Os Prana, uma banda de S. João da Madeira, atua esta noite no Centro de Artes e Espetáculo de Portalegre (CAEP), a partir das 23.30 horas.

Este é o primeiro de quatro concertos a sul do país, seguindo-se dia Évora (dia 7) e dois concertos no Algarve (dia 8).

Os Prana resultam da combinação de João Ferreira (guitarra), Miguel Lestre (Voz e Baixo) e Diogo Leite (bateria). A banda de S. João da Madeira gravou o seu primeiro trabalho em 2008, o EP “1”, seguindo-se em 2011 o primeiro álbum “Trapo Trapézio. Nesse mesmo ano integraram ainda os Novos Talentos FNAC com o tema “Etanol”.

A banda está a preparar um novo projeto que pretende quebrar barreiras entre músicos e criar algo novo, pela mistura de linguagens, cores, ideias e talentos. “Prana Convida” é o nome que a banda decidiu dar ao projeto que consiste em desafiar 10 artistas ou bandas do panorama nacional para, juntamente com os Prana, fazerem música. João Só e Frankie Chavez já aceitaram o convite.

A Comissão Europeia aprovou a comparticipação financeira de 136 milhões de euros para dois projetos da ligação ferroviária entre o porto de Sines e a fronteira de Elvas, numa infraestrutura que vai atravessar todo o Alentejo, do Atlântico a Espanha.

Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara de Évora, lembra, no entanto, que “o investimento global do projeto ultrapassava os 300 milhões de euros, não sabemos se a comissão considerou apenas uma parte legível, não sabemos como vai ser pago a outra parte, que por ventura não esteja financiada pela União Europeia”.

O autarca eborense ressalva a importância da informação, por parte do Governo, de “como vai ser feito [o restante investimento], para que não passe apenas de um anuncio em período pré-eleitoral, convém agora ver como se vai concretizar o projeto”.

Para Pinto de Sá, “Sines, Évora e Elvas têm também que beneficiar desse trajeto, ou seja, não podemos ter uma linha direta que não tenha em consideração que Évora é o grande centro económico do Alentejo, que Elvas, naturalmente, há-de ter aspirações desse ponto de vista económico, e portanto, a linha deve ter em conta a região e em particular estes centros”.

Está prevista a realização do investimento respeitante à construção da nova ligação Évora – Elvas no período de programação 2014-2020, de modo a concretizar a totalidade da ligação ferroviária do porto de Sines à fronteira com Espanha.

O município de Campo Maior instalou uma zona de wifi no Jardim Municipal, com acesso gratuito e ilimitado.

MCampomaior_WIFI é o nome da rede de internet que está agora disponibilizada a todos os interessados. Por questões de segurança, o acesso a este hotspot é efetuado por períodos de 15 minutos, renovados sucessivamente e sem número limite de acessos.

Sempre que utilizar esta rede, tem obrigatoriamente de iniciar sessão, bastando para isso abrir uma janela de browser onde fará o login livremente e sem necessidade de password.

Os Bombeiros Voluntários de Elvas vão receber uma nova viatura. Trata-se de um veículo “com equipamento sofisticado para socorro de doentes”, como nos referiu João Bugio, presidente da associação humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas.

“Esta associação estava carente de uma viatura que permitisse a recolha de um doente, com um tipo de tratamento totalmente diferente e é isso que vamos conseguir fazer a partir de agora. Esta viatura foi dispendiosa e foi-nos oferecida pela câmara municipal e por isso, o concelho está de parabéns pois vai passar a dispor de uma viatura extremamente qualificada para servir a nossa população”, salientou.

No entanto, a corporação continua a ter algumas carências a nível do parque automóvel. “Nós temos que renovar as viaturas porque há ambulâncias que já têm milhões de quilómetros. Por outro lado, há viaturas de combate a incêndios já têm mais de 20 anos. Ainda o ano passado tivemos uma avaria e tivemos algumas dificuldades em encontrar peças para a arranjar”.

“Por outro lado, temos a questão do veículo urbano de combate a incêndios. Nós já o adquirimos mas falta o equipamento que ronda os 150 mil euros, o que está fora das nossas capacidades, por isso vamos lançar uma campanha de angariação de fundos para podermos equipar a viatura”, garantiu João Bugio.

A Turismo do Alentejo/Ribatejo entregou mais 28 certificados aos restaurantes do território, mais concretamente dos distritos de Évora e Portalegre.

