O Agrupamento de Escolas de Campo Maior está a participar na edição deste ano da Maratona de Cartas, da Amnistia Internacional: o maior evento relacionado com os direitos humanos, em que participam sempre milhões de pessoas em todo o mundo.

A iniciativa, que desta feita conta com um concurso, tem como objetivo a assinatura digital de algumas cartas, com vista “à libertação de pessoas que estão presas injustamente”, como explica a professora Vanessa Algarvio.

Este ano, adianta a docente, a Amnistia Internacional promove “esta maratona, de forma virtual, e todos poderão assinar os apelos das seis pessoas, que estão no site. Paralelamente, há um concurso, para levar à adesão de mais alunos nas escolas”, acrescenta.

“O mais importante é defender o que é justo e este ano temos seis pessoas que estão presas injustamente. São jornalistas e defensores da liberdade de expressão e é muito importante defender estes valos junto dos alunos”, alega Vanessa Algarvio.

Até ao dia 31, qualquer pessoa pode aceder ao site da Amnistia Internacional e tomar conhecimento e assinar as petições em defesa de seis defensores de direitos humanos e cujas vidas e liberdade estão em risco.

Ao nível do concurso, o código atribuído ao Agrupamento de Escolas de Campo Maior foi o ZXBN, que deve ser inserido, na altura de assinar as cartas.

O mapa por concelhos da DGS apresentado esta segunda-feira traça um cenário cada vez mais vermelho, com mais concelhos em risco, Agora já são 215,mais 60 que na semana passada. Os dados andam atrasados, a DGS apresentou hoje o período de 5 a 18 de janeiro.

No distrito de Portalegre estão agora acima de 960 casos por 100 mil habitantes: Alter do Chão (4.234); Arronches (1.950); Campo Maior (1854); Castelo de Vide (1.473); Crato (991); Elvas (1880); Fronteira (1.412); Gavião (1073); Marvão (1,098); Monforte (2151); Ponte de Sor (1667) e Nisa (2508). Entre 480 e 960 casos por 100 mil habitantes estão Avis (730); Portalegre (816); Sousel (793).

No distrito de Évora o panorama não é melhor, já que há de acima de 960 casos por 100 mil habitantes estão quase todos os concelhos: Alandroal (1903); Arraiolos (2107); Borba (3652); Estremoz (2491); Évora (1154); Montemor (1595); Mora (1353); Portel (1270); Redondo (1275); Reguengos (1997); Vendas Novas (1555); Viana do Alentejo (2449); Vila Viçosa (1885);

Só Mourão (816) está abaixo de 960 por 100 mil habitantes, mas mesmo assim bastante perto desse limite,

A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) tem vindo, ao longo dos últimos meses, a adotar um conjunto de medidas para responder às necessidades da população no combate à Covid-19.

Recentemente e devido à falta de profissionais de saúde, “os médicos cirurgiões receberam formação para responder ao Covid e assim preencher a falta de médicos de medicina interna”, de acordo com Vera Escoto, diretora clinica da ULSNA.

A médica assume “uma pressão muito grande nos dois hospitais do distrito. o que tem levado a uma reorganização constante dos serviços para assegurar o bem estar dos nossos doentes.

O Alentejo registou, nesta sexta-feira 22 de janeiro, um novo máximo no número de mortes Covid em 24 horas: 19. O total de óbitos, desde o início da pandemia, na região, é de 482.

Os novos casos de infeção, de ontem para hoje, são 491. Desde o início da doença, o território alentejano já registou 20.721 casos de Covid-19.

Nas últimas 24 horas, em Campo Maior, registaram-se 18 novos casos de Covid-19 e 39 recuperações, de acordo com as Autoridades de Saúde.

Há agora 266 casos ativos no concelho, num total de 468 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Campo Maior, já recuperaram 197 pessoas e morreram cinco.

De acordo com as Autoridades de Saúde, nas últimas 24 horas, registaram-se 18 novos casos de Covid-19 no concelho de Campo Maior e 13 recuperações.

Esta quinta-feira, dia 21, 287 dos 450 casos confirmados estão ativos, existindo 158 casos recuperados no concelho.

Já faleceram cinco pessoas em Campo Maior vítimas de coronavírus.

Vários enfermeiros do Hospital de Santa Luzia, em Elvas, depois do Natal, surgiram infetados com Covid-19, uma situação que, de acordo com a diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Vera Escoto (na imagem), já “está a ser revertida”.

Perante a situação, com estes enfermeiros em isolamento e os contactos diretos em isolamento profilático, o serviço de Cirurgia do hospital foi encerrado, juntando-se à área da Ortopedia.

Com isto, os enfermeiros que estavam ao serviço da área dedicada à Covid-19 foram substituídos pelos enfermeiros da Cirurgia. Ao nível da Cirurgia, por esta altura, revela ainda Vera Escoto, estão apenas a ser atendidos os doentes urgentes, sobretudo os oncológicos. Com os enfermeiros em isolamento, acrescenta a diretora clínica, aproveitou-se para fazer melhorias “nas condições ao nível da medicina Covid” que existiam.

Quanto ao Hospital Dr. José Maria, em Portalegre, Vera Escoto revela que foram feitas obras no serviço de Urgência, foi aumentado o internamento e os cirurgiões receberam formação para atender doentes Covid-19, no serviço de Medicina. No hospital da capital de distrito, há cinco camas de Cuidados Intensivos para doentes Covid.

“Toda a ULSNA está empenhada nesta situação e esperemos que, com estas medidas do confinamento, a situação melhore”, assegura. Nesse sentido, adianta ainda Vera Escoto, os profissionais de saúde “já começaram a receber a segunda dose da vacina”, assim como os utentes e funcionários dos lares.

“Houve lares que, entretanto, infetaram; e um doente, que depois de ter sido vacinado, tenha sido infetado, não pode receber a segunda dose da vacina”, esclarece a diretora clínica

A região Alentejo regista hoje, quarta-feira, dia 20, mais 603 casos de Covid-19, num total de 19 592 infetados desde o início da pandemia.

O número de mortes subiu hoje para 447 uma vez que, de acordo com o boletim da Direção Geral de Saúde, morreram mais 16 pessoas na região.

No Centro de Dia e Lar de Nossa Senhora da Graça de Degolados, no concelho de Campo Maior, foram identificados hoje. 20 de janeiro, sete novos casos positivos de Covid-19: dois utentes e cinco funcionários (incluindo uma enfermeira).

A informação é confirmada à Rádio ELVAS pela presidente da direção do lar, Eliseu Pernão, que adianta que, até à data, “ninguém apresenta sintomas”. Os resultados hoje conhecidos dizem respeito à testagem feita, a todos os utentes e funcionários do lar, realizados, através de teste PCR, na passada segunda-feira, dia 18 de janeiro.

A utente que, na passada sexta-feira, dia 15 de janeiro, recorreu às urgências do Hospital de Elvas, continua em internamento hospitalar.

No lar, ao todo, já testaram positivo, para a Covid-19, 27 pessoas: 14 utentes e 13 funcionários.