Concurso de fotografia pretende “tornar a matemática visível”

A segunda edição do concurso “Fotografar a Matemática” já está a decorrer, numa organização dos docentes de Matemática e Educação Visual, em colaboração com as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escola n.º 3 de Elvas.

Teresa Guerreiro, professora bibliotecária no Agrupamento de Escolas de Elvas, refere que “o objetivo deste concurso é tornar a matemática visível e mostrar que está presente no dia-a-dia de cada um. Ao contrário daquilo que nós pensamos, a matemática está presente em tudo, desde a construção arquitetónica à música”.

O concurso divide-se em quatro categorias, desde os alunos do primeiro ciclo aos adultos, sendo que há alguns critérios de participação a ter em conta: “a fotografia tem que ter uma legenda que contenha o conceito fotográfico que se pretendeu fotografar, a indicação do local onde foi retirada e a identificação e idade do fotógrafo que a submete a concurso”.

A data limite para apresentação de fotografias a concurso é 1 de dezembro.

Baja Portalegre condiciona trânsito na capital de distrito

A 35ª edição da “Baja Portalegre 500” decorre entre esta quinta-feira, dia 28 e sábado, 30 de outubro, estando previsto que, para além das mais de quatro centenas de pilotos inscritos e respetivas equipas de apoio, staff pertencente à organização da prova e entidades convidadas, se desloquem à cidade de Portalegre para assistir à cerimónia de partida, que terá lugar amanhã, a partir das 19 horas, alguns milhares de pessoas.

Nesse sentido, o Comando Distrital de Portalegre da PSP apela a todos os participantes e ao público em geral que cumpram não só as normas, orientações e recomendações da Direção Geral de Saúde, como também das forças de segurança e agentes de Proteção Civil.

“Em concreto, deverá ser dado cumprimento à proibição de estacionamento e ao condicionamento da circulação rodoviária na cidade de Portalegre”, entre as 8 horas do dia 27 e as 4 horas do dia 29 de outubro, nas seguintes artérias: Avenida da Liberdade, lado ocidental (entre a Rotunda do Rossio e a Avenida Movimentos das Forças Armadas / traseiras dos CTT); e Rua Alexandre Herculano, em toda a sua extensão (entre a Rotunda do Navio e a Avenida da Liberdade).

Como alternativa, a PSP recomenda que o acesso à cidade de Portalegre se faça pelas suas entradas norte e oeste, isto é, pela Rotunda do Areeiro/Avenida do Bonfim e pela EN 18/Avenida do Brasil, respetivamente.

Euromilhões com jackpot de 54 milhões na sexta-feira

Nenhum apostador acertou na chave vencedora do sorteio do Euromilhões de ontem, 26 de outubro, pelo que, na sexta-feira, estará em jogo um jackpot de 54 milhões de euros.

O segundo prémio, de 181 mil euros, saiu a três jogadores no estrangeiro, enquanto o terceiro, de 21 mil euros, contempla um total de seis apostadores, um deles em Portugal.

O quarto prémio, no valor de 1.700 euros, saiu 23 jogadores, todos eles no estrangeiro.

A chave vencedora do sorteio de ontem é composta pelos números 12, 15, 20, 42 e 44 e as estrelas 1 e 2.

Fátima Lopes apresenta novo livro em Portalegre

Fátima Lopes, a conhecida apresentadora de televisão, estará em Portalegre, no próximo sábado, dia 30 de outubro, pelas 16 horas, para uma sessão de lançamento do seu novo livro “Encontrei o Amor onde menos esperava”, no Auditório do Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino.

A história tem como destino o Alentejo, que tão bem conhecemos. A protagonista é Sofia, de 49 anos, com uma vida centrada no sucesso profissional, sem filhos e com uma série de relações falhadas e dolorosas na bagagem. A perda da avó e da mãe foram o gatilho que a levou a repensar a sua vida e a colocar tudo em perspetiva.

A sessão de abertura estará a cargo da presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Carvalho, e do presidente da Entidade de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Vítor Fernandez da Silva.

A Escola de Artes do Norte Alentejano marcará presença com os momentos musicais, da responsabilidade dos professores Bruno Ferreira (Oboé) e Duarte Graça (Acordeão) e de João Bicho (finalista do Curso Secundário de Violino). Os Sabores de Santa Clara associam-se à iniciativa, com uma prova dos seus produtos artesanais, exclusivos e repletos de histórias.

A entrada é livre, embora sujeita à lotação da sala. O uso de máscara é obrigatório, de acordo com as recomendações da DGS.

