A semana da Ciência e do Ambiente está a decorrer ao longo desta semana, no Centro Educativo Alice Nabeiro.
Trata-se de uma semana, que apesar da pandemia, sempre se conseguiu desenvolver e conta com diversas atividades ligadas a estas duas temáticas, em colaboração com diversos agentes locais e parceiros do programa Eco-Escolas, do qual o Centro Educativo faz parte.
Ao longo desta semana “é mostrado o trabalho desenvolvido pelos alunos, ao longo do ano, quer no Eco-escolas, quer no Programa Ciência Viva, em conjunto com os vários parceiros, aos quais também é dado algum protagonismo, uma vez que connosco desenvolvem este conjunto de iniciativas”, como explica Carlos Pepê, coordenador pedagógico do centro.
A semana começou com uma exposição fotográfica, que está exposta no coreto do jardim municipal e no Centro Educativo “para sensibilizar a comunidade, para as espécies animais, mais emblemáticas do concelho, numa parceria com o GEDA”.
Outra das iniciativas é fazer circular a maquete “Arca”, pelas várias salas do Centro Educativo que, tal como revela Carlos Pepê, que adianta ainda que se trata de “uma arca construída no âmbito do programa My Machine Portugal, construída com recursos multimédia com apoio do IPP, e que acaba por ser “um grande repositório do trabalho desenvolvido ao longo deste período pandémico, sobre o património local”.
Para além destas questões todos os dias haverá mostras dos trabalhos dos alunos centro educativo de forma online. Ontem teve lugar visita à Horta das Sensações no Estádio Capitão Cesar Correia e visita ao percurso interpretativo do circuito de manutenção do Sporting Clube Campomaiorense, já hoje há uma caminhada pela Herdade dos Adaens.
Semana da Ciência e do Ambiente que decorre até sexta-feira, no Centro Educativo Alice Nabeiro.
Caminhada na Herdade dos ADAENS promovida pelo CEAN esta quinta-feira
Luís Machado: tem sido feito “um ataque constante” ao setor da tauromaquia
O setor da tauromaquia, em Portugal, continua a sofrer as duras consequências da pandemia, sendo que, com o regresso das corridas às praças, já autorizado pelo Governo, há espetáculos a serem cancelados.
Assim aconteceu com as corridas que estavam marcadas para amanhã, dia 10, e sábado, dia 12, em Santarém, no decorrer de mais uma edição da Feira Nacional da Agricultura.
A tauromaquia, garante o cabo dos Forcados Amadores e Académicos de Elvas, Luís Machado (na imagem), tem sido “fortemente atacada”, sendo estas corridas um exemplo disso mesmo, depois de uma delegada de saúde ter proibido os eventos. Naquela que é a maior praça de touros do país, que leva cerca de dez mil pessoas, a corrida de amanhã “tinha uma lotação de 50 por cento”. “Estavam vendidos cinco mil bilhetes, mas à última da hora, um parecer de uma delegada de saúde proibiu e classificou a praça de touros como não sendo um recinto de espetáculos”, revela. “A corrida teve de cancelada, por já não se ter condições de se testar toda a gente”, acrescenta.
Luís Machado diz ainda que, apesar de algumas corridas em cima da mesa, não se sabe quando os forcados de Elvas voltarão às praças, uma vez que tudo muda, de um dia para o outro. “Um dia, a ministra da Cultura diz que a partir de 14 de março, a cultura vai voltar em força e no dia 8 de junho vemos os ataques a serem constantes. Do ponto de vista empresarial, é andar-se às escuras”, garante. Agora, é necessário perceber se “as normas se mantêm” e se os empresários têm vontade de organizar as corridas. “Estamos todos muito assustados e preocupados com o que possa acontecer”, até porque, assegura, “o futuro é duvidoso”.
O cabo lembra ainda a final da Liga dos Campeões, assegurando que, depois de tudo o que se passou no Porto, é “frustrante” perceber aquilo que a tauromaquia tem passado. “Aqueles adeptos e aquela final não trouxeram assim tanta vantagem económica para o país. No dia a seguir, o Reino Unido colocou Portugal na lista amarela e vimos, passados dois dias, a quantidade de ingleses que foram embora. Isto, mais uma vez, demonstra o andar às cegas governamental que vivemos hoje em dia. Essa final está a ter, neste momento, consequências catastróficas”, comenta Luís Machado.
