Ouguela, a aldeia esquecida que quer ganhar uma nova vida

João Carapinha

No alto dos seus mais de 70 anos, João Carapinha é uma das 58 pessoas que habita, hoje, em Ouguela: uma aldeia histórica, de Campo Maior, que, de alguma forma, parece esquecida e parada no tempo, onde não há nada, para além de ar puro, património militar, uma bonita paisagem, um verdadeiro sentimento de paz de espírito e gente simpática e acolhedora, que na sua maioria, já carrega aos ombros muitas décadas de vida.

Depois de 30 anos no Algarve, João decidiu voltar à terra onde tem as suas raízes para gozar da sua pequena reforma, juntamente com a mulher, até porque, dado os baixos rendimentos, não tinham como continuar fora da terra que os viu nascer, onde têm também habitação própria. Já a filha do casal acabou por se fixar em Lisboa, uma vez que, segundo João, pessoas com a mesma idade, ainda jovens e no ativo, não têm como viver e trabalhar em Ouguela. No seu tempo, e até ir para o Algarve, este homem trabalhou sempre na agricultura.

Augusto Encarnação

Vindo de mais longe que João, também Augusto Encarnação regressou a Ouguela, há cerca de quatro anos, depois de 45 em França, onde deixou filhos e netos, mas onde regressa regularmente. Aqui, Augusto e João são, diariamente, a companhia um do outro. Para além das voltas que dão pela aldeia, todos os dias, improvisaram uma esplanada, onde, em dias de sol, jogam às cartas e bebem o seu copo de vinho.

E só mesmo a companhia uns dos outros para que o tempo custe menos a passar em Ouguela. Aqui, não há um café, uma mercearia e a rede, nos telefones, não é muita. Internet, nem sinal dela. De jovens e crianças, também não. Mas esta terra já teve muitas crianças. A escola, recorda outra das habitantes desta pequena aldeia, Graça Amiguinho, chegou a ter as suas duas salas completamente cheias. “Vinham as crianças dos montes, as duas salas que temos ali abaixo não chegavam e a professora ainda tinha de dar aulas na sala de espera”, conta, assegurando que, aqui, “havia muita vida”.

Graça Amiguinho

A missa aos sábados, revela esta mulher, é das poucas coisas que ainda acontecem em Ouguela, sendo que, para fazer as compras, precisa de se deslocar sempre a Campo Maior. Felizmente, o marido tem carro e facilmente vão à até vila. O mesmo não podem dizer pessoas mais velhas que Graça, apesar da ajuda da Câmara e da Junta de Freguesia de São João Batista, nesse sentido, ao disponibilizar transporte.

Nascida e criada em Ouguela, e apesar das saídas com a família para França e Campo Maior, é em Ouguela, onde esta mulher passará, ao que tudo indica, o resto da sua vida. “Nasci, cresci e casei aqui. Estive quatro anos em França, mas não nos demos lá bem, porque tinha uma criança deficiente, viemos embora para Portugal outra vez, fomos para Campo Maior. Tivemos um táxi, mas o táxi também não deu, e voltamos para aqui outra vez, a fazer regadios e a colher azeitona”, explica.

Manuel Molano

Manuel Molano, outro dos habitantes desta aldeia, com idade avançada, e já sem a companhia da mulher, teve de aprender a fazer tudo sozinho. “Sempre aqui vivi, nasci aqui e aqui hei de morrer”, garante, recordando que “só os velhos” continuam em Ouguela, de onde não sai desde que a pandemia surgiu nas nossas vidas. “Se me faz falta alguma coisa, peço aos meus filhos e eles vêm-me trazer”, conta ainda, explicando que os dois filhos vivem em Campo Maior e a filha em Fronteira. Na sua juventude, recorda Manuel, Ouguela tinha duas tabernas, duas mercearias e muita vida. Agora, só mesmo os espanhóis, que todos os fins de semana, animam a aldeia, por mais que, depois de visitada a aldeia, rapidamente se vão embora. “Nem um sítio para lhes vender uma garrafa de água aqui há”, lamenta.

