O Jardim das Laranjeiras, em Elvas, volta a ser, entre esta sexta-feira e domingo, de 20 a 22 de junho, palco para uma grande mostra de todo o tipo de expressões artísticas.

O WeekendArt, iniciativa promovida pela Gota d’Arte, está de regresso, para três dias de muita festa, e onde se inclui, logo na noite desta sexta-feira, um arraial dedicado a São João, organizado em colaboração com a Arkus e a Banda 14 de Janeiro.

Dizendo que este é um evento que tem “pernas para andar”, o presidente da Gota d’Arte, Luís Rosário, lembra que o WeekendArt correu “muito bem” nas suas primeiras edições, em 2018 e 2019. “Sempre foi nossa política juntar outras associações e isso vai acontecer, não só com a 14 de Janeiro e com a Arkus. Ao longo de três dias, a génese do evento é juntar, num só local, num fim de semana, o maior número de expressões artísticas”, recorda.

Depois da pandemia e do falecimento de Luís Pires – um dos fundadores da associação –, o evento conheceu um interregno, mas está agora de regresso e para o qual Luís Rosário convida todos a estarem presentes. “Era um evento que o Luís Pires acarinhava muito e nós queremos continuar com ele”, assegura.   

“Estamos a falar desde a música, à dança. Temos a zona da feira dos artistas, onde vai estar desde o barbeiro, ao pintor, ao escultor. Vai ser muito interessante, com pessoas que vêm de fora, pessoas da terra, que simbolizam o que é a diversidade das artes”, revela ainda o responsável.

Quanto à escolha do Jardim das Laranjeiras para a realização do evento, o dirigente explica que se trata de um espaço “muito bonito”, que merece ser dinamizado.

A inauguração do evento está prevista, esta sexta-feira, para as 19h30. A partir das 21 horas, o WeekendArt dará lugar a um arraial de São João, com a animação a ser assegurada pelos Soversion, a Arkus e a Banda 14 de Janeiro.

Cerca de trinta obras do artista plástico campomaiorense Luís Silveirinha estão expostas no espaço.arte, em Campo Maior, através da mostra “Subtil e Clara Luz”, que se encontra patente ao público até ao dia 16 de agosto.

Considerando esta uma exposição que faz uma clara alusão à natureza através de diversas técnicas trazidas para os desenhos e guaches, a vereadora da Câmara Municipal, São Silveirinha, destaca “as técnicas utilizadas para a elaboração destas obras que pretendem levar o público ao âmago da natureza e o que esta nos pode aportar enquanto seres humanos”.

O exercício assumido por Luís Silveirinha para esta exposição alinha-se com muito do que tem sido o trabalho constante do artista.

Elvas e o Museu de Arte Contemporânea (MACE) poderão vir a fazer parte em 2027 da “Capital Europeia da Cultura” em Évora.

Nesse sentido, e tal como explica o colecionador António Cachola, já esta sexta-feira, 20 de junho, e com vista a conhecer o museu e o seu projeto, bem como outros espaços expositivos da cidade, a comissão executiva do evento vai estar de visita a Elvas, a convite do MACE e da Câmara Municipal.

António Cachola assegura que são vários os espaços expositivos de Elvas que poderão ser levados em “linha de conta no ano de 2027, em que o MACE faz 20 anos e Évora vai ser Capital Europeia da Cultura”.

“O que nós queremos é estar presentes de corpo inteiro nesse grande projeto. Como nós pensamos que esse projeto será para Évora se afirmar em termos culturais, nacionais e europeus, mas não só a cidade Évora, mas também a região onde está implantada e, dessa região, no que diz respeito à oferta artística, Elvas é um ponto incontornável e obrigatório de passagem”, garante o comendador.

A intenção, diz ainda António Cachola, é que possa vir a “trabalhar em conjunto para que, em 2027, Elvas tenha um lugar importante nesse contexto da Capital Europeia da Cultura”.

Na madrugada desta quarta-feira, 18 de Junho, foi dado o alerta à 01h50h para um incêndio que destruiu na totalidade uma habitação em Campo Maior, situada na Rua 25 de Abril.

De acordo com o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, este incêndio provocou ferimentos graves numa mulher de 64 anos, que foi transportada de urgência para o Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre.

Para o local foram mobilizados oito veículos e 17 operacionais, com meios do Corpo de Bombeiros de Campo Maior, GNR de Campo Maior, SIV e VMER do INEM.

No âmbito da criação da Carta Municipal de Habitação, o Município de Campo Maior convidou várias entidades locais e distritais no sentido de discutir o estado da habitação no concelho.

Recordando que a Carta Municipal de Habitação é um documento estratégico que define as prioridades e ações para resolver as carências habitacionais no concelho, em consonância com as políticas públicas de habitação e desenvolvimento territorial, o presidente da Câmara, Luís Rosinha afirma que “esta reunião foi muito participada e discutida, mostrando-se bastante vantajosa para o futuro da habitação em Campo Maior”.

