A Estremadura espanhola regista este domingo, 7 de março, 42 casos positivos de Covid-19. Hoje, pelo segundo dia consecutivo, não há mortes, devido a esta doença, a lamentar na região.
Nos hospitais da Extremadura encontram-se agora internadas 47 pessoas, 16 em Unidades de Cuidados Intensivos.
Nas últimas 24 horas, sete doentes foram dados como recuperados da doença, num total de 68.104 altas.
Vítimas de Covid-19, na Extremadura, morreram 1.709 pessoas.
Portugal regista este domingo, 7 de março, 682 novos casos positivos de Covid-19 e mais 28 (+0,2%) óbitos associados à doença, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Dos 682 novos infetados das últimas 24 horas, salienta-se que o Norte tem mais que Lisboa e Vale do Tejo (LVT): 207 (30%) no Norte e 180 (26%) em LVT. A Madeira tem 133 novos casos, 20% do total nacional. Os 28 óbitos são 13 moradores em LVT, seis no Norte, seis no Centro, dois na Madeira e um no Alentejo.
Nas últimas 24 horas, foram dados como recuperados mais 966 doentes, estando hoje ativos 61.987 casos. O número de casos ativos voltou a baixar: hoje são 61.987, menos 312 que ontem. Ligeira melhoria na situação hospitalar: estão, atualmente, internadas 1414 pessoas (menos duas do que ontem), das quais 354 nos cuidados intensivos (menos nove).
Desde o início da pandemia, no país, já foram reportados 810.094 casos de infeção, 731.567 recuperações e registados 16.540 óbitos.
Nos últimos oito dias, em Portugal, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 718 casos no domingo 28 de fevereiro; 394 casos na segunda-feira 1 de março; 691 casos na terça 2 de março; 979 casos na quarta-feira 3 de março; 830 casos na quinta 4 de março; 949 casos na sexta-feira 5 de março; 1007 casos no sábado 6 de março; e 682 casos no domingo 7 de março.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
A Universidade de Évora (UÉ) apresentou recentemente os projetos da nova Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano (ESDH) e do Centro Académico Clínico, que pretendem “impulsionar a saúde no Alentejo”.
Destinada a assegurar o ensino graduado nas áreas científicas ligadas às Ciências da Saúde, com uma forte aposta na saúde pública, saúde da comunidade e saúde da família (com destaque para a enfermagem em saúde da família e a medicina familiar), a ESDH é um projeto que propõe um novo conceito no Ensino Superior em Portugal.
A ESDH, segundo a reitora da UÉ resulta “de um trabalho que estamos a trilhar há muito, mas com sentido de responsabilidade e perseverança pensamos que chegou o momento de apresentar uma abordagem inovadora à formação na área da Saúde em Portugal com foco no Regional”.
O projeto foi estruturado a pensar no reforço da formação numa área-âncora emergente da UÉ: Percursos de vida e bem-estar, partindo da capacidade instalada, quer ao nível da investigação, quer em termos do corpo docente, mas também e sobretudo na resposta emergente às necessidades e especificidades da região onde se insere a UÉ: a população envelhecida, o isolamento e a interioridade. “O objetivo é formar profissionais que contribuam para a humanização dos serviços de saúde” destaca a Reitora da UÉ, Ana Costa Freitas, que pretende com a ESDH “oferecer respostas mais eficazes e eficientes para os principais desafios atuais de saúde pública, prestando especial atenção ao perfil marcante da população desta região”.
Um modelo de formação transdisciplinar que prepare profissionais para intervir na medicina comunitária, pública e generalista, associada à inovação que resultará no desenvolvimento de novas ferramentas de diagnóstico e de novos tratamentos através de uma abordagem multidisciplinar altamente colaborativa, no fundo desenvolvendo um modelo de medicina translacional, contribuindo, futuramente, para o funcionamento interligado, moderno e eficiente do SNS foram alguns dos conceitos deixados pela Comissão Instaladora da ESDH, considerando aqui Constantino Sakellarides, membro da Comissão Científica da Escola e antigo Diretor-Geral da Saúde, que “a Universidade de Évora tem oportunidade de ser pioneira no país através do desenvolvimento de competências académicas convergentes no domínio do bem-estar e desenvolvimento humano”.
Já Manuel Lopes, Professor do Departamento de Enfermagem da UÉ a coordenar a Comissão Instaladora da ESDH, destacou que “a esperança média de vida ultrapassa hoje os oitenta anos no nosso país e como consequência a probabilidade de desenvolvermos doenças crónicas aumenta”, pelo que a ESDH deve adequar a sua oferta a esta realidade e, em adição, “à situação epidemiológica do país” acrescentou.
Durante a sessão foi ainda formalizada a criação do Centro Académico Clínico do Alentejo, numa parceria entre a Administração Regional de Saúde do Alentejo, o Hospital do Espírito Santo de Évora, as Unidades Locais de Saúde do Norte Alentejano, Litoral Alentejano e Baixo Alentejo e as três Instituições de Ensino Superior do Alentejo (UÉ, IPPortalegre e IPBeja) que irá impulsionar a formação e investigação nas áreas da clínica associadas a problemas de co-morbilidade presentes na maioria das pessoas de mais idade, numa ótica transdisciplinar e inovadora.
A Guarda Nacional Republicana (GNR), a partir de amanhã, 8 de março, e até ao dia 14 março, realiza a uma operação de fiscalização intensiva de veículos pesados, orientando as ações para as vias mais críticas à sua responsabilidade e onde se verifique um maior volume de tráfego deste tipo de veículos, de modo a promover a segurança rodoviária e a diminuição do risco de ocorrência de acidentes de viação.
Irão ser empenhadas as subunidades de trânsito dos Comandos Territoriais do Continente e da Unidade Nacional de Trânsito (UNT), na realização de ações coordenadas de fiscalização de veículos pesados. Estas ações visam melhorar a sustentabilidade, a concorrência e as condições de trabalho em transporte rodoviário, através do cumprimento dos regulamentos existentes, com especial incidência nas matérias de manipulação e de Sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR), aumentando a eficácia e a qualidade dos serviços prestados pela Guarda aos utentes das vias.
Nos anos de 2019 e 2020, a GNR registou 11.159 acidentes envolvendo veículos pesados, dos quais resultaram 14 vítimas mortais e 36 feridos graves, entre condutores e passageiros.
Na semana em que os Serviços Europeus de Inspeção de Transportes, membros da Euro Contrôle Route (ECR), irão levar a efeito ações de controlo de veículos pesados, a Guarda junta-se a essa iniciativa para sensibilizar a sociedade, em especial os operadores económicos que se dedicam ao transporte rodoviário de mercadorias, para a importância da adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores profissionais, tendo em vista a promoção da segurança rodoviária e a salvaguarda de vidas humanas.
A Estremadura espanhola viveu ontem, sábado, 6 de março, o primeiro dia sem registos de óbitos provocados pela Covid-19, desde 18 de outubro.
Passaram-se praticamente cinco meses, durante os quais a região enfrentou uma terceira vaga da pandemia, que acabou por superar todos os recordes de contágios, de doentes hospitalizados e de vítimas mortais.
Ao todo, já morreram, na região, devido à Covid-19, 1.709 pessoas, 637 delas já em 2021.
Depois de um registo máximo diário de 31 óbitos, a 27 de janeiro, a mortalidade na Extremadura começou a conhecer um decréscimo, desde a segunda semana de fevereiro.
Os The Black Mamba são os grandes vencedores da 55ª edição do Festival da Canção, com o tema “Love is on my Side”: música que irá representar Portugal no Festival da Eurovisão, em maio, em Roterdão, nos Países Baixos.
A banda, liderada por Tatanka, acaba por, tal como Elisa, que no ano passado ganhou o Festival da Canção – que teve a sua grande final, transmitida a partir do Coliseu de Elvas – vencer o certame musical, sendo segundo, tanto no televoto, como na votação do júri.
Com a segunda melhor votação do público, a banda ficou empatada com Carolina Deslandes, que defendeu o tema “Por um Triz”, de sua autoria. Como em caso de desempate prevalece a votação do público, os The Black Mamba, que receberam mais votos que a cantora pelo televoto, sagraram-se os vencedores desta edição do festival.
Carolina Deslandes venceu a votação do júri nacional (e foi terceira no televoto), enquanto, para o público, seria NEEV, com o tema “Dancing in the Stars”, o representante de Portugal, este ano, na Eurovisão. NEEV, contudo, obteve apenas cinco votos por parte do júri.
