A edição deste ano do Festival da Idade de Ouro, promovida pela Câmara Municipal de Elvas, arranca já no próximo domingo, em dia da criança, 1 de junho, com almoço, animação musical e momentos de confraternização, entre a população mais velha do concelho.
Mas antes, logo a partir de sexta-feira, 30 de maio, tal como revela a vice-presidente da Câmara, Anabela Cartas, o Jardim Municipal de Elvas volta a ser palco de mais uma Feira Escolar. “Está tudo a postos para enchermos o nosso jardim de cor e alegria com as crianças do nosso concelho”, assegura a autarca.
A feira escolar, já na sua 33ª edição, é inaugurada na sexta-feira, às 18 horas. Até domingo, será possível conhecer as mais diversas atividades e trabalhos desenvolvidos pelos estabelecimentos de ensino do concelho, havendo também espaço para teatro, desporto, dança, jogos, insufláveis, pinturas faciais e muita diversão.
No domingo, o Festival da Idade de Ouro arranca com um almoço-convívio no Pavilhão Multiusos de São Vicente. Depois de passar por todas as freguesias do concelho, o evento termina a 28 de junho, no Centro de Negócios Transfronteiriço, com o almoço destinado à população das freguesias urbanas de Elvas.
Uma das tradições de Degolados, no concelho de Campo Maior, é recriada na tarde desta quinta-feira, 29 de maio, pelas senhoras que frequentam o Atelier das Artes.
Trata-se da tradição da Maia, que remonta à década de 60. “Era uma tradição que já estava perdida, que acontecia sempre na primavera, mais propriamente no mês de maio”, começa por explicar a secretária do executivo da Junta de Freguesia de Degolados, Olga Madeira.
Nessa altura, “um grupo de meninas, vestidas de branco, todos ou quase todos os dias de maio, saia à rua, com uma boneca vestida de branco e amarelo – o amarelo dos malmequeres – e uma toalha e iam pedir dinheiro de porta a porta”. Terminado o mês de maio, o dinheiro angariado era entregue à família no seio da qual nascia o primeiro bebé na aldeia. “Era uma ajuda para o enxoval do bebé”, recorda Olga Madeira, que adianta que a tradição, “passados poucos anos acabou”.
O desafio de realizar esta recriação foi feito por Olga Madeira às alunas do Atelier das Artes, que viveram essa tradição, em particular Ernestina Cachaço, que sempre lhe falou muito sobre esta tradição. “Falei com ela e perguntei-lhe se estava disposta a aceitar este desafio: a dizer-nos o que era a Maia e a tentar recriar o que era a Maia naquela altura”, explica.
Esta recriação vai contar com teatro, poesia, para além de música e dança, numa tarde que contará com a presença de utentes de diferentes instituições convidadas, como a CURPI, o Centro Comunitário, o lar da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior e o Lar e Centro de Dia de Degolados.
O objetivo é que, daqui para a frente, esta recriação possa vir a acontecer anualmente. “Todos os anos, no mês do maio, era tentar-se colocar em prática esta tradição. Talvez para o ano, possamos já fazer com as meninas a irem à rua”, revela ainda a secretária.
O início da atividade, no Centro Polivalente de Degolados, está marcado, esta quinta-feira, para as 14h30.
O artista plástico campomaiorense Luís Silveirinha inaugurou, no passado sábado, 24 de maio, a exposição “Subtil e Clara Luz”, no espaço.arte, em Campo Maior.
O exercício assumido por Luís Silveirinha para esta exposição é claro e alinha-se com muito do que tem sido o trabalho do artista. Influenciado por uma nova vivência da luminosidade, trazida por uma recente mudança de atelier, o artista percorre, ao longo de 26 desenhos, o sempre relevante e inevitável trilho até ao ponto de fusão entre visibilidade e invisibilidade.
No momento da inauguração, integrado na programação da Feira Nacional de Olivicultura, estiveram presentes o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, e a vereadora São Silveirinha.
A exposição fica patente ao público até ao próximo dia 16 de agosto.
A Feira Nacional de Olivicultura (FNO) chegou ontem, 25 de maio, ao fim, em Campo Maior, sendo que, durante todo o fim de semana, a animação reinou na vila.
Na sexta-feira à noite, 23 de maio, após a inauguração do certame, a Praça Multimodal encheu-se de gente, que quis assistir ao concerto de Tim & Ensemble Ibérico com o Projeto de Formação de Música do Município.
No sábado, dia 24, o Centro Cultural acolheu as Jornadas Técnicas do evento, sob o mote “O uso eficiente da água de rega no olival”. Durante a tarde, o Jardim Municipal foi palco da entrega de prémios do Concurso de Fotografia “Azeite e Olival – Paisagens de Portugal” e do Showcooking Qampo, com Rodrigo Menezes, com o qual procurou promover a gastronomia regional. Seguiu-se, durante a noite, o concerto do projeto “Para Sempre Marco”, na Praça Multimodal, um espetáculo de celebração da carreira de um dos maiores ícones da música portuguesa, Marco Paulo.
