DECO e ERSE desenvolvem projeto de eficiência energética

A DECO vai desenvolver, com o apoio da ERSE, um portal informativo com chatbot para ajudar os consumidores a poupar na fatura da eletricidade.

Este novo projeto, “dedicado à eficiência energética no âmbito do consumo doméstico de energia elétrica, pretende capacitar os consumidores e dar um apoio constante e atualizado”, como revela a jurista na delegação do Alentejo da Deco, Ana Sofia Rosa, adiantando que o projeto EVA (Energy Virtual Assistant) tem a duração de dois anos e tem como objetivo lançar um Portal Digital Informativo que ajude os consumidores a introduzir as alterações necessárias nos seus comportamentos e equipamentos para serem mais eficientes no consumo de energia elétrica”.

Além de artigos e recursos vários, este portal terá como elemento central “um chatbot – a EVA – permanentemente acessível e que guiará os consumidores, numa caixa de conversação automatizada, no esclarecimento das suas dúvidas e questões, com informação rigorosa e adequada às necessidades de cada um”.

Tendo como objetivo final não apenas informar os consumidores, mas sobretudo “capacitá-los para poderem agir de forma autónoma e informada sobre as suas escolhas e compras em matérias de energia, a EVA irá incentivar os consumidores a continuar a explorar e aprender sobre eficiência energética, direcionando-os para beneficiarem do curso online de curta duração com seis módulos gratuitos”.

O projeto conjunto entre a Associação para a Defesa do Consumidor e a ERSE, denominado de EVA é o tema em destaque esta semana na rubrica da DECO, que pode ouvir no podcast abaixo:

Prémio Região Empreendedora Europeia em destaque no “Espaço Europa”

O Prémio Região Empreendedora Europeia, tem este ano como tema geral “Empreendedorismo e comunidades resilientes”, cujas candidaturas estão abertas até ao dia 29 de março.

Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, revela que este prémio assume-se como “um reconhecimento de excelência, às cidades e regiões que promovam o empreendedorismo e apoiem as suas empresas locais, assente numa estratégia de apoio para os próximos dois anos”.

O objetivo, entre outros, “é ajudar as empresas para uma transição mais digital, mas também numa transição mais verde, por exemplo, com maior eficiência energética, e aposta na economia circular”, acrescenta Ana Pereira.

Ana Pereira refere ainda que “após o reconhecimento da região empreendedora haverá uma monitorização, por parte da Comissão Europeia, para perceber se as ações estão a ser realizadas, e por isso, a candidatura tem de ser muito rigorosa, nesse sentido”.

O Prémio Região Empreendedora Europeia, que pode obter mais informações aqui, é o tema desta semana do programa “Espaço Europa”, que pode ouvir no podcast abaixo:

InnovPlantProtect promove Dia Aberto nas comemorações do quarto aniversário

No próxima terça-feira, dia 24 de janeiro, o InnovPlantProtect de Elvas comemora o seu quarto aniversário e, como tal, decidiu celebrar a data com toda a comunidade elvense, abrindo as suas portas entre as 14h30 e as 18 horas para uma tarde de atividades para todas as idades.

“No Dia Aberto pretendemos dar a conhecer a nossa instituição por dentro, dar a oportunidade à comunidade de interagir e de conversar com os nossos investigadores, bem como de descobrir mais sobre a ciência e a inovação que é feita no laboratório colaborativo”, revela a gestora de comunicação do InnovPlantProtect, Inês Ferreira.

Durante essa tarde, decorrem duas palestras: uma sobre a saúde do solo agrícola e outra, onde se “pretende mostrar aos participantes como se cria um biopesticida, um produto amigo do ambiente, sem impactos na saúde humana, e eficaz na luta contra pragas e doenças das plantas”.

“Será também possível visitar os nossos laboratórios, estando planeadas três visitas que serão orientadas por alguns dos nossos investigadores”, adianta Inês Ferreira.

As inscrições estarão abertas até ao meio-dia do dia 23 de janeiro e são necessárias para quem quiser visitar os laboratórios. Os interessados, para se inscreverem, terão de preencher um formulário disponível no site e nas redes sociais (Facebook, LinkedIn e Twitter) do InnovPlantProtect. As visitas estão limitadas aos primeiros 15 inscritos.

A rubrica desta semana do InnovPlantProtect para ouvir no podcast abaixo:

Taquicardia é o tema em destaque no programa “De Boa Saúde”

A Taquicardia caracteriza-se por um aumento da frequência cardíaca, ou seja, mais de 100 batidas por minuto. Com estes ritmos elevados, o coração não consegue bombear, de forma eficaz, o sangue para o resto do corpo.

Na edição desta semana do programa “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes esclarece que a taquicardia “é uma arritmia do coração e pode ser bastante incomodativa” e existem diversos tipos, como: “sinusal, em que o doente se queixa de que o ritmo cardíaco está constantemente acelerado, ou paroxística, que surge de repente sem motivo aparente”.

Pintão Antunes revela ainda que para ser prescrito determinado tipo de tratamento é necessário “o médico fazer estudos para entender qual a causa, não só exames ao coração, como eletrocardiograma ou holter”.

O médico aconselha ainda as pessoas a medirem a sua pulsação, e explica que devem contar as pulsações em 15 segundos e multiplicar por quatro, e se os batimentos estiverem acima de 80 ou 90 devem contactar o seu médico”.

A Taquicardia, as suas causas e tratamento são o tema da edição desta semana do programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, que pode ouvir no podcast abaixo:

Criação da Rede de Cooperativas Integrais no “Ambiente em FM”

O 1º Fórum de Cooperativas Integrais resultou no surgimento da Rede de Cooperativas Integrais. Em outubro de 2022, na aldeia de Casa Branca, em Montemor-o-Novo, esta nova rede, permitiu o progresso ambiental e social através de uma “economia de proximidade, cooperação em rede e descentralização”.

Criar economias sem fins lucrativos de base comunitária e ecológica, foi o objetivo deste Fórum, do qual nasceu um projeto com vista assentar “nos princípios de democracia direta, economia de proximidade, cooperação em rede e descentralização”, conforme afirma José Janela, da Quercus.

As cooperativas Integrais distinguem-se como multissetoriais. Os cooperantes estão no controlo do consumo, quer nos meios de produção como na forma de produção,  e na estrutura da cooperativa integral, não se cingindo “apenas a um ramo de atividade, permitindo integrar cooperantes de áreas profissionais muito distintas. Opera em todos os ramos de atividade social e económica necessários ao viver, desde a produção de bens e serviços ao desenvolvimento de projetos em áreas como a saúde, a educação, a habitação ou a energia”, como indica José Janela, tendo em conta as preocupações ambientais e princípios ecológicos.

No Alentejo, as cooperativas integrais desenvolvem e promovem as diferentes atividades, atualmente, em duas cooperativas: a Minga, em Montemor-o-Novo que “reúne pequenos produtores e consumidores e que é a primeira cooperativa integral que surgiu em Portugal, já em 2015”, e a Regenerativa em Odemira. A Cooperativa Minga “está ativa nas secções agrícola – apoia a produção de pequenos agricultores do concelho – comercialização, serviços, habitação e construção”, estabelece José Janela.

A criação da Rede de Cooperativas Integrais é o tema da edição desta semana no programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir no podcast abaixo:

Melhorias na lei das comunicações eletrónicas em destaque na rubrica da DECO

A nova Lei das Comunicações Eletrónicas entrou em vigor no dia 14 de novembro do ano passado e traz melhorias à proteção dos direitos e interesses do consumidor deste serviço público essencial.

Muitas destas melhorias resultam das reivindicações que a DECO apresentou ao longo deste processo legislativo. A jurista na Delegação Alentejo da Associação para a Defesa do Consumidor, Ana Sofia Rosa, destaca algumas dessas melhorias, nomeadamente “as regras mais justas para o cálculo da compensação a pagar pelo consumidor em caso de cancelamento antecipado do contrato, durante o período de fidelização; introdução de regras específicas para situações de alteração das circunstâncias, por exemplo a alteração de morada, desemprego ou emigração do titular do contrato; ou mesmo uma forma mais equitativa de cálculo, da compensação a pagar em caso de desbloqueamento, de equipamentos terminais”

A jurista revela ainda quais as principais novidades da lei das comunicações eletrónicas. Relativamente à rescisão antecipada do contrato durante o período de fidelização: a forma de cálculo dos custos de rescisão do contrato foi alterada, muito embora se mantenha confusa e insuficiente para incentivar a mobilidade neste setor. “Atualmente um consumidor que pretenda saber quanto terá de pagar para desistir do contrato antes do fim período de fidelização, terá de realizar dois cálculos, uma vez que pagará o menor desses dois valores”.

“Em primeiro lugar terá de calcular o custo desse cancelamento, tendo como base as ofertas promocionais, de forma proporcional ao remanescente do período de fidelização; em segundo, se se tratar de uma primeira fidelização e se o consumidor rescindir durante o primeiro ano do contrato, deverá considerar 50% do valor das mensalidades a vencer. Caso o cancelamento ocorra durante o segundo ano, o valor será de 30%. Tratando-se de uma refidelização, e não tendo ocorrido alterações nos cabos de ligação do equipamento à infraestrutura de rede, aplicam-se os 30%. Tendo ocorrido essa alteração, aplicam-se as percentagens anteriores”.

Já nas situações de desemprego, doença prolongada ou emigração os operadores não podem exigir ao titular do contrato o pagamento de quaisquer encargos relacionados com o incumprimento do período de fidelização. Ana Sofia Rosa esclarece que “estabelece-se que os operadores não podem exigir ao consumidor titular do contrato o pagamento de quaisquer encargos relacionados com o incumprimento do período de fidelização, caso se encontre em situação de desemprego (por facto não imputável ao consumidor) e que implique perda do seu rendimento mensal disponível, de doença prolongada ou emigração”.

Fica também determinada a proibição de cobrança de custos de saída em situações de incapacidade para o trabalho, permanente ou temporária de duração superior a 60 dias, “nomeadamente em caso de doença, que implique perda do rendimento mensal disponível do consumidor”.

No que diz respeito à indisponibilidade do serviço, que se prolongue por mais de 24 horas, as pessoas têm direito a uma compensação, em crédito, acrescenta a jurista “este crédito é devido nos casos em que ocorram interrupções de mais de 24 horas consecutivas e situações em que a soma das interrupções, excedem esse tempo, por período de faturação”.

As melhorias para o consumidor, que foram feitas na Lei das Comunicações eletrónicas é o tema em destaque, esta semana, na rubrica da Deco, que pode ouvir, na íntegra, no podcast abaixo:

Prémio Europeu para a Juventude Carlos Magno com candidaturas abertas

O Prémio Europeu para a Juventude Carlos Magno é atribuído, anualmente, pelo Parlamento Europeu e também pela Fundação que dá nome a este prémio, na Alemanha. Carlos Magno é considerado o pai da Europa e impulsionador da união dos países.

O objetivo deste prémio, explica Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, é “valorizar projetos promovidos por jovens, entre os 16 e os 30 anos, que promovam a união e convivência pacífica entre as comunidades, bem como a tolerância e compreensão, nas mais diversas formas de expressão, desde eventos culturais, exposições, entre outros”.

Ana Pereira recorda que o ano passado este prémio foi atribuído a um projeto português, da Idanha-a-Nova, à Orquestra Sem Fronteiras, que nos seus elementos tem jovens portugueses e espanhóis, que reflete o que está na essência deste prémio”.

As candidaturas para o Prémio Europeu Carlos Magno estão abertas até dia 3 de fevereiro, pode consultar toda a informação aqui. O primeiro prémio recebe um valor de 7.500 euros, o segundo lugar, 5 mil euros e o terceiro, 2.500 euros.

O Prémio Europeu Carlos Magno é o tema em destaque esta semana no programa “Espaço Europa”, que pode ouvir no podcast abaixo:

Biopesticidas: as suas vantagens e desvantagens na rubrica do InnovPlantProtect

Biopesticidas são substâncias ou organismos que ocorrem naturalmente e que têm a capacidade de inibir, repelir ou até mesmo de matar agentes patogénicos que causam doenças em plantas ou que são considerados uma praga.

Atualmente, existem duas classes de biopesticidas, “os químicos e os microbianos”, de acordo com Cristina Azevedo (na foto), diretora do departamento de Novos Biopesticidas do InnovPlantProtect.

