Agricultura, biodiversidade e economia circular em projeto do Innov Plant Protect

O InnovPlantProtect foi premiado com um novo projeto, chamado de ABC, onde A significa Agricultura, B significa Biodiversidade e C significa circular, de Economia Circular.

Ilaria Marengo, diretora do departamento de diagnóstico e monitorização do InnovPlantProtect, explica que este projeto conta com duas escolas parcerias em Elvas, a Secundária D. Sancho II e a ESAE, uma vez que tem uma forte componente educacional”.

A entidade financiadora é o Fundo Ambiental e o projeto foi enquadrado no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2022, que promove uma educação ambiental Transversal, Aberta e Participativa. Por isso, revela Ilaria Marengo, “os professores e os estudantes vão desempenhar um papel ativo neste projeto, que decorrerá durante todo o ano de 2023. Também para darmos a conhecer o projeto, estamos a organizar um evento de abertura no InPP nos próximos meses, onde os estudantes e os professores serão convidados a visitar as nossas instalações na estação do INIAV”.

No total são duas as turmas de 11º da Escola Secundária D. Sancho II e uma da ESAE, inseridas no projeto, “além disso, dois alunos desta escola irão realizar o seu projeto final nos laboratórios do InPP, sob a supervisão de investigadores experientes do InPP. As professoras Ana Cordeiro e Paula Grilo mostraram-se muito recetivas às nossas ideias e trabalharemos com elas para fazer deste programa ambiental, onde a ciência, a agricultura e a educação se fundem, uma experiência educativa bem-sucedida, interessante e agradável para todos”.

Ilaria Marengo adianta ainda que o projeto tem como base três temas base: “agricultura, biodiversidade e economia circular aplicada à agricultura e, com a ajuda dos professores tentaremos despertar o interesse para o meio ambiente e para todas as formas de vida, e concentrar-nos-emos naqueles organismos mais pequenos, tais como insetos e microrganismos, que vivem nas plantas, cujo papel é de extrema importância na produção de alimentos e para a saúde das culturas”.

Os estudantes acrescenta a diretora do departamento de diagnóstico e monitorização do InnovPlantProtect, “aprenderão e verão em ação, o significado da economia circular e, como esta pode ser aplicada à agricultura, evidenciando como este modelo agrícola, baseado numa economia circular, é benéfico não só para a economia da exploração agrícola, mas também para o ambiente”.

O projeto ABC é o tema em destaque esta semana na rubrica do InnovPlantprotect, que pode ouvir no podcast abaixo:

 

 

A função e as doenças dos rins em destaque no “De Boa Saúde”

Os rins, responsáveis por eliminar o excesso de líquido e sal do corpo, impedem a elevação da pressão sanguínea e também filtram o sangue, eliminando as toxinas por meio da urina. Têm, por isso, um papel fundamental na manutenção do equilíbrio de cálcio, sódio e potássio.

Segundo o médico Pintão Antunes, na edição desta semana do programa “De Boa Saúde”, os rins são, à semelhança do fígado, verdadeiros “laboratórios” do corpo humano, uma vez que limpam tudo aquilo que se encontra a mais no sangue.

Quando os rins deixam de funcionar, os doentes têm de se submeter a tratamentos de hemodiálise, em que se realiza a filtragem das substâncias indesejáveis do sangue através de uma máquina.

O tratamento de hemodiálise é um dos três tipos de terapias renais substitutivas, sendo também conhecida como diálise. As demais terapias são o transplante e a diálise peritoneal.

O “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, desta semana, para ouvir na íntegra, no podcast abaixo.

 

Grupo cívico contesta instalação de central fotovoltaica no concelho de Santiago do Cacém

O grupo cívico “Proteger Alentejo 1260 hectares” foi criado para proteger o total de hectares que um projeto de instalação de uma central fotovoltaica no concelho de Santiago do Cacém vai abranger.

Na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, José Janela da Quercus revela que este grupo cívico “contesta a emissão da Declaração de Impacte Ambiental favorável ao projeto fotovoltaico que a Iberdrola e a Prosolia Energy vão desenvolver na freguesia de São Domingos e Vale de Água, pelo que terá como consequência o abate de um milhão e meio de árvores para plantar dois milhões de painéis solares e que 80% da área está localizada em Reserva Ecológica Nacional e pode haver impactos na biodiversidade”.

“O projeto em causa teve anteriormente e por duas vezes parecer negativo por parte da Comissão de Avaliação devido aos impactes negativos previstos”, acrescenta José Janela.

A contestação do projeto de instalação de uma central fotovoltaica no concelho de Santiago do Cacém, por parte de um grupo cívico, é o tema em destaque esta semana no programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir no podcast abaixo:

DECO explica o que são intermediários de crédito

O intermediário de crédito é uma pessoa singular ou coletiva que “participa ativamente no processo de concessão do crédito e por tal serviço, é e deve ser remunerado”, explica Ana Sofia Baptista, jurista da DECO.

Os intermediários de crédito devem de estar registados e reconhecidos pelo Banco de Portugal. “Contudo, não estão autorizados a conceder crédito, podendo apresentar ou propor contratos de crédito a consumidores, apoiando na perspetiva da preparação, mesmo que tenham sido apresentados ou propostos por outras identidades”, acrescenta a jurista.

Outra característica destes intermediários, segundo Ana Sofia Baptista, é que “podem celebrar contratos de créditos com outros consumidores, mas somente em nome de uma instituição de crédito ou banco, podendo também prestar serviços de consultadoria e solicitar até recomendações personalizadas sobre contratos de créditos”,

No entanto, o consumidor “é importante saber” que “o crédito só pode ser concedido por uma instituição de crédito que está autorizada pelo Banco de Portugal”, como revela a jurista. Assim sendo, são três as categorias de intermediários de crédito: o intermediário de crédito vinculado; o intermediário de crédito a título acessório e o intermediário de crédito não vinculado.

Estes três tipos de intermediário de crédito “obedecem a regras muito específicas da regulação. No caso dos intermediários de crédito vinculado ou a título acessório, são remunerados pela instituição de crédito com quem têm um contrato. Ao passo que os não vinculados podem ser remunerados pelos consumidores a quem prestam serviço”, afirma Ana Sofia Baptista.

As expressões associadas ao nome intermediário de crédito “são de uso exclusivo dos intermediários de créditos autorizados”, completa a jurista da DECO.

Nesta altura que a palavra crédito faz cada vez mais parte do dia a dia do cidadão, é importante o consumidor, segundo Ana Sofia Baptista, ter atenção à questão dos intermediários de crédito: “porque podemos ter entidades que se apresentam como tal sem o serem, daí ser sempre necessário confirmar o registo junto do Banco de Portugal e a autorização também junto desta entidade (Banco de Portugal)”.

Intermediário de crédito, o que são e como atuam, é o tema da edição desta semana da rubrica da DECO, que pode ouvir no podcast abaixo:

Prémio Inovação para mulheres agricultoras com candidaturas abertas até dia 31

O Prémio Inovação para mulheres agricultoras, promovido pelas associações europeias dos agricultores e cooperativas europeias, tem candidaturas abertas até dia 31 deste mês.

Este prémio pretende “reconhecer o papel da mulher na agricultura e no desenvolvimento rural, bem como o impacto que têm tido na promoção da sustentabilidade na agricultura”, como revela Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, adiantando que se destina a uma mulher agricultora ou empresária que seja dirigente de uma empresa agrícola.

As candidaturas a este prémio podem ser feitas aqui.

Os resultados do Prémio Inovação Mulheres agricultoras são conhecidos em julho e o prémio é de dez mil euros. Este prémio é o tema em destaque esta semana no programa Espaço Europa, para ouvir no podcast abaixo:

 

InnovPlantProtect investiga insetos vetores da bactéria Xylella fastidiosa

O InnovPlantProtect vai realizar novos estudos de investigação, no campo, sobre insetos vetores da bactéria Xylella fastidiosa, nos concelhos de Elvas, Arronches e Estremoz, com o objetivo de compreender melhor o ciclo biológico das cigarrinhas-das-espumas.

Segundo Nuno Faria, investigador no laboratório colaborativo elvense, será feito “um trabalho de campo específico para compreender o efeito dos parâmetros meteorológicos na ocorrência de picos de abundância, tanto das ninfas, como dos adultos destes insetos”. Os trabalhos vão ser realizados em olivais tradicionais.

A Xyllela, lembra Nuno Faria, é originária da América, onde é conhecida por provocar grandes estragos em cultivos como a vinha ou o amendoal. Em Portugal, a sua chegada aconteceu há cerca de seis anos, ajudada “pelo transporte entre continentes de plantas de viveiro”. Apesar de ainda não ter sido detetada no Alentejo, “a sua ação é particularmente preocupante porque pode infetar um elevado número de espécies de plantas, incluindo alguns cultivos de elevado valor para a nossa região, como é o caso do olival, o amendoal e, até o montado”.

Não existe, até ao momento, qualquer tratamento para combater esta bactéria, pelo que as árvores afetadas são habitualmente arrancadas. Outra forma para controlar a transmissão desta bactéria é através do controle dos insetos vetores.

A bactéria Xylella fastidiosa é “transmitida por insetos da família das cigarrinhas, que estão presentes por todo o nosso país”. Estes insetos vetores que, apesar de não provocarem diretamente danos nos cultivos, “transportam doenças de planta em planta, provocando perdas económicas avultadas”.

A edição desta semana da rubrica do InnovPlantProtect para ouvir no podcast abaixo.

 

Fatores que afetam a cicatrização de feridas no “De Boa Saúde”

Porque é que em certas feridas a cicatrização é mais fácil do que outras? Esta é a questão abordada esta semana no programa “De Boa Saúde”.

Sobre este assunto, o médico Pintão Antunes esclarece, que, em muitos casos, por exemplo, “pessoas que tenham diabetes, a cicatrização é mais lenta devido à má irrigação do sangue, ou seja, a doença reduz os fatores de coagulação o que afeta a cicatrização”.

Os motivos que levam as feridas a cicatrizar mais lentamente é o tema em destaque esta semana no programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, que pode ouvir no podcast abaixo:

Primeiro censo nacional de coruja-das-torres em destaque no “Ambiente em FM”

O Laboratório de ornitologia da Universidade de Évora e a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves lançaram o primeiro censo nacional de coruja-das-torres, que decorre até junho, no âmbito de um projeto da Comissão Europeia de “Ciência para todos: sustentabilidade e inclusão”.

A coruja-das-torres é uma das sete aves de rapina noturnas que existem em Portugal. Na edição desta semana do programa “Ambiente em FM” José Janela, da Quercus, revela que este primeiro censo tem como objetivo “conhecer com mais detalhe o estado de conservação desta espécie. Por viver tão próxima das pessoas, todos podemos ajudar a encontrá-la para conhecermos melhor a sua distribuição e sabermos aproximadamente quantas corujas-das-torres existem em todo o país”.

Quem quiser participar no censo pode consultar aqui toda a informação e responder ao inquérito existente sobre a observação da coruja-das-torres.

O primeiro Censo Nacional de coruja-das-torres é o tema em destaque esta semana no programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir no podcast abaixo:

DECO esclarece o que é o período de carência quando se pede um empréstimo

Todos aqueles que pedem empréstimos já ouviram falar no período de carência. Esta expressão significa que durante um determinado período, a pessoa só paga os juros associados ao valor em dívida ou não paga mesmo nada, isto é, nem amortiza o capital nem paga juros.

Esta semana na rubrica da Deco, a Jurista na Delegação Alentejo, Ana Sofia Rosa revela que existem dois tipos de carência: a carência de capital e juros e carência de capital.

No caso da primeira, explica  ajurista  “não haverá pagamento de prestação durante o período de tempo acordado com o banco (exemplos 6 meses ou 1 ano).  Neste caso, não são liquidados nem capital nem juros, mas continuam a ser contabilizados os juros e o valor em dívida não decresce.  O valor dos juros é acumulado ao capital em dívida e após o período de carência de capital e juros o montante em dívida corresponderá ao capital em dívida no início do período de carência acrescido dos juros vencidos e não pagos”.

Já a  Carência de capital é o período durante o qual as prestações de um empréstimo apenas são compostas por juros, mantendo-se o capital em dívida inalterado, que se aplica, por exemplo, a um crédito estudante, em que o titular, em regra, só começa a reembolsar decorridos dois anos. Nesse intervalo de tempo, usufrui de carência de capital, só pagando juros, sendo assim menor o seu esforço financeiro.  A carência poderá aplicar-se a um empréstimo para aquisição de automóvel, a um crédito pessoal ou a um crédito à habitação.

A Deco a descomplicar a linguagem do crédito, neste caso no que ao período de carência diz repeito. Este é o tema desta semana da rubrica da Associação para a Defesa do Consumidor, que pode ouvir no podcast abaixo:

Votações abertas até dia 28 para o Concurso “Árvore Europeia do Ano”

As votações para o Concurso Árvore Europeia do ano já estão a decorrer até ao dia 28 deste mês.

Trata-se de um concurso que pretende reconhecer, dar visibilidade e aproximar as comunidades das árvores antigas, que tenham uma grande herança cultural.

A fase nacional já decorreu e, a árvore portuguesa selecionada para a fase europeia “é o  “Eucalipto de Contige”, de Viseu, é uma árvore com 144 anos e foi considerada, pela Universidade de Aveiro, a maior árvore do país, sendo muito acarinhada pelas gentes locais”, como revela Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo.

As votações para a Árvore Europeia do ano decorrem até dia 28 deste mês, sendo que cada pessoa tem obrigatoriamente de votar em duas árvores, e podem ser feitas aqui. Este é o tema em destaque esta semana no programa Espaço Europa, que pode ouvir no podcast abaixo: