O Serviço Europeu de Seleção do Pessoal tem abertas as candidaturas para a constituição de uma lista de reserva, destinadas a três tipos de técnicos – audiovisuais, de construção e de laboratório – a partir da qual instituições como a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Comité das Regiões poderão recrutar novos funcionários.

Em paralelo, para além destes três concursos para técnicos, decorre ainda um para auxiliar de laboratório.

Os candidatos devem ser nacionais de um Estado-Membro da União Europeia (EU), devem possuir conhecimentos de, pelo menos, duas línguas oficiais da UE, sendo que a segunda língua deve ser obrigatoriamente o francês ou o inglês. Os candidatos devem ter o ensino pós-secundário ou secundário com três anos de experiência relevante e três anos de experiência profissional relevante.

As vagas disponíveis para técnicos audiovisuais são 92, para técnicos de construção 114 e para técnicos de laboratório 20. A remuneração mensal será, no mínimo, de 3.800 euros, sendo que os candidatos só podem concorrer a um dos domínios.

As candidaturas, que o são o tema desta semana do “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, estão abertas até dia 25 de outubro. Todas as informações estão disponíveis em europedirect.ipportalegre.pt

A música, que teve o seu Dia Mundial celebrado na passada sexta-feira, dia 1 de outubro, e o trabalho desenvolvido pela Academia de Música de Elvas estão em destaque na edição desta semana do programa “Elvas + Solidária”.

A música, assim como qualquer outra forma de expressão artística, segundo o diretor desta instituição ensino, Luís Zagalo, cumpre com vários missões, que vão para além do simples momento de fruição. “A arte em geral não cumpre a missão de fazer passar o tempo, cumpre a missão de nos conhecermos melhor, a missão de termos mais mundos para entender o mundo e a missão de saber como é que chegámos até aqui”, explica.

Apesar da pandemia, Luís Zagalo considera que “tudo foi feito” para que a aprendizagem da música, por parte dos alunos da Academia de Elvas, não ficasse comprometida, lembrando que, deste período, daí nasceram iniciativas que, noutro contexto, não viriam a ver a luz do dia, como o ciclo “À Conversa Com”. “Todas estas pessoas que vieram a Elvas, vieram porque tinham a agenda menos sobrecarregada com concertos, gravações e trabalho televisivo e porque o propósito foi muito de se conversar”, adianta.

Participaram no ciclo “À Conversa Com”, Pedro Abrunhosa, Cuca Roseta, Rita Guerra, Mafalda Veiga, Sérgio Godinho, José Cid, Paulo de Carvalho e José Cid. Através das conversas com estes artistas, garante Luís Zagalo, os alunos da Academia de Música de Elvas tiveram oportunidade de projetar o seu futuro, enquanto músicos. “Todos eles têm que conviver com o palco, com um lado que implica uma gestão muito própria, que é o de ser exposto e de ser o centro das atenções”, remata.

O sistema digestivo conta com inúmeros órgãos que têm propriedades específicas, como o estômago e o intestino. Menos conhecida, a vesícula biliar está localizada acima do fígado.

Na edição desta semana do “De Boa Saúde” o médico Pintão Antunes esclarece sobre a importância deste órgão, adiantando que a vesícula se assume “como um reservatório da bílis, que é fundamental na digestão das gorduras que são transportadas e modificadas para serem absorvidas pelo tubo digestivo”.

As pessoas que são operadas à vesícula vivem perfeitamente, porque têm a bílis a segregar o fígado, no entanto, têm que ter “uma alimentação mais regrada, porque a digestão das gorduras se torna mais lenta”.

As funções e importância da vesícula biliar é o tema em destaque esta semana, no programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Os ginásios foram um dos setores que, no início da pandemia, levantou mais questões, nomeadamente, as regras que lhes são aplicadas, bem como a resolução de contratos que permanecem em vigor.

O acesso é permitido, mediante o uso de máscara na entrada e saída das instalações, e as aulas de grupo devem ter menos alunos e manter a distância recomendada de três metros, e para as frequentar é necessário apresentar teste negativo à Covid-19 ou certificado digital.

Sobre este assunto, a DECO tem recebido algumas questões, principalmente no caso da pessoas não ter certificado digital ou não queira apresentar o teste, se pode cancelar o contrato. A jurista na Delegação de Évora, da Associação para a Defesa do Consumir, Vânia Traguedo, explica que  “esta obrigação, como está relacionada com uma norma legal, e se assume como uma medida de segurança pública, não permite por si só, a rescisão do contrato, pelo que as pessoas devem perceber se este tipo de serviço, aulas de grupo, estão incluídas no contrato, caso estejam, não confere o direito ao cancelamento do mesmo”.

No que diz respeito ao período de fidelização dos contratos em ginásios, esta situação é válida, apenas se existir um acordo com o mesmo, para, por exemplo, frequentar este espaço apenas, no período de férias. Vânia Targuedo aconselha a “ler o contrato e certificar-se de que, o mesmo, não tem nenhuma cláusula relacionada com a fidelização, alertando para o facto de que , caso tenha e rescinda, ter de pagar o valor das mensalidades restantes”.

Normas relativas a frequência de ginásios são o tema em destaque esta semana na rubrica da “DECO”.

A Comissão Europeia lançou recentemente a Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias (HERA) para prevenir, detetar e responder rapidamente a estas situações, como foi a Covid-19.

Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, na edição desta semana do “Espaço Europa”, lembra que, com esta pandemia, “aprenderam-se várias lições”, sendo necessário preparar, com antecedência, e agir, mais depressa, perante este tipo de crises sanitárias.

Se ocorrer uma emergência, a HERA assegurará o desenvolvimento, a produção e a distribuição de medicamentos, vacinas e outras contramedidas médicas – como luvas e máscaras – que muitas vezes não se encontravam disponíveis durante a fase inicial da resposta ao coronavírus.

A HERA é um pilar fundamental da União Europeia da Saúde anunciado pela presidente Ursula von der Leyen no seu discurso sobre o estado da União de 2020. Antes de uma crise sanitária, na “fase de preparação”, a HERA procederá em estreita colaboração com outras agências de saúde nacionais e da UE, a indústria e os parceiros internacionais, a fim de melhorar a preparação da UE para situações de emergência sanitária.

Mais informações sobre o tema em europedirect.ipportalegre.pt.

A dependência do álcool e das drogas é um problema que atinge pessoas de diferentes classes sociais e idades, sendo que, em qualquer dos casos, a atuação da família, para que o doente possa superar esse momento de turbulência, é de grande importância.

O facto dos pais, desde logo, terem dificuldade em dizer “não” aos filhos e a falta de regras, aponta a coordenadora do Centro de Respostas Integradas do Norte Alentejano, Lina Alexandre, na edição desta semana do programa “Elvas + Solidária”, pode levar os jovens a procurar os consumos.

A recuperação de um dependente implica o envolvimento de todos aqueles que se encontram à sua volta. “Tratar uma pessoa que tem um problema de dependência, sozinho, só por si, não resulta, da mesma maneira que não resulta tirar uma pessoa de casa que tem uma pneumonia grave, colocá-la num hospital para ser tratada, e depois voltar a metê-la na mesma casa, húmida e cheia de ratos”, explica Lina Alexandre.

Lina Alexandre explica que os pais falham, muitas vezes, acabando até por “premiar o mau comportamento” dos filhos, sendo importante que, no seio familiar, as regras estejam bem definidas, em que a última palavra, embora possa haver negociação com os mais novos, tem de ser sempre dos pais.

A coordenadora do Centro de Respostas Integradas do Norte Alentejano revela ainda que existem várias estruturas e recursos, a que os pais se podem socorrer, quando se deparam com uma situação de dependência nos filhos, como a consulta descentralizada de jovens, no IPDJ, em Portalegre, assegurando que “uma comunicação e uma parentalidade positivas são muito importantes” neste processo.

De acordo com a Associação ZERO, que teve acesso a dados disponibilizados pelo Infarmed, somente 17% das embalagens e dos restos de medicamentos foram entregues nos locais adequados.

Na edição desta semana do programa De Boa Saúde, o médico Pintão Antunes alerta para os riscos da toma de medicamentos fora de validade: “mais mês menos mês não faz mal nenhum. Ninguém morre por isso. Agora, se a pessoas já tem os medicamentos em casa há um ano, aparece uma dos de cabeça e vamos buscar esse paracetamol. Há duas coisas que podem acontecer: por um lado, o medicamento perde qualidade e não tira essa dor. Por outro lado, podem haver alterações químicas do medicamento que se tornam, tóxicas”.

Toma de medicamentos fora do prazo de validade em destaque na edição desta semana do programa De Boa Saúde com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Este ano, já se começam a realizar espetáculos culturais e festivais, no entanto, muitos foram também adiados, para o próximo ano.