A verdade é que o potencial de Ouguela, sobretudo turístico, tem merecido o reconhecimento de muitos. E é precisamente da necessidade de dar outras condições a quem visita a aldeia, para além de se procurar, por outro lado, inverter o processo de despovoamento de Ouguela, que, juntamente com a Câmara de Campo Maior e a Junta de Freguesia de São João Batista, a AVOAR, a Associação para a Educação Artística e as Literacias, liderada por Rui Andrade, decidiu apostar tudo numa candidatura ao programa Bairros Saudáveis, tendo visto a mesma aprovada e financiada em quase 48 mil euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência, do Fundo Ambiental e do Ministério da Saúde.

Rui Andrade

Esta associação, sediada em Castelo que Vide, que faz agora quatro anos, conseguiu já adquirir o estatuto de Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento, tendo como objetivo fulcral a literacia para todos, não só a nível regional ou nacional, mas no mundo inteiro.

E foi numa visita a Ouguela, há cerca de três anos, e com o propósito de ajudar no desenvolvimento de um percurso pedestre que Rui Andrade se apaixonou por esta localidade. Para avançar com este novo projeto, o ponto de partida estava dado, até porque, para além de todo o potencial, Ouguela tem vários espaços recuperados e, segundo diz, “em condições”. O projeto, que tem o nome de “Ouguela ConVida”, parte de uma conversa com os habitantes, numa primeira fase, para que a AVOAR conseguisse perceber o que estas pessoas pretendem para a sua terra e dotá-las de um conjunto de ferramentas. Esse trabalho de capacitação e empoderamento, que teve em início em novembro de 2021 e que se estende até agosto deste ano, é levado a cabo por uma dúzia de artistas e técnicos, sendo que, de acordo com Rui Tavares, tudo depende dos habitantes de Ouguela e da sua vontade em levar este projeto por diante.

Da lista de objetivos deste projeto constam, entre outros, a produção de um livro, assim como de vários pequenos documentários, instrumentos que, acima de tudo, têm como fim atrair pessoas até à aldeia. Pretende-se também que as pessoas, em Ouguela, descubram que serviços podem prestar à comunidade. Entretanto, a AVOAR efetuou um pedido de apoio institucional à UNESCO e à Entidade Regional de Turismo do Alentejo, sendo que de ambas recebeu uma resposta positiva, para a divulgação online dos materiais promocionais do projeto. Com o desenrolar do projeto, Ouguela será ainda integrada em duas rotas turísticas.

O objetivo é terminar este projeto, em agosto, com uma festa, em que será, entre outros, apresentada uma performance protagonizada pelos habitantes da aldeia.

Luís Rosinha

Segundo o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, este projeto surge, também, no seguimento das intervenções que têm vindo a ser feitas no património de Ouguela, como a Praça de Armas e as muralhas que cercam a aldeia. “Candidatámo-nos a fundos europeus para fazer a reabilitação da Praça de Armas, tanto como uma parte da muralha de Ouguela, sendo que as verbas a que nos podíamos candidatar não podiam contemplar que toda a muralha fosse feita”, revela o autarca. “Continuamos a trabalhar e, neste momento, estamos em condições de fechar todo o procedimento relacionado com a muralha de Ouguela e dando aqui uma perspetiva de visita muito interligada com a uma possível visita à Fortificação de Campo Maior, termos também aqui um ponto de ligação com Ouguela, até porque Ouguela, por si só, tem caraterísticas fantásticas, do ponto de vista da observação da natureza, os caminhos pedestres. Aqui, existe uma série de potencialidades por explorar”, adianta.

