Em tempos de pandemia, as pessoas com demência, bem como as suas famílias, foram bastante afetadas, uma vez que viram as suas rotinas serem alteradas, bem como o apoio direto que é prestado nas instituições.

No caso da Santa Casa de Campo Maior, e como explica Rosália Guerra, as necessidades destas pessoas agravaram-se, “porque as famílias viveram a situação do confinamento sem a ajuda que tinham em contexto normal”. Com o fecho dos centros de dia e dificuldade de acesso aos domicílios das pessoas, “o número de pedidos de informação, por email ou telefone, aumentou, até por parte de pessoas, fora do concelho de Campo Maior, que tinham familiares em situação de vulnerabilidade, mas principalmente de demências”.

Rosália Guerra afirma, que apesar do trabalho feito pelo Gabinete Alzheimer Maior, da Santa Casa de Campo Maior, nesta questão das demências, sente que há ainda muito a fazer, pelo que têm disponibilizado “os serviços do Centro de Dia para estas pessoas, porque sempre procurámos dar uma resposta para satisfação das necessidades destas pessoas e dos seus cuidadores, bem como uma orientação para a sua estimulação e ocupação diária”:

Agora, com o desconfinamento as visitas domiciliárias já foram retomadas, “estamos a acompanhar os cuidadores em sede de domicílio atendendo às necessidades das pessoas, bem como os seus cuidadores e família”, revela ainda Rosália Guerra.

Gabinete Alzheimer Maior, da Santa Casa da Misericórdia, que viu aumentar, durante a pandemia, o número de pedidos de ajuda, até fora do concelho, no que aos cuidados e necessidades de pessoas com demência diz respeito, por parte das suas famílias.

De acordo com as Autoridades de Saúde, nas últimas 24 horas registaram-se dois novos casos de COVID-19 no concelho de Campo Maior.

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior viu aprovada a candidatura para os cursos de Português Língua de Acolhimento.

Este Projeto insere-se no Programa Operacional Inclusão Social e Emprego e, tal como explica Rosália Guerra, da instituição, tem como objetivo “oferecer uma melhor resposta às necessidades de aprendizagem de língua portuguesa, neste caso para as pessoas migrantes, de forma a promover a sua formação e inclusão”.

Rosália Guerra considera que este projeto deixa a instituição bastante orgulhosa,  principalmente “numa altura de grandes desafios, em termos de migrações e deslocações, para dar resposta à comunidade e a todas as pessoas que a procurem, neste sentido, quer sejam de Campo Maior ou concelhos vizinhos”, pelo que, a seu ver, “é uma excelente aposta”.

O projeto pode assim, ser alargado a concelhos vizinhos, e Rosália Guerra sugere, a quem quiser usufruir do mesmo, que entre em contacto com a Santa Casa de Campo Maior.

Santa Casa de Campo Maior que vê aprovada candidatura para cursos de Língua portuguesa, direcionados a migrantes.

O concelho de Campo Maior regista esta quinta-feira, dia 5 de agosto, um novo caso de infeção por Covid-19, e também mais uma recuperação da doença, pelo que se mantém com nove casos ativos.

Desde o início da pandemia, em Campo Maior foram registados 675 casos de infeção, sendo que 655 já recuperaram da doença e 11 pessoas perderam a vida.

Paulo Ivo Martins Sabino de Almeida, de 40 anos, natural e residente em Campo Maior, é o cabeça de lista pela CDU, à Câmara de Campo Maior, nas eleições de 26 de setembro, e esteve esta tarde de quarta-feira dia 4, entrevista na Rádio Campo Maior.

Paulo Ivo foi membro da assembleia municipal, é membro da direção da Casa do Povo, e atual vereador da oposição, no município. Esta é a segunda vez que o candidato se apresenta a sufrágio.

Para estas eleições, o candidato apresenta-se com “uma equipa renovada, que pela primeira vez integra membros novos que pela primeira vez integram a lista da CDU, e com membros que, pela primeira vez integram listas para as eleições autárquicas, e é com muito orgulho que integramos homens e mulheres, em que 51% são elementos independentes, as listas são compostas 37 homens e 26 mulheres, e 40% dos elementos da lista têm 40 ou menos anos”. O candidato afirma também que para si foi “um orgulho” aceitar o convite para encabeçar a lista em Campo Maior, pela CDU.

Paulo Ivo considera que, “das propostas presentadas pelo PS”, e enquanto vereador da oposição, a CDU “votou muitas favoravelmente e entende que, o calcanhar de Aquiles da gestão do PS, em Campo Maior, foi trabalhar muito para o exterior, para o turismo, e no próximo mandato temos que trabalhar mais para os campomaiorenses, que têm necessidades que algumas conseguem ser suprimidas pelo turismo, outras, nem tanto”.