Feitas as contas aos votos do júri e do público, The Black Mamba foram primeiros, com os mesmos pontos da segunda classificada: Carolina Deslandes. NEEV foi terceiro; Sara Afonso, com “Contramão”, foi quarta; e Valéria, que apresentou “Na Mais Profunda Saudade”, ficou na quinta posição.
A “Saudade” de Karetus e Romeu Bairos foi sexta classificada, seguida de “Joana do Mar”, de Joana Alegre. “Volte-Face” de Eu.Clides ficou na oitava posição, “Não Vou Ficar” de Pedro Gonçalves na nona e “Dia Lindo”, de Fábia Maia, na décima e última.
De recordar que, no ano passado, devido à pandemia, “Medo de Sentir”, a música interpretada por Elisa e composta por Marta Carvalho, grande vencedora do Festival da Canção 2020, não teve oportunidade de representar o país na Eurovisão, uma vez que o festival não se realizou.
Já este ano, o festival vai mesmo acontecer, ainda que os concorrentes, que representam os 41 países a concurso, vão gravar as atuações nos seus países.
As semifinais daquela que é já a 65.ª edição do festival Eurovisão da Canção estão marcadas para os dias 18 e 20 de maio. A final acontece no dia 22 do mesmo mês.
Em Montemor-o-Novo, numa altura difícil, em que muitos passam por sérias dificuldades, devido à pandemia Covid-19, um grupo de pessoas, e seguindo aquilo que vinha a ser feito em Grândola, decidiu promover também o projeto “Pão Solidário”.
A iniciativa, que nasceu no início do ano passado, por um grupo de três amigos, fazia, inicialmente, chegar pão a idosos mais isolados e sopa a todos os profissionais da linha da frente, revela Vera Brissos, uma das responsáveis por este projeto no concelho de Montemor. “Temos vários grupos a nível do país e um deles tem a sede em Escoural, mas abrange todo o concelho de Montemor-o-Novo”, adianta.
Para ajudar aqueles que enfrentam as sérias consequências desta pandemia e todos os que se encontram confinados, e que não podem sair à rua para fazer compras, um grupo de voluntários procura, junto de instituições, supermercados e da população em geral a doação de bens alimentares e produtos de higiene. “É com isso que ajudamos as famílias”, garante Vera.
Para usufruir desta ajuda, quem precisar, deve entrar em contacto, às sextas-feiras, entre as 17 e as 21 horas, através do 936 466 727. Também quem quiser contribuir, pode ligar para este número e combinar a forma de fazer chegar, aos voluntários, os donativos, sendo que os mesmos podem ser deixados no quartel dos Bombeiros de Montemor-o-Novo.
Questionada sobre as ajudas, até agora conseguidas, Vera diz-se de “coração cheio” por viver numa localidade pertencente ao concelho de Montemor-o-Novo, uma vez que a população tem-se revelado muito solidária, agradecendo a todos aqueles que já colaboraram com esta iniciativa.
Vera revela ainda que, neste projeto, todos os que colaboram são voluntários e que não aceitam donativos em dinheiro, apenas produtos alimentares e de higiene. Se alguém, que viva fora do país, queira contribuir para esta casa, deve contactar um familiar, em Portugal, e fazer a transferência para esse mesmo familiar. A pessoa em questão terá de fazer as compras dos bens alimentares ou de higiene a doar e fazê-los chegar ao “Pão Solidário”.
A Perceptions, uma associação informal sediada em Évora, constituído por jovens, está a desenvolver a campanha “1 Carica por 1 Sorriso- Recolha Solidária”.
Este projeto tem como principal objetivo ajudar o Lourenço, uma criança natural do concelho de Estremoz que, apesar de ter nascido saudável, sofre encefalópatia epilética, uma doença grave que afeta o dia a dia do Lourenço.
Rafael de Matos, presidente da Perceptions, explica que “podem ser entregues tampas, caricas e latas, até uma tonelada, que serão depois trocadas por dinheiro que se destina às terapias a tratamentos que a criança precisa”.
As tampas, caricas e latas podem ser entregues na Rua Fernanda Seno nº20, em Évora.
Esta iniciativa conta com o apoio do Instituto Cultural de Évora e da 100% ADN.