Com os equipamentos e infraestruturas de Ouguela a ficarem prontos, aos poucos, garante Luís Rosinha, é necessário capacitar e incentivar a população, no sentido de dar a esta aldeia uma nova vida. No final de contas, diz ainda, o importante é que se perceba que, em Ouguela, “existe dinâmica”, pelo que se espera que se consiga levar os visitantes a usufruir das potencialidades e do património da aldeia.

Miguel Tavares

Com o trabalho a ser desenvolvido pela AVOAR, a população de Ouguela “vai ganhar capacidade de influenciar o próprio futuro”, um futuro que se quer “mais ambicioso”, garante, por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia de São João Batista, Miguel Tavares. Contudo, lembra,  Ouguela, hoje despovoada e com uma população maioritariamente idosa, chegou a ter entre 500 a 600 habitantes. Vivendo, há muitos anos, na base da agricultura, esta aldeia não é agora, nem há muito tempo, “apetecível para os jovens”.

A aposta em Ouguela, diz ainda Miguel Tavares, depois de cerca de 20 anos sem qualquer investimento, chegou, com a disponibilização de recursos e a luta pelos financiamentos, por altura do primeiro mandato de Ricardo Pinheiro, ao leme da Câmara Municipal de Campo Maior. O presidente da junta não esconde que há vários problemas na aldeia, mas que, por exemplo, não é possível desapropriar, para se depois se recuperar as habitações degradadas que se encontram espalhadas por Ouguela.

Entretanto, conseguiu-se já instalar um serviço de internet naquele que vai ser o centro comunitário de Ouguela, a ser brevemente inaugurado, no antigo posto de saúde da aldeia, e toda a ajuda tem sido prestada à população, dentro das possibilidades. Ouguela, recorda ainda, chegou a ser considerada a primeira Aldeia dos Sonhos, pela INATEL. Muito recentemente, foi iluminada com uma estrela de Natal da Missão Continente.

Vanda Portela

E sem adiantar grandes pormenores, Vanda Portela, do atual executivo da Junta de Freguesia de São João Batista, revela que um negócio irá mesmo nascer, muito em breve, em Ouguela. “Tentámos dinamizar a parte comercial e incentivar a que existisse algum tipo de negócio, um café, qualquer coisa”, revela, por mais que se saiba que “é difícil”. “Já está previsto e a iniciar-se um projeto que se enquadra, perfeitamente, naquilo que nós pretendíamos e que vai permitir ao proprietário ter lucro com o negócio. Vamos ajudar em tudo que seja possível para que tenha sucesso”, assegura.

Para que Ouguela tivesse mais vida e atividade, desejo antigo da Junta de Freguesia de São João Batista, garante Vanda Portela, foi com muito gosto que o atual executivo, juntamente com a Câmara, abraçou este projeto da AVOAR. O antigo posto médico da aldeia mais que espaço comunitário, vai acabar por servir como um elo de ligação entre todas as parcerias que a Junta de Freguesia e a Câmara de Campo Maior têm estabelecido, ao longo dos anos.

Em todo o país, 246 projetos foram aprovados para financiamento ao programa Bairros Saudáveis, num total de 752 candidaturas, 27 dizem respeito à região Alentejo, apenas dois, incluindo este de Ouguela, no Alto Alentejo.

A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo:

 

Minutos da Lusofonia edição de 8 de janeiro de 2022

Uma parceria entre a Rádio Campo Maior e a Rádio Capital FM da Guiné-Bissau permite a troca de programas entre os dois países de língua oficial portuguesa.

“Minutos da Lusofonia” emitido ao sábado nas duas rádios, às 19h de Portugal e às 20h de Bissau e apresenta noticias e informações quer da Guiné-Bissau quer de Portugal e do Alentejo.

A República da Guiné-Bissau, é um país da África Ocidental que faz fronteira com o Senegal no norte, Guiné no sul e no leste e com o Oceano Atlântico a oeste. O território guineense abrange 36.125 quilómetros quadrados de área, com uma população estimada de 1,6 milhão de pessoas.

