A exposição Olhares Cruzados foi inaugurada no passado dia 7 de fevereiro, no Museu Municipal de Fotografia João Carpinteiro, em Elvas.
O autor destes trabalhos, António Beijoca, é natural de Lisboa, mas reside em Campo Maior há já 13 anos e é o convidado da edição de hoje do À Conversa Com.
António conta que o gosto pela fotografia começou por brincadeira, na altura o meu pai tinha-me dado uma máquina dessas pequeninas descartáveis, fui começando a fotografar, fui tomando o gosto, fui aprendendo e fui-me rodeando, felizmente, de algumas pessoas com grandes conhecimentos e foram-mos transmitindo e a partir daí tornou-se vício. O autor desta mostra confessa que fotografar a sério, começou talvez há uns 10 ou 15 anos.
O nome desta mostra, Olhares Cruzados, deve-se ao facto de ser uma exposição multitemática, vou abordar os vários ângulos da fotografia. Isto porque a fotografia não é uma ciência exata, e como tal, permite-nos explanar vários tipos de olhar, Beijoca refere ainda que nesta exposição faz uma abordagem do olhar do retrato, da paisagem e também de algumas composições.
No total, estão expostos no Museu da Fotografia, em Elvas, 40 registos, multitemáticos, portanto deverá estar na ordem dos dez por cada temática, e assim tentar também, com cada um deles enquandrados dentro da sua temática, contar uma história e transmitir algumas sensações e emoções a quem as vai ver.
Temos espaço urbano, temos espaço natural, portanto paisagem, e temos uma área que é aquela que eu tenho estado a abordar ultimamente, que é o elemento humano em espaço natural, confessa António.
A exposição Olhares Cruzados está patente no Museu Municipal da Fotografia João Carpinteiro até dia 3 de março, podendo ser visitada dentro do horário de funcionamento do museu.
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