Até amanhã, domingo, 12 de junho, os pavilhões da IFEBA, em Badajoz, dão lugar a picadeiros, onde o cavalo, sobretudo, é o principal protagonista da 13ª edição da Ecuextre, que decorre desde quinta-feira.

A feira, que tem por base e como momentos altos os concursos hípicos, dá também espaço para que alguns comerciantes, relacionados com o setor, possam fazer negócio. Entre os poucos portugueses presentes, encontra-se Inês Baptista, que se tem dedicado, ao longo dos anos, ao desenho e à pintura de animais em porcelana. “Dediquei-me à porcelana para poder ter os animais à mesa”, começa por contar.

Natural de Évora, Inês tem, neste negócio, o “Atelier O2”, a ajuda do filho, assegurando que marca presença na Ecuextre há já vários anos, exceção feita, aos últimos dois, devido à pandemia. Mais que vender, Inês Batista garante que participa nesta feira para divulgar o seu trabalho. Caso surja quem queira comprar alguma peça, também está disponível para fazer negócio. “É uma feira onde eu tenho o hábito de vir, porque me entendo muito bem aqui no país irmão”, diz ainda.

Luís Coelho, de nome artístico Bunny Wonders, acaba de se lançar no mundo da música, mais propriamente no rap.

Enfermeiro de profissão, este jovem elvense tem já dois temas editados e disponíveis em todas as plataformas digitais: “Fado” foi o primeiro e “Paz” o segundo.

Em entrevista, o artista revela como nasce este gosto pela música, lembrando que, por vergonha, nunca antes teve coragem de lançar as suas músicas. “A música surgiu na minha vida já há bastante tempo, não com o propósito de a fazer, mas mais com o propósito de partilhar com os meus amigos alguma coisa”, começa por contar.

Com o preconceito, relativamente ao que pudessem pensar do seu trabalho, e a vergonha postos de lado, decidiu arriscar e passar a acreditar mais em si, escrevendo estes dois primeiros temas.

Descrevendo a sua música como um “rap mais melódico”, Luís Coelho tem em artistas como Profjam e Kanye West algumas das suas inspirações nesta área, por mais que confesse gostar de ouvir todo o tipo de música. “No geral, gosto de música”, garante.

Luís é o autor das suas letras, tendo produtores a trabalhar consigo para chegar ao produto final. “O que eu faço é a parte lírica toda, o flow em si e a interpretação do som”, adianta.

Questionado sobre em que lugar fica a enfermagem, quando o sonho da música começa a ganhar forma, Luís não hesita na resposta: “não fica, de modo algum”. “A música sempre foi aquilo que eu queria”, remata.