Valorizar o receituário e os produtos do Alentejo, garantir a qualidade do serviço dos restaurantes, prestar informação de excelência aos turistas sobre a gastronomia e produtos endógenos e consolidar o produto turístico gastronomia e vinhos são os objetivos principais da certificação, um processo integrado no projeto “Alentejo Bom Gosto”.

Neste contexto, os restaurantes certificados cumprem um referencial que foi previamente definido, onde se apresentam vários parâmetros qualitativos, que variam entre a confeção de receitas genuinamente alentejanas ou a utilização de ingredientes exclusivamente produzidos na região.

Fatores como a decoração, o ambiente ou o serviço, assim como a apresentação de uma ementa constituída, maioritariamente, por pratos tipicamente alentejanos ou uma carta de vinhos, entre outros, são igualmente decisivos no processo de certificação.

Até ao momento, o Alentejo conta já com cerca de 50 restaurantes certificados, espalhados pela região. Em breve vão ser certificados mais restaurantes, localizados no Baixo Alentejo e Litoral Alentejano.

Refira-se que a certificação e o selo de qualidade são decisivos e acrescentam valor à oferta turística, daí que constituam apostas prioritárias na estratégia de afirmação do destino traçada pela Turismo do Alentejo/Ribatejo.

Os restaurantes agora certificados são os seguintes:

– Páteo Real, Alter do Chão

– A Estalagem, Arronches

– O Chaparro, Nisa

– O Sever, Marvão

– Churrasqueira Sever, Marvão

– Casa do Parque, Castelo de Vide

– Solar do Forcado, Portalegre

– D. Pedro V, Castelo de Vide

– Tomba Lobos, Portalegre

– Sabores de Guidintesta, Gavião

– Olivença, Ponte de Sor

– Restaurante do Hotel Santo António, Arronches

– Hotel Santa Beatriz, Campo Maior

– Segredos d’Alecrim, Fronteira

O II Meeting Internacional João Manuel Nabeiro realiza-se este sábado, dia 7, no Complexo de Piscinas Fonte Nova, em Campo Maior.

Numa organização do Sporting Clube Campomaiorense, este é o segundo ano que acontece esta prova, ainda assim, segundo José Mercês, professor de natação do clube, “em moldes de prova diferentes do ano passado, certamente ainda estamos à procura da fórmula perfeita e certamente para o ano faremos novas alterações”.

Esta prova vai contar com a presença de vários clubes de natação, a maioria da Associação de Natação do Interior Centro (ANIC).

O torneio divide-se em duas sessões, a primeira com início às 10 horas e a segunda às 15, com três escalões a competição: Cadetes; Infantis; e Juvenis, Juniores e Seniores, a competir em cinco categorias.

Um militar da Força Aérea Portuguesa (FAP), de 23 anos, foi encontrado morto esta quinta-feira, na base aérea de Beja, ao que tudo indica com indícios de “morte não natural”.

O jovem pertencia à Base Aérea n.º 6, no Montijo, mas tinha sido destacado para Beja (Base Aérea n.º 11) para reforçar o efetivo daquela unidade.

Em comunicado entretanto divulgado na sua página da internet, a Força Aérea Portuguesa (FAP) lamenta a morte do militar, natural do concelho do Barreiro.

A Polícia Judiciária Militar, já foi notificada no sentido de serem apuradas as circunstâncias do óbito.

Na edição de 2015 da Futurália – Feira de Educação, Formação e Orientação Educativa, os oito institutos politécnicos do centro, membros da Associação Politécnica – Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Tomar e Viseu – uniram-se para representar a oferta de ensino politécnico nesta região do País, otimizando recursos e apostando, acima de tudo, no conceito de qualidade e excelência do ensino politécnico, com realce para as ofertas e caraterísticas singulares de cada instituto.

Esta iniciativa conjunta dos oito politécnicos do centro, espelha, aliás, o espírito da Associação Politécnica no objetivo de constituir uma estrutura de defesa e afirmação do ensino superior politécnico, numa perspetiva de atuação nacional e internacional e realização de ações de divulgação conjuntas dos seus associados, visando a captação de novos estudantes.

O destaque na oferta formativa será enriquecido pelo desafio de conhecer a região centro, uma região de sucesso com pessoas, empresas e instituições empreendedoras e dinâmicas, qualidade de vida, cidades que vale a pena conhecer, e onde vale a pena estudar, conviver, trabalhar e viver.