Esta reunião entre Município de Campo Maior e diversos parceiros, teve como objetivo principal identificar as necessidades habitacionais específicas e propor soluções adequadas para cada situação, com vista à elaboração da Carta Municipal de Habitação.

O 13º aniversário da classificação de Elvas como Património Mundial vai ser assinalado com um espetáculo comemorativo, a 28 de junho, onde não vai faltar a música, animação e a pirotecnia.

O programa com entrada gratuita, contempla um concerto com Luís Represas, Mariza Liz, Orquestra Ibérica, Voices United, Bailado aéreo e Beatfox, a partir das 22h00, na Praça da República.

Uma conjugação inédita de artistas, agrupamentos, performances, artes cénicas, efeitos especiais, desenhos pirotécnicos e repertório.

Após um investimento de mais de cinco milhões de euros, a obra de restauro das muralhas da Fortaleza de Juromenha, no concelho de Alandroal, foi inaugurada no final do mês passado. Agora, a intenção é que, através do programa Revive, o interior daquele monumento histórico venha a ser concessionado a um privado, para a instalação de uma unidade hoteleira.

Ainda assim, e felicitando o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, por nunca ter desistido do projeto traçado para a fortaleza, o presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, assegura que não se pode olhar para Juromenha “apenas a nível turístico”. “Em primeiro lugar está uma grande recuperação patrimonial, de uma fortificação que tem uma grandiosidade enorme, importantíssima na história de Portugal”, começa por dizer. “Juromenha é uma aldeia muito típica, muito tradicional, com boas tasquinhas, com bons turismos rurais, com o Guadiana aqui próximo e era calamitoso que, tendo aqui este património, ele estivesse a cair”, acrescenta.  

Ceia da Silva diz ainda não ter dúvidas de que a obra realizada vai permitir que, no futuro, Juromenha venha a ter “mais dinâmicas de desenvolvimento económico” e que, com isso, venham a surgir “mais oportunidades de emprego”. “Vão surgir – não tendo dúvidas – mais bares, mais restaurantes, mais turismos rurais e, com isso, se criem mais emprego, se fixem aqui jovens e que se possam atrair aqueles que saíram e possam regressar”, assegura.

Agora, diz ainda o presidente da CCDR Alentejo, é preciso que a Fortaleza venha a dar lugar a uma unidade hoteleira de excelência. “A recuperação está feita, agora é importante preencher. Seria muito mau que não viesse aqui a surgir uma unidade hoteleira de ponta”, diz ainda Ceia da Silva, que acredita que, em breve, se possa estar a inaugurar essa “componente turística desta recuperação”.

De recordar que a obra, recentemente inaugurada, foi iniciada em 2021, envolvendo um investimento de 5,3 milhões de euros, com apoio de fundos europeus.

O guarda-redes de “O Elvas“, Bruno Bolas, de 28 anos, terá alegadamente agredido um jovem de 19 anos durante a Festa de Finalistas, em Campo Maior.

Segundo testemunhas relataram à Rádio ELVAS, houve desacatos durante a noite, que culminaram em agressões. A GNR foi chamada ao local, mas, à chegada, a rixa já tinha terminado.

Posteriormente, segundo fonte da GNR, o jovem alegadamente agredido apresentou queixa no Posto de Campo Maior contra duas pessoas, uma delas o futebolista.

A Câmara Municipal de Elvas e o Exército Português, através do Major-General António Cavaleiro, diretor da Direção de História e Cultura Militar, formalizaram, recentemente, a assinatura de um protocolo de cooperação, com vista a atualizar os pressupostos do acordo que estava em vigor desde 2001.

Passados todos estes anos, esta renovação do protocolo, explica o diretor do Museu Militar de Elvas, o coronel Nuno Duarte, tem em vista, por um lado, retirar a designação de Museu Militar ao Forte de Santa Luzia, ao mesmo tempo que prevê a averiguação do estado das peças que o Exército tem em depósito naquele monumento histórico.

“Quando foi inaugurado o Museu Militar do Forte de Santa Luzia, foi solicitado ao Exército Português um conjunto de acervos militares, para que fossem expostos no Museu Militar do Forte de Santa Luzia. Passaram alguns anos e renovámos esse protocolo, com base em várias situações: uma delas foi saber em que condições é que estão as peças e se, necessário, mais algumas peças que o Exército possa fornecer ao Forte de Santa Luzia e retirar o nome de Museu Militar ao Forte de Santa Luzia, porque quando é constituído o Forte de Santa Luzia ainda não havia Museu Militar, que só é inaugurado em 2009”, explica Nuno Duarte.

Com esta renovação do protocolo, Elvas passa a ter apenas um Museu Militar, no antigo quartel do Casarão, que tem registado um aumento significativo de visitantes. A iniciativa visa reforçar a projeção do museu, tanto a nível nacional como internacional. 

O Museu Militar de Elvas apresenta um acervo de peças e objectos do exército português e alberga uma colecção única de viaturas militares.