja candidatado a fundos comunitários. “Tivemos a informação, há bem pouco tempo, que em novembro ou dezembro vão sair os primeiros avisos e todos esses avisos vão ter como chavões conceitos relativos àquilo que aqui estamos a falar, neste centro tecnológico, e estamos preparados e um passo à frente para apresentar uma candidatura”, assegura.

Neste centro, adianta Lagem, quer-se estudar aquilo que, ao nível da construção, “é mais eficiente e energético”, com vista a reduzir a pegada ecológica, através das parcerias agora estabelecidas com o Politécnico de Portalegre, o Fórum Energia e Clima, a Universidade do Porto, o Instituto da Construção e a Direção-Geral do Património e Cultura. Procurar “soluções conscientes da responsabilidade e do que estamos a fazer mal”, até porque “o planeta Terra não aguenta mais”, é o principal objetivo.

O autarca diz ainda acreditar que este projeto poderá fazer “a diferença”, considerando-o “estruturante e estrutural” para Monforte, dado que poderá “ajudar a vencer a desertificação”. Por outro lado, este centro tecnológico promete conduzir ao concelho “know-how, experiência, conhecimento, academia e ciência”. “Foram estas mãos que demos hoje com esta sessão solene”, remata.

Este centro, garante, por sua vez, o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Luís Loures, vai ao encontro de vários projetos de investigação que têm vindo a ser desenvolvidos naquela instituição de ensino superior, como é o caso do projeto Guardiões, dedicado ao combate às alterações climáticas no Alentejo. “O politécnico está muito comprometido com as questões da sustentabilidade, da transição energética e da descarbonização e este projeto integra essas preocupações”, assegura.

Com um conjunto de “competências significativas” nesta área, Luís Loures não tem dúvidas que o Politécnico tem tudo para ser um “player ativo” neste projeto, “com pessoas ligadas à construção tradicional, à engenharia civil, à transição energética e às alterações climáticas”.

Para além de importante, este projeto em Monforte, assegura o presidente do Fórum Energia e Clima, Ricardo Campos, “é um exemplo e uma solução para a crise climática”. Os edifícios, adianta, “são responsáveis no mundo por 20% dos gases com efeito de estufa e por consumirem 30% do total de energia que produzimos”. Passar-se a construir edifícios de forma mais sustentável “é uma urgência”, uma vez que se conseguirá reduzir a retenção de radiação infravermelha, fazendo com que as temperaturas do planeta baixem. Ricardo Campos garante ainda que este centro será “marcante”, dado que possibilitará gerar soluções ao nível da economia circular, entre outros, com a introdução de materiais reciclados na construção.

Transferir o conhecimento das universidades para a sociedade, garante o professor de arquitetura na Universidade do Porto, Bruno Marques, é a base deste futuro centro, levando até Monforte investigadores e proporcionando formação aos estudantes que queiram seguir estas áreas. Com este centro será depois possível estabelecer outras parcerias e possibilitar “um trabalho de cooperação” com outras autarquias e empresas da região, na reabilitação e na construção de edifícios. Já o presidente do Instituto da Construção, Humberto Varum, descreve o projeto como “ambicioso e muito promissor”, que poderá vir a ajudar a desenvolver a sociedade local e regional.

O projeto do Centro Tecnológico de Técnicas de Construção Sustentável, de Monforte, conta com o apoio da CCDR Alentejo.

Arquitetura ecológica para refugiados na guerra da Ucrânia no “Ambiente em FM”

A invasão russa da Ucrânia provocou mortes e destruição e também provocou uma grande onda de refugiados. Vários estúdios de arquitetura e associações mobilizaram-se e desenharam modelos modulares de casas para os refugiados e também para habitação temporária, necessária durante a reconstrução das cidades.

A preocupação principal é dar dignidade aos refugiados. Para tal, um estúdio de arquitetura ucraniano, o Balbek Bureau desenhou casas modulares tendo como base a madeira, que é um material ecológico.

Pelo menos 75% dos materiais de construção podem ser reutilizados noutros locais depois de desmontados e têm uma duração entre 15 a 20 anos.

A arquitetura para refugiados da guerra na Ucrânia é o tema em destaque esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela da Quercus, para ouvir na emissão às 12.45 horas e às 16.30 horas, ou no podcast abaixo:

Depois de três dias do 11º Mundialito de Futebol: “balanço é obviamente positivo”

Foram 2600 os atletas, de 170 equipas, que disputaram entre sexta-feira e ontem, domingo, 19 de junho, 400 jogos, naquela que foi a 11ª edição do Mundialito de Futebol, que decorreu nos campos da modalidade do concelho de Elvas e de Badajoz.

Depois destes três dias a promover a modalidade desportiva, o vereador na Câmara de Elvas, Hermenegildo Rodrigues revela que o balanço é positivo, por ver a dinâmica e o convívio que esta iniciativa criou na cidade e, nas freguesias rurais onde decorreram os jogos. “Ter 12 a 15 mil visitantes, ver esta dinâmica de vai e vem, porque os jogadores terminam o jogo num estádio e vão para outro, e a fila de carros, denota o convívio e o frenesim da deslocação e de visitar aquilo que nós temos, por isso o balanço tem que ser obviamente positivo”.

O vereador admite ainda que, “houve coisas que correram menos bem, mas agora temos que nos sentar com a organização do evento e apontar o que correu menos bem, para que no próximo ano, se assim o entenderem, não voltarem a acontecer os mesmos erros”.

Hermenegildo Rodrigues destaca o trabalho de todos aqueles que se dedicaram a este Mundialito. “Tenho que agradecer a todos aqueles que se evolveram, nomeadamente os trabalhadores do município da área desportiva e a turma de desporto, da Escola Secundária, que foram de uma dedicação e de um querer, para colocar Elvas, no maior nível organizativo possível e, é isso que nós queremos, é em conjunto fazer muito e fazer melhor”.

Por fim, o vereador no município de Elvas, reconhece ainda o trabalho de organização da ASDEFUBA (Associação Deportiva Funcionarios de Badajoz), que a seu ver, “é uma organização que dá muito trabalho, apesar de alguns erros, será bom que todos reconheçamos o trabalho de excelência, porque não é fácil receber tanta gente, organizar tantos jogos, sem haver alguns contratempos”.

A 11ª edição do Mundialito de Futebol terminou ontem depois de três dias, a promover esta modalidade desportiva.

Festas em honra de São Joãozinho arrancam esta segunda-feira em Campo Maior

As Festas em honra de São Joãozinho têm início esta segunda-feira, dia 20, em Campo Maior com uma Eucaristia, prolongando-se até sexta-feira, dia 24.

Estas celebrações revestem-se de grande importância para os campomaiorenses, que têm uma grande devoção a São João Batista. “Sendo São João Batista o padroeiro de Campo Maior e tendo os campomaiorenses uma grande devoção a este santo e uma grande ligação à Ermida de São João Joãozinho”, a comissão organizadora, revela a vereadora no município de Campo Maior, São Silveirinha, programou para hoje, na Ermida, uma Eucaristia, às 21 horas, para amanhã a missa decorre à mesma hora, assim como na quarta-feira, sendo no dia 22, haverá a presença de crianças, nesta Eucaristia.

Já na quinta-feira, dia 23, há a tradicional venda de fogaças, às 21 horas, depois da procissão que está marcada para as 20 horas, e precede a Eucaristia às 19 horas.

As Festas em honra de São Joãozinho encerram na sexta-feira, dia 24, com a missa às 19 horas e pelas 20 horas, a procissão em honra de São João Batista.