A aposta conjunta na Futurália 2015 terá o contributo de qualidade e experiência de cada um dos politécnicos do Centro e representará, de forma incontornável, a sua afirmação enquanto ensino superior politécnico de excelência.

O Instituto Politécnico de Portalegre inicia a apresentação das suas atividades no dia 11 de março, entre as 14h00 e as 19h00, no espaço Politécnica Lounge A onde os visitantes têm a possibilidade de avaliar os indicadores de saúde, com a presença dos alunos do Curso de Enfermagem.

No dia 12 de março, entre as 14h00 e as 19h00, no espaço Politécnica Lounge B, decorre a atividade valorização energética de resíduos agroindustriais e domésticos com base na produção de Biogás dinamizada por docentes e alunos do curso de Tecnologias de Produção de Biocombustíveis.

Pretende-se demonstrar, através deste espaço de difusão de conhecimento sobre o ensino superior politécnico, o nível de qualidade, inovação, modernidade e preparação para o futuro, que o Instituto Politécnico de Portalegre oferece aos estudantes que procuram alternativas de formação no ensino superior.

“Violência de Género” é o tema do debate que vai decorrer esta quinta-feira, dia 5, na Biblioteca Municipal de Estremoz, às 18 horas.

Este debate tem como objetivo comemorar o “Dia Internacional da Mulher” e está aberto a toda a população, uma vez que o assunto em discussão diz respeito a todos os seres humanos.

Esta iniciativa é uma organização do Núcleo de Estremoz da Amnistia Internacional, com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz.

A exposição “Não vejo nada”, do artista espanhol Santiago Morilla, está patente até 31 de março na Igreja de Santiago, na vila medieval de Monsaraz. Esta mostra é organizada pela Associação Aspas e Parênteses com o apoio do Município de Reguengos de Monsaraz e integra a programação da Trienal no Alentejo e o ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto.

“Não vejo nada” foram as últimas palavras pronunciadas pelo famoso toureiro Manolete, antes de sangrar até à morte ao sofrer o golpe desferido pelo touro “Islero”, na praça de Linares, a 28 de agosto de 1947.

Inspirado nestas palavras, Santiago Morilla efetuou no ano passado uma intervenção na Praça de Armas do Castelo de Monsaraz durante a tradicional garraiada popular que terminou com a morte de um touro na arena (autorizada pela Inspeção Geral das Atividades Culturais), nas Festas em Honra de Nosso Senhor Jesus dos Passos.

A intervenção consistiu no desenho em cal branca do rosto “impassível” do toureiro espanhol no chão da arena do castelo e na documentação em vídeo e em fotografia das metamorfoses provocadas pelas movimentações dos animais e das pessoas no decorrer da garraiada, apagando a imagem até à sua completa desfiguração no cenário real e simbólico de uma dupla morte, a de Manolete e a do toiro. A deformação progressiva da imagem foi documentada do alto da Torre de Menagem do Castelo de Monsaraz de forma a captar todo o processo de destruição da obra.

Santiago Morilla é um artista multifacetado que trabalha em formatos como o vídeo, fotografia, multimédia e pintura. É conhecido pela sua vertente urbana de intervenção em exteriores de edifícios, como é o caso da Fondazione Pastificio Cerere de Roma e a Real Academia de Espanha em Roma.

“Não vejo nada” é o culminar do projeto em fotografia e vídeo com a sua apresentação em Monsaraz e refletem a aposta do autor num “projeto de carater efémero que privilegia o olhar artístico sobre um espaço representativo da identidade regional alentejana”. Esta é uma revisão do antigo e controverso exercício de iconoclastia artística – que desde sempre existiu ao serviço da representação dos símbolos do poder religioso e popular – por trás da formalização de imagens transcendentes em cenários e contextos contaminados. Além do vídeo-registo performativo da execução do desenho, o artista produziu esculturas site-specific, uma série de desenhos que se adoram e mutilam a si mesmos e um Pantocrator a ser instalado no altar da Igreja de Santiago. As palavras “no veo nada” estão ainda bordadas num capote personalizado que simboliza a impossibilidade de ver, em contraponto à reverência a uma representação de algo que se adora, no ambiente doutrinário e monótono da Torre de Menagem.