Atualmente, para assistir a este tipo de espetáculos culturais é necessário cumprir as medidas e regras da Direção-Geral da Saúde, nomeadamente a apresentação de um teste negativo à Covid-19 ou de um Certificado Digital.

Na edição desta semana da “Deco”, a jurista na Delegação de Évora, da Associação para a Defesa do Consumidor, Vânia Traguedo, explica que, relativamente ao reagendamento desse tipo de eventos, “o mesmo deve ser feito até 14 dias úteis, antes da data prevista, o que significa que o promotor do evento deve avisar se o espetáculo vai ser realizado ou reagendado, caso seja adiado deve ser realizado até 31 de dezembro de 2022”.

Caso o evento seja cancelado “dá lugar à restituição do valor pago pelos bilhetes, no prazo de 60 dias úteis, depois do anúncio de cancelamento”. A Deco tem recebido algumas reclamações, relativas ao prazo de reembolso do valor pago pelos bilhetes para o espetáculo, que tem vindo a ultrapassar estes 60 dias úteis.

Vânia Traguedo alerta ainda que os portadores de bilhetes, e com o reagendamento do espetáculo, “as pessoas têm direito a um vale, emitido pelos promotores dos espetáculos, que é válido até 31 de dezembro do próximo ano, podendo ser utilizado por terceiros, e caso não seja utilizado, os consumidores têm 14 dias úteis, depois desta data para pedir o reembolso do dinheiro”.

Os cuidados a ter com bilhetes de espetáculos e festivais adiados é o tema em destaque esta semana na rubrica da “Deco”.

Os estágios internacionais INOV Contacto, promovidos pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e que contam com o apoio da União Europeia, através do Fundo Social Europeu, têm candidaturas abertas até ao próximo dia 30 .

Desde 1997, revela Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, já cerca de seis mil jovens portugueses tiveram oportunidade, ao abrigo deste projeto, de estagiar em mais de 3.300 empresas espalhadas pelo mundo

Os candidatos, que devem ter um bom domínio do inglês e formação superior, não podem ter mais de 29 anos e estar a trabalhar ou a estudar, na altura do início dos estágios, que arrancam em janeiro.

Ana Pereira revela ainda que, este ano, são cerca de 200 as vagas disponíveis para estes estágios remunerados, com bolsa de estágio, subsídio de alojamento e alimentação, viagens e seguro.

Os estágios podem ser feitos em empresas portuguesas e estrangeiras, desde startups inovadoras em crescimento a grandes empresas de renome internacional, assim como organizações internacionais e ONG, de todas as áreas profissionais, que propõem estágios que vão fazer a diferença no percurso profissional destes jovens.

Todas as informações sobre estes estágios em europedirect.ipportalegre.pt.

A intervenção e reinserção de pessoas com comportamentos aditivos é tema abordado esta semana, no programa “Elvas + solidária”, com a assistente social, no Centro de Respostas Integradas (CRI) do Norte Alentejano, Sandra Cortes.

Esta é uma temática “um pouco delicada, uma vez que se trata de “pessoas muito estigmatizadas na comunidade”, e a reinserção com estas pessoas visa a sua “autonomia em busca de uma cidadania plena, ou seja a promoção de competências, para que possam voltar a viver em comunidade e ter algumas respostas nesse sentido”, revela Sandra Cortes.

Depois de todo um processo de tratamento, a vários níveis, avança-se para esta reinserção, no entanto “cada pessoa tem o seu plano individual e ajustado a si, havendo um acompanhamento constante”.

A assistente social no CRI explica que “não há uma forma linear para se trabalhar, havendo flexibilidade para ajustar, de forma sistemática, os objetivos a que estas pessoas se propõem, complementando com o tratamento, uma vez que pode haver uma recaída, pelo que o acompanhamento constante é fundamental”.

Este trabalho, o de reinserção, “é feito em rede, e com respostas, que muitas vezes não são dadas de forma tão rápida quanto se desejaria”. Sandra Cortes afirma que “esta resposta é centrada no indivíduo, mas é um trabalho em rede, com diagnóstico social, levantamento de necessidades e competências e depois começa-se a fazer a articulação”.

Para esta reinserção são trabalhadas várias competências, como as interpessoais de empregabilidade, sendo que a família e os serviços sociais e a comunidade são fundamentais para o sucesso deste processo” . No entanto, “é difícil junto dos serviços, devido ao passado destas pessoas, principalmente em meios pequenos, de demonstrar que estas pessoas querem fazer diferente”.