Cristina Azevedo explica as principais diferenças entre biopesticidas e pesticidas convencionais: “em termos de vantagens, os biopesticidas são geralmente menos tóxicos do que os pesticidas convencionais, uma vez que, geralmente, afetam apenas a praga alvo, tendo por isso menos probabilidade de prejudicar outras espécies que também estão no meio ambiente, mas que não causam doenças. Já os pesticidas convencionais têm um espectro muito mais amplo e, por isso, são muito menos seletivos, podendo afetar organismos que são benéficos, como por exemplo as aves, insetos como as abelhas e até mesmo mamíferos”.

O departamento de Novos Biopesticidas do InnovPlantProtect de Elvas tem vindo a trabalhar em alternativas aos produtos de sintéticos, “uma vez quer a União Europeia estabeleceu uma meta para que se reduza o uso dos pesticidas de origem química em 50% até 2030”, referiu ainda Cristina Azevedo.

Os biopesticidas são o tema da edição desta semana do programa do InnovPlantProtect, com Cristina Azevedo, diretora do Departamento de Novos Biopesticidas do laboratório elvense.

Saiba qual a importância das amígdalas no programa De Boa Saúde desta semana

As amígdalas fazem parte do sistema imunitário e são uma primeira linha de proteção do organismo. Como qualquer outra parte do nosso corpo, não são imunes a doenças e “a amigdalite, de causa bacteriana ou viral, é o problema mais frequente que as amígdalas enfrentam”, de acordo com o médico Pintão Antunes.

O melhor tratamento para uma amigdalite “é mesmo os antibióticos, uma vez que evitam que o vírus diminua a defesa da amígdala e provoque uma amigdalite bacteriana”.

Se em tempos, antes do aparecimento do antibiótico, o primeiro tratamento era a remoção das amígdalas, hoje em dia, essa opção apenas se verifica em último caso, “quando a pessoa desenvolve, todos os meses, amigdalites provocadas pelo streptococcus”.

A amigdalite é a inflamação das amígdalas, que são estruturas presentes no fundo da garganta e que têm como função defender o organismo contra infecções de bactérias e vírus.

As amígdalas são o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Resultados da COP 15 sobre a biodiversidade no “Ambiente em FM”

A Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica (COP15) terminou no final de 2022, depois de ter sido adiada desde 2020, devido à pandemia.

Na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, José Janela da Quercus revela que a biodiversidade foi o tema central desta cimeira, que terminou com “um grande acordo entre 190 países que visa proteger 30% do planeta até 2030 e disponibilizar cerca de 28 mil milhões de euros de ajudas, anuais, à conservação da natureza e biodiversidade, para os países em desenvolvimento.

José Janela acrescenta que este foi um acordo positivo e destaca seis objetivos e metas que resultaram desse acordo: em primeiro lugar é “um compromisso para proteger 30% do planeta até 2030, o que corresponde a um aumento substancial de área protegida, especialmente tendo em conta que também se aplica aos oceanos; também “restaurar de maneira efetiva 30% das áreas degradadas do planeta de ecossistemas terrestres, marinhos e águas continentais”; reduzir para metade o desperdício alimentar no planeta; reduzir os riscos de poluição e o impacto negativo da poluição de todas as fontes, até 2030, para níveis que não sejam prejudiciais à biodiversidade e às funções e serviços dos ecossistemas, considerando os efeitos cumulativos, incluindo: reduzir o excesso de nutrientes no ambiente em pelo menos 50%, e reduzindo o risco geral de pesticidas e produtos químicos altamente perigosos também em 50%; prevenir, reduzir e trabalhar para eliminar a poluição por plástico; e garantir a plena integração da biodiversidade e os seus múltiplos valores em políticas, regulamentos, processos de planeamento e desenvolvimento, entre outros”.

Para a Quercus, acrescenta ainda o ambientalista, “é fundamental que as metas e objetivos definidos na COP agora tomadas à escala global tenham aplicação em todas as políticas nacionais, e em particular no domínio da conservação e restauro da natureza”.

Os resultados da COP15, Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica é o tema em destaque esta semana no programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir no podcast abaixo: