A literacia financeira dos portugueses está muito abaixo da média mundial. Este cenário, segundo a DECO, tende a manter-se, sobretudo na faixa etária dos maiores de 55 anos e tendo em conta que a complexidade dos produtos e serviços financeiros é ainda mais saliente no mercado digital.

De acordo com Neide Brás (na foto), jurista na delegação do Alentejo da DECO, “é essencial que os consumidores se informem e não subscrevam serviços sem compreender totalmente as condições associadas. Por outro lado, é muito importante que antes de assinar documentos, confirmem que as informações dadas são corretas e seguras”.

De recordar que a DECO tem um Gabinete de Proteção Financeira que pretende apoiar os consumidores em questões relacionadas com estes temas.

A edição deste ano da Semana Europeia das Regiões e dos Municípios decorre de 10 a 13 de outubro, sob o lema “Novos desafios para a coesão da Europa”.

O evento, explica Ana Pereira, no “Espaço Europa” desta semana, já decorre há vários anos, sendo organizado pela Comissão Europeia, mas também pelo Comité das Regiões, um órgão consultivo e autónomo da União Europeia.

Esta Semana Europeia das Regiões e dos Municípios vai decorrer em Bruxelas, mas num modelo híbrido, contando, tanto com eventos presenciais, como online. No decorrer do evento, e através de vários seminários e workshops, serão debatidas, entre outros, as boas práticas da utilização dos fundos comunitários para o desenvolvimento das regiões.

Os temas da edição deste ano abrangem ainda a dupla transição ecológica e digital, a coesão territorial e a capacitação dos jovens. Será dada uma ênfase especial ao papel da política de coesão na recuperação sustentável da Europa, enquanto instrumento de solidariedade mais eficaz para responder a situações de emergência e às consequências das crises.

Os interessados em participar nesta, que é já a 20ª Semana Europeia das Regiões e dos Municípios, podem fazer a sua inscrição, aqui.

O programa para ouvir na íntegra:

A disfunção erétil é uma disfunção sexual masculina que se caracteriza pela incapacidade persistente em obter ou manter uma ereção peniana que permita um desempenho sexual satisfatório.

Na maioria dos casos, é possível tratar eficazmente a disfunção erétil, não ocorrendo, no entanto, a cura definitiva. A prioridade passa por consultar um médico “e não recorrer a uma farmácia, uma vez que o tratamento através de comprimidos pode não ser compatível com outras patologias. Por exemplo, se uma pessoa sofrer de problemas cardíacos, não deve nem pode tomar este tipo de comprimidos”, como nos referiu o médico Pintão Antunes, na edição desta semana do programa De Boa Saúde.

Um estudo realizado em Portugal, mostrou que até 50% dos homens entre os 40 e os 70 anos apresentavam algum grau de disfunção erétil, podendo, essa percentagem, atingir os 85% acima dos 75 anos.

O tratamento da disfunção erétil está em destaque na edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o  médico Pintão Antunes.

O Conselho de Ministros aprovou este mês o decreto-lei que constitui o Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato (barragem do Pisão) como empreendimento de interesse público nacional.

A Quercus contesta a Declaração de Impacto Ambiental favorável condicionada da barragem do Pisão, uma vez que “este projeto provocará grandes impactes ambientais. Também não está definida como vai ser feita a relocalização da aldeia do Pisão que vai ser inundada, assim como o realojamento das pessoas”, como nos referiu José Janela (na foto), da Quercus.

“Por outro lado, sabe-se agora que o número estimado de perda de azinheiras será 37.960, em 481 hectares, e de 1.843 sobreiros em povoamento, sem que o estudo tenha avaliado alternativas de localização ao projeto da barragem”, sublinha o ambientalista.

O projeto do Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato contará com um investimento de 120 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Setembro é sinónimo de regresso às aulas e a gestão das finanças pessoais é sempre um aspeto a ter em conta, sobretudo com o contexto económico que as famílias atravessam.

Na edição desta semana da rubrica da DECO, a jurista na delegação do Alentejo da associação para a defesa do consumidor, Neide Brás, refere que “é fundamental ter algumas poupanças para situações de emergência”.

Por outro lado, “o cartão de crédito pode ser útil, mas quando é um meio de descontrolo do dinheiro, que nos leva a pagar juros elevadíssimos, não tem interesse para as tuas finanças”.

Este ano, apesar do cenário pandémico estar praticamente debelado, a subida de preços de bens essenciais, dos combustíveis, das taxas e dos serviços, a crise é uma realidade. Nesse sentido, a DECO deixa alguns conselhos para gestão das finanças pessoais.

Está a decorrer uma iniciativa de cidadania europeia, com o tema “vestuário bom e salário justo”, lançada por um cidadão da Irlanda.

Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, explica que este tipo de ação é promovido pela Comissão Europeia “há vários anos, assemelhando-se às petições públicas, neste caso para solicitar à Comissão Europeia, que se pronuncie e produza algum ato legislativo sobre determinados assuntos”.

O objetivo desta iniciativa de cidadania europeia, em concreto é, por um lado verificar dentro da União Europeia se os salários, dentro do setor do vestuário estão em consonância, bem como as condições de trabalho”. Por outro lado, que a Comissão Europeia seja mais exigente com a transparência, com as empresas que comercializam dentro do mercado único, que estas sejam mais transparentes relativamente à sua cadeia de produção e que digam onde estão a produzir, quais os salários atribuídos nesses países e o que estão a fazer para que essas pessoas tenham um rendimento digno”.

Para que a Comissão Europeia analise esta proposta e o sentido que faz em ser legislada, é preciso recolher mais de um milhão de assinaturas, provenientes de sete países diferentes, da União Europeia.

A iniciativa de cidadania europeia, com o tema “vestuário bom e salário justo”, pode ser assinada, aqui, até julho de 2023 e é o tema em destaque esta semana no programa “Espaço Europa”, que pode ouvir no podcast abaixo:

Encarar a disfunção sexual como um tabu torna-a um problema subdiagnosticado e não tratado, sendo que existem, hoje em dia, opções terapêuticas disponíveis e eficazes.

Por outro lado, existe uma evidência cada vez mais importante de que a disfunção erétil pode ser uma manifestação inicial de doença coronária e doença vascular periférica.

Na edição desta semana do “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes explica, em concreto, o que é a disfunção erétil. “Disfunção erétil é a incapacidade que o homem tem de fazer uma ereção, que é quando o órgão genital do homem faz um preenchimento de sangue e fica ereto”.

Envelhecimento, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, doença cardiovascular, sedentarismo e a toma de alguns medicamentos são fatores de risco para a disfunção erétil. Sendo mais comum nas idades mais avançadas, pode ocorrer em qualquer faixa etária.

As causas de disfunção erétil podem ser, desde cansaço, ansiedade e depressão, a obstrução das artérias cavernosas, baixo nível de testosterona ou até a toma de determinados medicamentos.

O programa desta semana para ouvir na íntegra:

Saiu mais um número da revista que é editada no distrito de Portalegre: a Flauta de Luz, publicada desde 2013 pela mão de Júlio Henriques, escritor, tradutor e editor. A revista é distribuída pela editora Antígona e tem tido em todos os números um destaque às questões ecológicas.

Neste número, está disponível um artigo, de Jorge Leandro Rosa, de análise à guerra da Ucrânia, onde se pode ler que “é a guerra onde o passado e o futuro convergem no presente, que assim se hipertrofia por força da mudança climática e da destruição da biodiversidade”, de acordo com José Janela (na foto), da Quercus.

José Janela escreveu para este número da revista o texto “Filosofia e educação ambiental, uma leitura de Alessandro Pozzan” que “fala do pensamento de Alessandro Pozzan, um autor italiano com grandes ligações a Portugal, tem abordado a Filosofia Ambiental em várias publicações”, sublinhou.

A revista Flauta de Luz é o tema da edição desta semana do programa Ambiente em FM, com José Janela, da Quercus.

Fazer as malas e ir de férias significa, para muitos portugueses, viajar para outro país, ou seja, “apanhar” o avião e rumar a outro destino, muitas vezes fora da Europa.

Um dos temas a ter em conta nestas situações está relacionado com o dinheiro que se leva e, em última instância, se é preciso fazê-lo. Na edição desta semana da rubrica da DECO, Neide Brás, jurista na delegação regional do Alentejo da Associação para a Defesa do Consumidor, explica que é necessário ter em conta as taxas de câmbio na hora de trocar euros por outra moeda, uma vez que “os custos da troca de moedas de euros pela divisa do outro país são, em regra, mais baixos se a troca for feita em Portugal, mesmo considerando as comissões cobrar”.

No regresso, de acordo com a jurista, “se ainda tiver moeda estrangeira e pretender trocar por euros, fique ciente que a cotação da taxa de câmbio a utilizar será outra, certamente mais desfavorável, motivo pelo qual existem duas taxas de câmbio (a cotação de venda é superior à cotação de compra)”.

A troca de euros para outra moeda pode ser feita numa instituição de crédito ou a uma agência de câmbio registada no Banco de Portugal, cuja lista poderá ser consultada no respectivo endereço eletrónico.

Dois projetos portugueses estão a votação do público, no âmbito dos Prémios “Europa Nostra”, promovidos pela Comissão Europeia.

Estes prémios tentam, todos os anos, “reconhecer as melhores iniciativas na defesa do património cultural”, sendo que os vencedores, este ano, são 30, de 18 países europeus, revela Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo.

Deste 30 projetos, dois são portugueses: “o Convento dos Capuchos, em Sintra, pela área da conservação e restauro do edifício e, uma iniciativa denominado “Museu na Aldeia”, que envolve 26 municípios portugueses e trabalha com as aldeias desses municípios e é dirigido a idosos com mais de 65 anos, tendo uma rede de programas culturais para os envolver os idosos nesse tipo de iniciativas culturais”.

Ana Pereira explica que o público pode votar online, aqui, podendo votar uma vez, “atribuindo um total de três votos (primeiro voto vale três pontos, segundo voto, dois pontos e terceiro voto um ponto), mas no seu país só pode votar uma vez”.

As votações dos prémios “Europa Nostra”, decorrem até dia 11 de setembro e este é o tema em destaque esta semana no programa “Espaço Europa”, que pode ouvir no podcast abaixo: