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Festival de Caminhadas TransAlentejo reuniu cerca de 20 pessoas em Campo Maior

Foram cerca de 20 os participantes na caminhada que decorreu esta manhã de sábado, 6 de novembro, em Campo Maior, inserida no 1º Festival de Caminhadas TransAlentejo que está decorrer durante este mês, pela região, promovido pela Entidade Regional de Turismo.

O percurso urbano, de cerca de 7,5 quilómetros incidiu sobretudo, pela fortificação abaluartada da vila, dando a conhecer aos participantes as defesas de Campo Maior. Para a vereadora no município, São Silveirinha, esta iniciativa “reveste-se de grande importância, porque é o primeiro festival de caminhadas, no qual nós também estamos inseridos, e o percursos foi desenhado pelo município, com o apoio do GEDA, e pretende “para dar a conhecer alguns pontos da fortificação, que sofreu uma grande obra, que muitas pessoas, enquanto campomaiorenses ainda não tiveram oportunidade de conhecer, pelo que é por aí a nossa aposta”.

A iniciativa conta com o apoio do Grupo de Ecologia e Desportos de Aventura de Camp Maior, o GEDA e Paulo Carrilho, vice-presidente do grupo adianta que “é interessente haver uma dinâmica, em termos turísticos, na marcação e divulgação dos percursos pedestres, na vila”. Este é um percurso “que ainda não foi inaugurado, porque surgiu em plena pandemia”, e que se baseia nas fortificações de Campo Maior, sendo interessante porque, apesar de ainda não ter sido inaugurado já tem alguma dinâmica”. Paulo Carrilho considera que é relevante “dar a conhecer alguns locais emblemáticos da vila, com estes percursos, às pessoas da própria terra”.

O grupo de trail da vila, Campo Maior trail runners também se associou a esta iniciativa, e Carlos Pepê, membro do grupo, demonstra-se satisfeito por haver “mais um percurso marcado na vila, desta vez pela fortificação, o que é excelente e acrescenta valor patrimonial e desportivo”. “A criação de percursos pedestres marcados dá autonomia aos praticantes que é muito importante para auto descobrirem o património e de quem vem de fora através dos painéis e informação online, e aqui estão reunidas todas as condições, pelo que o trabalho conjunto dá frutos e resolver lacunas que o território tem”, adianta ainda Carlos Pepê.

A nossa reportagem falou também com alguns participantes nesta caminhadas, para perceber porque se associaram à mesma. No caso de Maria do Céu Barros é campomaiorense juntou-se à iniciativa para conhecer “a fortificação, que ainda não conhecia” e prefere fazer a caminhada “com alguém que faça explicações “em relação ao que vai visitar. Maria do Céu foi acompanhada pelo seu marido, Domingos Barros, que se inscreveu na caminhada pelo mesmo motivo, e aproveita para tirar fotografias, “de forma a comparar com algumas antigas da fortificação , com o estado degradado da fortificação, e agora com esta recuperação fantástica”.

Cristina Sabino, membro do Campo Maior trail runners é amante deste tipo de iniciativas e já conhece o percurso, mas considera interessante “para quem ainda não conhece”.

Campo Maior que acolheu hoje uma caminhada inserida no Festival de Caminhadas da TransAlentejo, percorrendo a fortificação da vila.

Já amanhã o percurso das Linhas de Elvas integra este festival, num trajeto que tem início no Forte da Graça, terminando no Forte de Santa Luzia. Os participantes terão depois oportunidade de, numa visita guiada, conhecer o Forte da Graça. O regresso a este monumento, depois da caminhada, é feito de autocarro.

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