Já ontem, domingo, a manhã na FNO foi dedicada aos mais novos com a atividade “Aprender o Azeite”. Durante a manhã teve ainda lugar a iniciativa “Na cozinha com o Chef João Bessa Correia”.
Filipa Velez, diretora executiva do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), foi quem comentou as provas dos Azeites Premiados do Concurso de Azeite Virgem 2025 e dos Azeites com Denominação de Origem Protegida (DOP), no âmbito da FNO, que decorreram no Lagar-Museu com uma série de provadores nacionais de referência.
Para encerrar a programação da FNO 2025, a Praça Multimodal recebeu o Encontro Nacional de Folclore onde se juntaram as tradições de Campo Maior com o Rancho Folclórico Espigas e Papoilas da Vila Raiana, da Nazaré com o Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré, de Castelo Branco com o Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa e de Évora com o Rancho Folclórico Flor do Alto Alentejo.
A Casa do Governador do Forte de Santa Luzia, em Elvas, é espaço, até 30 de junho, para que José Pimenta apresente, aos visitantes daquela imponente fortificação da cidade, os seus “devaneios” artísticos.
Cozinheiro de profissão, o artista, que já antes expôs alguns dos seus trabalhos num dos bares exteriores do coliseu da cidade, viu, recentemente, uma das suas peças integrar a famosa coleção de arte de António Cachola, depois de adquirida pelo colecionador.
A exposição de pintura e escultura é composta, sobretudo, por quadros com cores fortes e vibrantes, uns mais abstratos e outros com alguns elementos que remetem para diversos motivos ou figuras que qualquer português reconhece: Fernando Pessoa, o Galo de Barcelos, o Fado e os Santos Populares.
“As pessoas aqui, o que vão poder encontrar, é a minha criatividade, basicamente”, começa por dizer o artista, assegurando que a sua arte parte “diretamente da cabeça para a tela”. A exposição, para além de diversos quadros, contempla ainda duas pequenas esculturas.
Já Cláudio Monteiro, vereador na Câmara Municipal de Elvas, revela que conheceu José Pimenta há cerca de um ano e que o artista, desde logo, lhe perguntou se poderia vir a expor os seus trabalhos num dos espaços da autarquia. Sendo que a programação da Casa da Cultura para este ano de 2025 já estava fechada, encontrou-se no Forte de Santa Luzia o local indicado para que as suas obras pudessem ser apresentadas ao público. “Juntamos a parte militar e monumental do Forte de Santa Luzia com estas obras magníficas, até 30 de junho, que é uma data importante, porque será o culminar apoteótico das comemorações da classificação de Elvas como Património da Humanidade”, explica o autarca.
O vereador convida ainda todos a passarem pelo Forte de Santa Luzia, não só para desfrutarem da “magnífica vista” e do próprio monumento, mas também para terem “uma outra experiência”, fazendo, cada um, a sua própria leitura de cada uma das obras de José Pimenta.
Entre esta quarta-feira e sábado, de 28 a 31 de maio, o Largo do Barata, em Campo Maior, dará lugar a mais uma feira do livro, promovida pela Câmara Municipal.
A par das habituais bancas, onde será possível encontrar todo o tipo de obras, a autarquia, tal como explica a vereadora São Silveirinha, volta a organizar um conjunto de dinâmicas, a pensar tanto no público escolar, como no público em geral. “Estamos a preparar uma programação muito rica, ao nível da literatura”, assegura a autarca, adiantando que a feira irá funcionar das 10 às 13 horas e entre as 14 e as 18 horas.
Convidando todos a visitar a feira do livro, a vereadora, de toda a programação, que contempla encontro com os escritores Isabel Ricardo, Anabela Carrazedo, Júlia Silveira, José Regala, Pedro Ribeiro da Silva e Gonçalo Ramos, para além de Hora do Conto com Bru Junça, São Silveirinha destaca ainda a realização de uma conversa do Mulherio das Letras de Portugal, sobre “A inspiração de Maria Teresa Horta na literatura feminina portuguesa”. “Associem-se a nós. Para quem gosta de ler, para quem gosta de escrever, temos aqui uma série de dinâmicas muito interessantes”, remata.
A abertura da feira está marcada, esta quarta-feira, para as 10 horas, no Museu Aberto.
Programa completo:
28 MAIO | Museu Aberto
10:00H – Abertura da Feira do Livro
Encontro com a escritora Isabel Ricardo
10:15H – 5º e 6º anos do 2º ciclo
11:15H – 7º e 8º anos do 3º ciclo e ensino profissional
Encontro com a autora Anabela Carrazedo
Apresentação da obra Literária “A Crença do Desamor”
15:00H – Público Sénior
29 MAIO | Museu Aberto
Encontro com a autora Júlia Silveira
Apresentação do livro “O céu é infinito”
10:15H – turmas de 1º e 2º anos do 1º ciclo
11:15H – turmas de 3º e 4º anos do 1º ciclo
Encontro com o escritor José Regala
Apresentação da obra literária “Um tempo que já foi tempo”
16:00H – Público Geral
30 MAIO | Museu Aberto
Hora do Conto com Bru Junça
10:00H – Ensino pré-escolar
11:00H – Infantário «O Despertar»
14:30H – Ensino pré-escolar e CEAN
Encontro com o escritor Pedro Ribeiro da Silva
Apresentação da obra literária “A cidade dos dias desacontecidos”
16:00H – Público Geral
31 MAIO | Museu Aberto
Conversa do Mulherio das Letras Portugal
“A inspiração de Maria Teresa Horta na literatura feminina portuguesa”
Moderadora – Adriana Mayrinck
Convidadas: Amélia Vadillo, Cátia Terrinca, Maria do Céu Pires
10:30H – Público Geral
Encontro com o escritorGonçalo Ramos
Apresentação da obra literária “A memória das recordações”
São dez os restaurantes do concelho Arronches aderentes à sexta edição da Quinzena Gastronómica do Bacalhau, promovida pela Câmara Municipal, que até ao próximo dia 1 de junho vão estar a dar destaque a esta iguaria tão típica da gastronomia portuguesa nas suas ementas.
Sendo o bacalhau muito apreciado, não só por portugueses, mas também por espanhóis, esta quinzena, revela o presidente da Câmara, João Crespo, acaba por ser mais um atrativo: “estamos muito perto da fronteira e, de facto, o bacalhau é muito apreciado pelos nossos vizinhos espanhóis e, nesse sentido, temos aqui a oportunidade de poder aumentar aquilo que é a visitação ao concelho, por via da gastronomia”.
Os visitantes que se deslocam ao concelho para fazer a sua refeição têm sempre a oportunidade de apreciar a oferta cultural e museológica de Arronches. “É uma forma de podermos divulgar o nosso concelho”, assegura o autarca.
Por outro lado, a iniciativa acaba por ser sempre “um desafio” para os chefs dos restaurantes, tendo em conta que procuram sempre inovar nos pratos confecionados. “É um desafio porque eles estão sempre disponíveis para criar novos pratos e isso também é um motivo de satisfação para o município, que haja esta iniciativa por parte dos chefs, para dar resposta e dar valor àquilo que é a gastronomia de Arronches”, diz João Crespo.
Entre os pratos em destaque nesta sexta Quinzena Gastronómica do Bacalhau, para além dos mais tradicionais, como o Bacalhau Dourado, frito ou assado, há também espaço para as caras e línguas de bacalhau, numa série de pratos “que saem fora da tradicional confeção” do produto.
Tendo em conta o feedback “muito positivo” obtido, ao longo das últimas edições das diversas quinzenas gastronómicas, João Crespo não tem dúvidas de que estas iniciativas têm sido “uma mais-valia” para a restauração do concelho. “As coisas estão a funcionar bem e as quinzenas têm sido um sucesso”, remata.
O prazo para os proprietários e produtores florestais limparem matas e terrenos foi prolongado até dia 31 de maio, sendo que, em caso de incumprimento, as coimas são pesadas: no caso de particulares poderão chegar aos cinco mil euros e no de pessoas coletivas aos 60 mil.
Nesse sentido, a GNR tem vindo a realizar, no âmbito da campanha “Floresta Segura”, diversas ações de sensibilização. “Estamos a levar a cabo várias ações de sensibilização, para que, até ao dia 31 de maio, as pessoas continuem a limpeza das faixas de combustível, para tentarmos evitar, ao máximo, um número grande de ignições nos concelhos que estão sob a nossa jurisdição”, explica o alferes Rui Sá, comandante do Destacamento Territorial de Elvas da GNR em suplência.
Para quem pretende realizar queimas ou queimadas, para além dos cuidados necessários, há alguns critérios a ter em conta, como o requerimento da devida autorização. No caso das queimas de sobrantes, antes de tudo, explica o alferes, é necessário verificar, através do site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), se o risco de incêndio “não se encontra no muito alto, nem no máximo”. “Depois tem de se pedir a autorização, no site do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), e há-de ser o município a autorizar essas queimas”, esclarece. Também a realização das queimadas, para a limpeza dos terrenos, requer uma autorização, que deve ser solicitada no portal do ICNF.
Com vista à mitigação de riscos de incêndio, é obrigatória a criação de uma faixa de proteção de 50 metros à volta de todas as casas, armazéns, estaleiros, oficinas ou fábricas e, numa faixa de cem metros, à volta dos aglomerados populacionais, parques de campismo e zonas industriais.
Antes de proceder a uma queima de sobrantes, todos os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades devem informar-se como e quando o podem fazer.
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A Feira Nacional de Olivicultura (FNO), que tem vindo a animar a vila de Campo Maior, chega este domingo, 25 de maio, ao fim, com o Encontro Nacional de Folclore, na Praça Multimodal, às 16 horas.
Neste encontro de folclore, às tradições de Campo Maior juntam-se as de Castelo Branco, de Évora e da Nazaré. A promessa é de um regresso às origens no palco da FNO, com muita música e animação.
Mas antes, no Jardim Municipal, realiza-se a iniciativa “Aprender o Azeite”, pelas 10 horas; haverá showcooking com o chef João Bessa Correia ao meio-dia; e provas comentadas com azeites premiados no Concurso de Azeite Virgem da FNO e azeites DOP, pelas 15 horas.