O candidato apresenta algumas das propostas do partido para o concelho de Campo Maior. Paulo Ivo considera “importante o alargamento das bolsas de estudo do município a estudantes do mestrado não integrado, uma vez que neste momento apenas é atribuído aos alunos de mestrado integrado na licenciatura, o que não faz sentido, porque os outros devem ter os mesmos direitos”.

Outra das propostas de Paulo Ivo é “adaptar o edifício do concelho ou renovação da sede da banda 1º de Dezembro para criação de uma escola de música, em colaboração com a banda, para alargar o número de alunos que estudam música e para haver uma maior oferta cultural no concelho”, e ainda “dinamização da biblioteca e trazer escritores famosos ao concelho, para incentivar a leitura nos jovens campomaiorenses, e continuar a apoiar as associações do concelho”.

Paulo Ivo é o candidato pela CDU à Câmara de Campo Maior, Pedro Reis à Assembleia Municipal, Hugo Milton à Junta de Freguesia da Expectação, Ana Cachapa à freguesia de São João Baptista e na Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados o candidato é Hugo Laço.

Pode ouvir a entrevista completa a Paulo Ivo, aqui:

A região Alentejo regista hoje, quarta-feira, dia 4, mais 138 casos de Covid-19.

Desde o início da pandemia, a região conta com 34 149 infetados e 983 mortes, de acordo com o boletim da Direção Geral de Saúde.

O concelho de Campo Maior não regista esta quarta-feira, dia 4 de agosto, novos casos de infeção por Covid-19, pelo que se mantém com nove casos ativos.

Desde o início da pandemia, em Campo Maior foram registados 674 casos de infeção, sendo que 654 já recuperaram da doença e 11 pessoas perderam a vida.

Foi aprovado o projeto, da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, que se destina a apoiar pessoas em cuidados paliativos, após a candidatura à Fundação BPI La Caixa.

“Vidas Ligadas”, assim se chama o projeto, que pretende “apoiar de forma integrar, a nível psicológico e social, pessoas com mais de 80 anos, com doenças avançadas, ou seja, em fim de vida”, como revela Rosália Guerra, da instituição, e adianta que o mesmo “está inserido numa linha de financiamento a iniciativas inovadoras de intervenção em Cuidados Paliativos”.

Para Rosália Guerra este “é um grande desafio para a instituição, ajudar estas pessoas que necessitam de um apoio integral e personalizado, para a diminuição do seu sofrimento e para a concretização do seu projeto de vida, até ao fim da vida”. O projeto conta com diversos parceiros, “como a ULSNA, com quem foram discutidos os objetivos do projeto e o apoio do município de Campo Maior e as juntas de freguesia, tendo sido ainda ouvidos peritos, nesta área dos cuidados paliativos”.

Foram 74 os projetos apresentados, a nível nacional, tendo sido aceites apenas sete, um deles o da Santa Casa de Campo Maior, o que, como afirma Rosália Guerra, “enche a instituição de orgulho”.

“Vidas Ligadas”, o projeto da Santa Casa de Campo Maior, que foi aprovado recentemente, e pretende ajudar pessoas que se encontram em cuidados paliativos, conta com um financiamento de 25 mil euros para um ano de intervenção.

O concelho de Campo Maior não registou, nas últimas 24 horas, novos casos de infeção por Covid-19, de acordo com as Autoridades de Saúde.

Campo Maior já registou 674 casos de infeção, sendo que 654 já recuperaram, nove estão ativos e 11 pessoas perderam a vida.

O auto de consignação da obra de requalificação da antiga estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI), da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, foi assinado hoje.

O provedor da instituição, Luís Machado, revela que “em causa “está um investimento de cerca de 700 mil euros, faltando depois a parte dos equipamentos, em termos de remodelação de cozinhas, lavandarias, equipamento de quartos, entre outros. Essa parte não está assegurada mas creio que vamos conseguir dentro do novo quadro comunitário”.

Estas obras levaram a que os utentes do Centro de Dia tivessem que passar para o espaço das Piscinas Municipais para que os utentes de lar ocupassem este espaço. Tem sido um esforço muito grande pelos nossos funcionários, tanto na pandemia como nas obras. Fora meses muito difíceis e gostava de deixar um agradecimento público a todos”.

À Câmara Municipal de Campo Maior coube a responsabilidade da comparticipação nacional. João Muacho, presidente da autarquia campomaiorense, mostra-se muito orgulhoso com este investimento. “Que daqui por um ano possamos estar a inaugurar este espaço com toda a dignidade e dedicada àqueles que muito deram a Campo Maior”.

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tem a decorrer a obra de ampliação da atual estrutura residencial para pessoas idosas, sendo que vai agora começar a requalificação da antiga ERPI.