No ano passado, em Santarém, depois das corridas, no decorrer da Feira da Agricultura, recorda ainda Luís Machado, não se registaram prejuízos, nem surgiram daí casos positivos de Covid-19. “Não existiram bares partidos, não existiram prejuízos públicos e privados e, mais uma vez, o setor demonstra que é civilizado”, lembra.
“É um direito, está na Constituição da República Portuguesa. Os espetáculos têm de ser preservados. Isto é um ataque constante a este setor, que há dois anos para cá está a ser fortemente prejudicado. Os toureiros têm de ganhar dinheiro e alimentar cavalos. Os ganadeiros têm de alimentar os touros”, diz ainda o cabo dos forcados de Elvas.
Amanhã, em Santarém, e na sequência do cancelamento das corridas previstas, será levada a cabo, na praça Celestino Graça de Santarém, uma manifestação, que Luís Machado garante que será civilizada, contra a discriminação a este setor. “Temos de encher as ruas e protestar pela liberdade que nos está a ser posta em causa”, remata.
De recordar que também, recentemente, um grupo quase 300 personalidades, entre políticos, jornalistas, escritores e atores, assinou uma carta exigindo o fim da transmissão de touradas na televisão pública. Os signatários exigem uma televisão “pública livre da transmissão de espetáculos que se baseiam na violência contra animais”.
Campo Maior continua sem casos ativos de Covid-19
Campo Maior mantém-se sem casos ativos de Covid-19
SC Campomaiorense certificado como Entidade Formadora pela FPF
O Sporting Clube Campomaiorense foi recentemente classificado como Entidade Formadora, pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
O Campomaiorense recebeu a certificação de entidade formadora três estrelas, num máximo de cinco, pelo facto de não ter futebol sénior, e tendo em conta o número de atletas.
Depois de várias candidaturas esta foi a primeira vez que conseguiram a certificação. Foi com “bastante orgulho e satisfação que a notícia foi recebida”, revela Luís Maia, coordenador da modalidade no clube, “ver o trabalho reconhecido e que a escola de futebol tem esta marca de qualidade, que é a certificação da FPF”.
Este processo de certificação decorreu ao longo de seis meses e Luís Maia explica que “a candidatura envolveu um grande processo, ou seja todo o trabalho realizado com todos os escalões, por exemplo, como são treinados, a envolvência não só no treino, a nível físico, mas também psicológico, a ligação entre o clube, a escola e a clínica de saúde, com os pais; também todas as formações que são feitas”, entre outros.
O principal objetivo do Clube com esta certificação, foi “a Federação reconhecer o trabalho, ao nível de formação, que tem vindo a ser feito no SC Campomaiorense, ao longo dos últimos anos e saber que as coisas que fazemos são bem feitas, adianta Luís Maia. Além disso, “há o beneficio de daqui a alguns anos, nos campeonatos nacionais, só podem participar clubes com certificação da FPF, e a Federação deixou as portas abertas para concursos, por exemplo, para melhoria de instalações”.
É com “muito orgulho” que o Sporting Clube Campomaiorense vê este reconhecimento. Luís Maia enaltece que este sentimento “é de todos, ou seja, das cerca de 40 pessoas envolvidas no clube”.
A formação é um dos apostas do clube, e Luís Maia afirma que sempre tentaram “trazer as melhores metodologias, e antes pesávamos que fazíamos as coisas bem, mas não tínhamos a certeza, e agora temos”.
Emocionado, Luís Maia faz um agradecimento “a todos aqueles que colaboram com o Campomaiorense, aos pais e atletas, que confiam no nosso trabalho, ao longo dos anos, e tornaram possível este reconhecimento”.
Sporting Clube Campomaiorense que foi reconhecido, por parte da Federação Portuguesa de Futebol, como Entidade Formadora três estrelas.
Espanha recua na obrigatoriedade de teste à covid para quem entrar no país
Espanha vai recuar com a obrigatoriedade de apresentação de prova de vacinação ou de recuperação da infeção por covid-19 ou testes, com resultado negativo, a todos os que cruzem as fronteiras terrestres com Portugal.