Número de casos Covid ativos em Elvas baixa para seis

Elvas regista esta terça-feira, 26 de outubro, mais duas recuperações de Covid-19.

Sem novos casos positivos identificados, nas últimas 24 horas, há agora seis casos ativos no concelho.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 1.769 casos, 1.734 altas e 29 óbitos.

Animação no regresso dos Clubes dos Maiores: seniores de Campo Maior visitam Forte da Graça

Cerca de 15 seniores de Campo Maior estiveram na tarde desta terça-feira,  de visita ao Forte da Graça, em Elvas, depois de terem passado a manhã a visitar outros monumentos de Badajoz, como a Alcazaba e a Praça Alta.

Trata-se de uma iniciativa que marca o arranque, depois de praticamente dois anos sem qualquer atividade, dos já famosos Clubes dos Maiores, promovidos pela Câmara de Campo Maior, no centro comunitário da vila.

Mariana Favita, uma das seniores que não quis ficar de fora desta pequena excursão, confessa que as saudades destas iniciativas já apertavam, sendo que, estes dois anos de paragem representam, para si, menos anos de vida. “Nós sentimos muita falta, porque nós íamos para o centro comunitário e fazíamos de tudo: bolos, licores, flores. Tivemos muito tempo paradas e isso foi muito mau para nós”, diz Mariana, garantindo que, agora, está “cheia de força” neste regresso. Confessa que não conhecia, nem o Forte da Graça, nem a Alcazaba, mas que “adorou” visitar estes monumentos históricos.

Também o entusiasmo de Mariana Palmeiro, com esta visita, era notório, garantindo que é com muita alegria e satisfação que vê este tipo de iniciativas serem retomadas. “Estamos alegre, muito divertidas”, começa por dizer, alegando que já sentia muitas saudades da “camaradagem” que se vive entre todos os seniores que frequentam os Clubes dos Maiores.

Já Adília Nanita garante que, no centro comunitário de Campo Maior, acaba por ter sempre “muita companhia”, pelo que já ansiava, há muito, pelas tréguas da pandemia para voltar às atividades e, neste caso, às excursões. Adianta que não conhecia o Forte da Graça, mas que o considera um momento muito bonito.

Mas não só as seniores tinham saudades destas iniciativas. Cristina Pepê, uma das responsáveis pelo centro comunitário de Campo Maior e pelas atividades ali desenvolvidas, revela que é uma satisfação poder voltar a estar junto destas pessoas, já de alguma idade. “Eram quase dois anos que levávamos assim, sem as nossas seniores, e tem sido um dia muito bem passado”, comenta.  Céu Militão, outras das responsáveis pelas atividades dos Clubes dos Maiores, garante que estão reunidas as condições para um arranque, em grande, das atividades, assegurando que também já tinha muitas saudades destes momentos.

Até sexta-feira, mais grupos de seniores irão passar pelo Forte da Graça, bem como por Badajoz, sendo que, para terminar, os utentes dos Clubes dos Maiores, na sexta-feira, terão oportunidade de conhecer o novo Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada de Campo Maior.

Estas visitas, que procuram dar a conhecer a Eurobec, estão inseridas no programa das comemorações do dia do idoso que se assinala este mês, promovido pelo Município de Campo Maior.

Excesso de burocracias impede criação de alojamento para alunos da Universidade de Évora

Mantendo a tendência de crescimento dos últimos anos, a Universidade de Évora preencheu 92% das vagas na primeira fase do concurso nacional de acesso, com a colocação de mais de 1200 novos alunos. Para estes estudantes, contudo, a dificuldade em conseguir alojamento na cidade é uma realidade, situação que há muito já vem sendo verificada pelo estabelecimento de ensino superior alentejano, que tem procurado encontrar soluções.

Segundo a reitora, a própria associação académica, perante a situação, tem manifestado o seu desagrado com a abertura, a cada ano que passa, de mais vagas para os cursos ministrados na universidade, sendo que Ana Costa Freitas não esconde que este é “um problema real”. “Temos cada vez mais alunos na Universidade de Évora, o que é muito bom, mas por outro lado, devíamos ir crescendo cada vez mais, porque faz falta, não só pela Universidade e pelo papel que ela tem, quer no Alentejo, quer na cidade de Évora, é também pelo país, porque um sistema universitário forte é importante para o país no seu conjunto”, comenta.

Em julho de 2018, revela Ana Costa Freitas, a Universidade de Évora procurou concessionar um terreno, junto às piscinas da cidade, para a construção de uma residência que daria resposta a 325 alunos. Contudo, lamenta a reitora, a Câmara Municipal levou muito tempo até aprovar o projeto, sendo que, passados mais de três anos, a licença para a obra ainda não foi emitida. “A empresa (responsável pela obra) só entregou os projetos de especialidades em julho deste ano e agora tem muito tempo para pequenas correções, que a Câmara está sempre a pedir”, adianta. Este, garante, “foi um atraso muito grande”: “tínhamos suposto que, em 2019, se tudo corresse bem, já teríamos mais 325 camas, mas não tínhamos”.

A reitora revela ainda que a Universidade de Évora está desde março à espera para poder fazer pequenas obras na “Messe de Sargentos”, que virá, através de contrato de aluguer à Câmara Municipal, possibilitar mais cerca de 40 camas para estudantes. “Nós é que iríamos suportar os encargos e estamos desde março à espera que alguém, que eu não sei quem é, transite o processo todo para podermos fazer as pequenas obras que são precisas, que não são muitas”, explica, assegurando que “há uma série de burocracias associadas a isto tudo que são um bocado estranhas”. A esperança é que, dentro de um ano, “estes casos sejam desbloqueados”.

A Universidade quis ainda, através de um contrato com a Fundiestamo, empresa instrumental do Grupo Parpública, transformar uma antiga cantina nas Alcaçarias e a antiga Fábrica dos Leões em residências para estudantes, mas o projeto, por não ser rentável, acabou por não passar do papel. “Os silos dos Leões não podiam ser desafetados do edifício, porque a Câmara não autorizou, uma vez que eles não tinham ligação direta à via pública e sem os silos deixava de ser rentável e a Fundiestamo não estava interessada”, explica.

Há agora oportunidade da Universidade de Évora candidatar estes dois edifícios a um concurso do Governo destinado a residências de estudantes. “Penso que teremos algumas hipóteses de ver este assunto resolvido”, diz Ana Costa Freitas, lembrando que a cidade, a crescer, não dá resposta, não só ao alojamento para estudantes, como para muitos investigadores que têm chegado, e que estão para chegar, a Évora.

Ana Costa Freitas espera ainda que as medidas de impulso jovem e adulto e o aviso para as residências possam dar algum fôlego à Universidade de Évora, embora garanta que o Ensino Superior tem sido “muito castigado”, sendo que o financiamento atual está ao nível daquele que era praticado há mais de 25 anos

Com mais de 1.200 novos alunos, o novo ano letivo na Universidade de Évora arrancou com cerca de 80 vagas em camas.

Alentejo regista mais 39 casos Covid nas últimas 24 horas

O Alentejo regista, esta terça-feira, 26 de outubro, mais 39 casos de infeção por Covid-19. Por outro lado, nas últimas 24 horas, não foram reportadas, na região, vítimas mortais associadas à doença.

Desde março do ano passado, no Alentejo, foram registados 40.050 casos positivos de Covid-19 e 1051 mortes.

Mais três mortos e 829 casos Covid em Portugal

Portugal regista esta terça-feira, 26 de outubro, mais 829 casos positivos de Covid-19 e três óbitos associados à doença.

Nas últimas 24 horas, no país, registaram-se mais 1.284 casos de recuperação.

Os internamento voltam a subir, havendo, ao dia de hoje, 301 doentes nos hospitais, mais 11 que ontem, 62 (mais três) nos Cuidados Intensivos.

Desde o início da pandemia, em Portugal, foram reportados 1.086.280 casos de infeção, 18.141 óbitos e 1.037.261 recuperações.

“De Boa Saúde”: será que engolir pastilhas elásticas faz mesmo mal?

Desde crianças que, por norma, ouvimos dizer que engolir pastilhas elásticas faz mal à saúde e que se podem colar às paredes do estômago.

A verdade é que, e segundo explica o médico Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”, sendo um produto sintético, a pastilha não é digerível pelo intestino, sendo, por este órgão, expulso do organismo.

Quando engolida, uma pastilha sobrevive, no organismo, a todos os processos de transformação de alimentos, o que não quer dizer que fique dentro dele. Quando ingerimos algum alimento ou substância impossíveis de digerir, o corpo acaba, naturalmente, por eliminá-lo por via retal.

Todos os ingredientes adoçantes e aromatizantes da pastilha elástica “passam pelo sistema digestivo”, já a pastilha em si não o faz tão facilmente, uma vez que é insolúvel e o organismo não consegue digeri-la normalmente.

Engolir uma pastilha elástica pode ser um perigo apenas em casos raros ou perante a doença de Crohn. Nestas situações, pode originar prisão de ventre, cólicas e dores de barriga.