Com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no limite, multiplicam-se, a cada dia que passa, os relatos de médicos e enfermeiros, desesperados, em todo o país, por não conseguirem dar resposta à quantidade de doentes que, todos os dias, surgem infetados com Covid-19, nos hospitais portugueses.
Há já muitos doentes a serem assistidos em ambulâncias, salas de recobro transformadas em Unidades de Cuidados Intensivos e médicos de diferentes especialidades a ver e a tratar doentes Covid.
E para evitar o aumento, diário, de novos casos de infeção, são precisos alguns cuidados, que todos temos de ter. E alguns são muito simples, como manter o distanciamento, usar sempre a máscara e ter em atenção a etiqueta respiratória e a higienização das mãos, lembra a diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Vera Escoto (na imagem).
“Enquanto não pensarmos que isto é importante, não conseguimos controlar esta pandemia. Se vamos visitar uma pessoa, não deixamos a máscara à entrada de casa, porque a Covid não fica à porta”, lembra a médica.
“Nós (profissionais de saúde) temos de ter uma disciplina enorme e temos de a passar aos outros, fazer com que os outros cumpram, porque nós não aguentamos. O Serviço Nacional de Saúde está no limite”, explica ainda Vera Escoto.
A diretora clínica da ULSNA lembra ainda que os profissionais de saúde são “de carne e osso” e que estão exaustos, perante todo o trabalho que a pandemia tem acarretado, sendo que, para ajudar, a população só tem de ficar em casa, confinada. “Estamos todos – médicos, enfermeiros, auxiliares – como um empenho muito grande, mas temos de ter um respeito enorme, por todos os profissionais de saúde”, assegura. “A Saúde Pública está com um trabalho enorme, para seguir estes doentes todos e os recursos são finitos”, acrescenta.
“O que eu peço é que as pessoas se recolham, que cumpram o que está pedido, porque não custa nada estar confinado, para depois vivermos uma vida fantástica”, apela ainda.
Com o aumento de casos de Covid-19, os hospitais estão mais próximos da rutura. Nas regiões do Alentejo e Lisboa, sobretudo, as camas disponíveis são cada vez menos.


Campo Maior regista este sábado, 30 de janeiro, mais 19 casos de Covid-19 e 21 recuperações.
A pandemia e o confinamento estarão a contribuir para a situação de decréscimo de dádivas de sangue em todo o país, com os hospitais e a Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue a apelarem, mais que nunca, à população: àqueles que já são dadores, mas também àqueles que ainda não o são e têm condições para o ser.
Alter do Chão, sem registar ontem, 29 de janeiro, novos casos de infeção por Covid-19, reportou a recuperação de 11 doentes.
Nisa registou ontem, 29 de janeiro, mais um caso de Covid-19 e um óbito, associado à doença, para além de três recuperações.
Não foram registados, ontem, 29 de janeiro, no Crato, novos casos positivos de Covid-19. Por outro lado, cinco pessoas foram dadas como recuperadas da doença.
O Grupo Campo Maior Trail Runners promove, a partir deste domingo, uma tertúlia sobre desporto. Este tipo de tertúlia irá decorrer semanalmente, aos domingos, via plataforma digital zoom.
O Governo decretou a reposição do controlo de pessoas nas fronteiras terrestres e fluviais, semelhante ao que ocorreu em março de 2020. Esta medida vigora a partir das 00h00 de domingo até ao final do dia 14 de fevereiro.
O Governo determinou uma medida de autoconfinamento dos cidadãos portugueses em território continental, tendo em conta a evolução da situação epidemiológica a nível mundial, o aumento dos casos de infeção por SARS-CoV-2 em Portugal e a deteção de novas estirpes do vírus, que vigora a partir das 00h00 de domingo até ao final do dia 14 de fevereiro.
Ponte de Sor registou ontem, 29 de janeiro, dez novos casos de Covid-19 e mais três óbitos, para além de 11 recuperações.