O Governo espanhol anunciou, esta terça-feira, 9 de fevereiro, que as fronteiras terrestres entre Espanha e Portugal vão continuar fechadas, pelo menos, até dia 1 de março.

O controlo das fronteiras devia estender-se, segundo aquilo que estava inicialmente previsto, até amanhã, 10 de fevereiro, mas face à evolução da pandemia esse prazo foi prolongado.

Segundo o despacho publicado pelo Ministério do Interior, só será permitida a entrada em território espanhol a cidadãos espanhóis,  seus cônjuges e dependentes ou ascendentes que vivam sob os seus cuidados e viajam com os primeiros; residentes em Espanha, mediante comprovação de residência habitual; e alunos que estejam a estudar em Espanha.

Também podem entrar em Espanha residentes de outros países do espaço Schengen que se dirijam à sua residência habitual, devidamente comprovada; cidadãos que visitem Espanha por razões laborais, devidamente comprovadas; cidadãos que por causas de força maior ou por razões humanitárias precisem de visitar Espanha; membros de missões diplomáticas, escritórios consulares ou organismos internacionais localizados na Espanha, bem como cidadãos que estejam em viagens de Estado ou sejam membros das Forças e Órgãos de Segurança e Forças Armadas para o exercício de suas funções.

O diploma agora publicado pelo Executivo espanhol salienta que serão estabelecidos pontos de passagem autorizados na fronteira terrestre e horários para tais deslocações, que serão acordados com as autoridades portuguesas, à semelhança do que já estava em vigor.

Decorre neste momento a obra para instalação do ramal de aumento de potência elétrica e infraestruturas para telecomunicações na zona da Praça Velha, Rua da Costanilha Alta e Baixa e Largo do Barata, em Campo Maior.

Trata-se de uma obra por administração direta, que pretende garantir os melhores serviços na zona, e em particular no novo Centro Interpretativo da Fortificação e o interior do Castelo, segundo o presidente do município, João Muacho. Está a ser feito “um reforço, para que se possa garantir que os novos equipamentos, que a Câmara Municipal está a concluir naquela zona, bem como as casas dos campomaiorenses que ali residem, possam estar asseguradas para o seu bom e pleno funcionamento”, explica.

Estas infraestruturas vão servir toda aquela zona e, em particular o novo Centro Interpretativo da Fortificação e o interior do Castelo.

Tendo em conta o decorrer das obras, o trânsito encontra-se cortado, em toda aquela zona. “Neste momento, o trânsito está totalmente cortado, prevendo-se que, assim que os trabalhos estejam concluídos, que o mesmo possa vir a fluir, de forma normal”, revela ainda o autarca.

Quanto à Rua da Costanilha, explica ainda João Muacho, “com uma inclinação muito acentuada, tem só sentido de trânsito ascendente”. “É esse sentido que vamos manter, até por uma questão de segurança”, diz ainda. O presidente da Câmara prevê ainda que os trabalhos estejam concluídos, no máximo, dentro de três semanas.

Paralelamente, a obra de requalificação da Praça Velha está praticamente finalizada, estando neste momento a decorrer os trabalhos finais e testes.

O Alentejo regista, esta segunda-feira, dia 8, mais 60 casos positivos de Covid-19 e mais 19 óbitos devidos a esta doença.

Na região, já foram identificados 26.999 casos de infeção e reportadas 813 mortes, desde o início da pandemia, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Campo Maior regista esta segunda-feira, 8 de fevereiro, um novo caso de Covid-19 e 20 recuperações.

No concelho há agora 73 casos ativos, num total de 625 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Campo Maior, já morreram nove pessoas e recuperaram 543.

Mais que nunca, as associações humanitárias de bombeiros voluntários do país enfrentam sérias dificuldades financeiras, contando apenas com os subsídios da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, os apoios das autarquias, e com a pouca receita agora gerada pelo transporte de doentes urgentes e não urgentes, que conheceu um acentuado decréscimo desde o início da pandemia.

Os Bombeiros de Campo Maior, como tal, estão recetivos aos donativos da população, sendo que, por esta altura, nem o cobrador das cotas pode se deslocar às residências dos sócios, como revela o presidente da associação humanitária da vila, João Monho. “Todos sabemos que os bombeiros estão a precisar e agora temos um problema que é enorme, as cotas, porque o nosso cobrador não pode sair à rua”, explica.

“Os sócios que quiserem ajudar de alguma maneira ou pagar as cotas, podem vir à secretaria. É sempre bem vinda qualquer ajuda”, diz ainda. João Monho apela ainda à população para que, se puder, ajude os bombeiros com alguns materiais em falta, como equipamentos de proteção individual. “Há sempre muita coisa que se tem de ir comprando, como proteções, porque agora temos de dar prioridade à Covid, e mesmo criar todos as condições de proteção para os bombeiros”, acrescenta.

A secretaria dos Bombeiros está aberta, para pagamento das cotas, das 9 horas às 12.30 e entre as 14 e as 18 horas.

De recordar que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil começou a transferiu, no decorrer do mês passado, a primeira tranche dos três milhões de euros de apoio extraordinário destinado a ajudar os bombeiros, no contexto da pandemia de Covid-19.

O Alentejo regista, este domingo, dia 7, mais 154 (+0,6%) casos positivos de Covid-19 e mais 13 óbitos devidos a esta doença.

Na região, já foram identificados 26.939 casos de infeção e reportadas 794 mortes, desde o início da pandemia, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 254 casos no domingo 31 de janeiro; 409 casos na segunda-feira 1 de fevereiro; 230 casos na terça 2 de fevereiro; 389 casos na quarta-feira 3 de fevereiro; 343 casos na quinta 4 de fevereiro; 186 casos na sexta-feira 5 de fevereiro; 315 casos no sábado 6 de fevereiro; e 154 casos no domingo 7 de fevereiro.

Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.

O concelho de Campo Maior regista hoje, domingo, dia 7, mais uma vítima mortal, num total de nove pessoas que já morreram devido à infeção pelo novo coronavírus.

Nas últimas 24 horas há registo de mais três casos de infeção e 25 recuperações. Há agora 92 casos ativos, em Campo maior, dos 624 confirmados, desde o início da pandemia.

Da doença, já recuperaram 523 pessoas.

O concelho de Campo Maior regista este sábado, dia 6, mais uma vítima mortal por Covid-19, um novo caso de infeção e 38 recuperações.

Há agora 115 casos de infeção dos 621 confirmados, desde o início da pandemia. Da doença já morreram oito pessoas, em Campo Maior e recuperaram 498.

Uma utente do lar de Degolados, que se encontrava positiva para a covid-19, faleceu ontem, sexta-feira, dia 5.

A direção do lar informa que “muito lamenta, o falecimento de uma utente positiva à covid-19, a qual, não obstante se encontrar com alta médica, devido ao período de tempo decorrido, se encontrava hospitalizada há cerca de uma semana”.

Há neste momento, na comunidade residente “um total de nove utentes positivos para a covid-19, dos quais oito mantêm-se no lar e um está internado no hospital”. Também “15 utentes já tiveram alta, e encontram-se estáveis”, mas irão realizar, segundo informa a direção, novos testes PCR, na segunda-feira, dia 8, “para certificação da alta médica e possibilidade de retomarem as rotinas diárias”.

Durante a semana em curso, “apesar da frequente ligação com o médico de família, não contámos com a sua presença na instituição, pelo que, recorremos à urgência do Hospital de Elvas, sempre que houve necessidade de assistência médica a algum dos utentes”, informa a direção, em comunicado.