Segundo fonte diplomática do Diário de Notícias, Espanha admitiu o “erro, que teria um grave impacto na relação política e económica entre os dois países e por isso vai corrigi-lo, depois de intensas conversações diplomáticas durante esta segunda-feira”.
Este “é um assunto muito sensível entre os dois países, que motivou uma forte reação por parte de várias autoridades regionais dos dois lados da fronteira e chegou ao mais alto nível governativo”.
De recordar que ontem (ver aqui) o Consulado Geral de Espanha em Portugal, em comunicado dava conta de que a partir de ontem, segunda-feira, 7 de junho, quem viajasse de Portugal para Espanha por via terrestre teria de apresentar um teste negativo à covid-19, certificado de vacinação ou uma prova de que está recuperado da doença, algo que até agora só era exigido a quem chegasse ao a Espanha, por via marítima ou área.
Segundo o DN este despacho deverá ser corrigido “em breve”.
Espanha exige teste à covid-19 ou certificado de vacinação para entrar
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(Em atualização) A partir desta segunda-feira, 6 de junho, quem viajar de Portugal para Espanha por via terrestre terá de apresentar um teste negativo à covid-19, o certificado de vacinação ou uma prova de que está recuperado da doença, algo que até agora só era exigido a quem chegasse ao Pais vizinho por via marítima ou área.
Campo Maior mantém situação epidemiológica
O concelho Campo Maior não regista esta segunda-feira, dia 7, novos casos de Covid-19, pelo que se mantém sem casos ativos de infeção.
Desde o início da pandemia, Campo Maior registou um total de 654 casos de infeção, dos quais 643 recuperaram. Morreram, vítimas de Covid-19, no concelho, 11 pessoas.
Bombeiros de Campo Maior recrutam novo elemento com carta de pesados
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior está a recrutar um bombeiro para condução de veículos pesados, com o objetivo de integrar a Equipa de Intervenção Permanente da corporação campomaiorense.
Esta equipa existe há dois anos em Campo Maior e funciona com cinco elementos, pelo que como explica João Monho, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Campo Maior, “falta um elemento que esteja apto para conduzir veículos pesados”.
João Monho explica que apresentar candidatura a este concurso é necessário que o bombeiro “esteja no ativo há pelo menos dois anos, tenha carta de pesados, ter entre os 20 e 40 anos e condições para passar nas provas físicas, a marcar pela Direção Nacional dos Bombeiros”.
A candidatura pode ser feita, presencialmente na secretaria dos Bombeiros de Campo Maior e preencher a ficha de inscrição, ou solicitá-la através do seguinte email: secretaria@bvcampomaior.pt
Esta é uma mais-valia “não só para a corporação, mas também para a população”, revela o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Campo Maior, adiantando que” estas equipas serão o futuro das corporações”.
Bombeiros de Campo Maior que se encontram a recrutar um elemento, com carta de pesados, com vista a integrar a Equipa de Intervenção Permanente da corporação campomaiorense. As inscrições estão abertas até dia 15 deste mês.

“Femmes” apresentado no Centro Cultural de Campo Maior
O Centro Cultural de Campo Maior recebeu, na noite ontem, dia 5 de junho, o espetáculo de dança e teatro “Femmes”, uma obra de Maria Lama sobre a realidade do universo feminino.
A peça analisa diferentes estados emocionais, contradições e papéis sociais atribuídos às mulheres a partir de uma estética contemporânea e um vocabulário fresco e próximo.
Através da dança, da música e da palavra, “Femmes” brinca com símbolos e ideias preconcebidas associadas às mulheres: saltos, estética, pureza e maternidade, como realidades sociais impostas ao subconsciente coletivo, para propor ao público uma reflexão sobre a autenticidade das mesmas.



O concelho Campo Maior não regista esta quarta-feira, dia 9, novos casos de Covid-19, pelo que se mantém sem casos ativos de infeção.
O concelho Campo Maior não regista esta terça-feira, dia 8, novos casos de Covid-19, pelo que se mantém sem casos ativos de infeção.