Os laços com Portugal estende-se muito para além da língua, estão na economia, na música, na cultura, desporto e na amizade entre dois povos.

Este é o programa de hoje 8 de janeiro

Ouvir programas antigos  aqui

Produção “excelente” obriga Herdade d’Alcobaça a vender excedente do melhor azeite do país

Este ano, espera-se, em todo o país, um recorde de produção de azeitona. Só na Herdade d’Alcobaça, em São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, de acordo com o engenheiro responsável pela campanha, Alfredo Peneda, serão, ao todo, colhidas cerca de cinco mil toneladas de azeitona, o que se traduzirá em, aproximadamente, 850 toneladas de azeite, valores muito acima do normal.

“Nós costumamos andar nas 600 toneladas de azeite, por ano, e nos três milhões e meio, quatro, de quilos de azeitona”, adianta o responsável, assegurando que este é um “ano excecionalmente bom”, com as produções a subirem “ligeiramente”.

Com uma “produção excelente”, a Herdade d’Alcobaça deparou-se, desta feita, com a falta de mão de obra nacional: um problema que acabou por ser suprimido com recurso à contratação, sobretudo de trabalhadores de países como Ucrânia, Índia e Marrocos, através de empresas de prestação de serviços.

“Andamos a trabalhar o ano inteiro para ter uma boa produção, e agora não podemos deixá-la ficar na árvore ou que caia para o chão”, revela Alfredo Peneda. Ao todo, e após algumas contratações, são cerca de 50 pessoas, que trabalham, sobretudo, para “auxiliar o trabalho das máquinas”.

E com o excesso de azeitona, este ano, as fábricas que recebem o chamado bagaço, formado por fragmentos de pele, polpa e caroço, estão a enfrentar uma séria incapacidade de armazenamento do produto. No Alentejo, pelo menos uma destas fábricas já parou de o receber.

Ainda assim, as entregas diárias feitas, pela Herdade d’Alcobaça numa fábrica de um concelho vizinho, têm decorrido dentro da normalidade. Contudo, o engenheiro diz ter conhecimento de que “as fábricas que recebem o bagaço de azeitona estão a ficar saturadas e no limite, devido ao excesso de produção”. O bagaço desta herdade, e ao contrário do que está a acontecer com outras empresas da região, não tem sido exportado para fábricas de Espanha.

“O nosso azeite é embalado e vendido nos mercados nacionais há vários anos e continuamos a trabalhar nesse sentido. Este ano, como há um excesso de produção, vamos ter de ver algum excedente para outras empresas, que operem no mercado, para Espanha ou para Itália”, revela ainda Alfredo Peneda.

E é no lagar da Herdade d’Alcobaça que nasce aquele que, neste ano de 2021, foi considerado, pela DECO Proteste, depois de analisadas as amostras de mais 30 marcas, recolhidas nas prateleiras dos supermercados, o melhor azeite produzido no país. Neste ranking, o azeite virgem extra Ouro d’Elvas, de baixa acidez, classificado com um total de 85 pontos, deixou para trás marcas tão conceituadas como Gallo ou Oliveira da Serra. Para Alfredo Peneda, esta distinção é, acima de tudo, “uma honra”. “É muito bom para a nossa marca, para o nosso azeite e para todos que aqui trabalhamos”, remata.

A campanha da azeitona arrancou a meio de outubro, num ano em que se espera uma produção recorde de 150 mil toneladas de azeite, em todo o país. Com isto, o valor das exportações deverá aumentar e superar os 600 milhões de euros.

Portugal é o primeiro no mundo em termos de qualidade, ao produzir 95% de azeite virgem e virgem extra. O segundo lugar é ocupado pelos Estados Unidos da América, atingindo os 90%. Espanha e Itália surgem em terceiro, com 70%.

A reportagem completa para ouvir aqui:

“Visita Guiada pelo Caminho da Igualdade”: reportagem especial em Dia da Pessoa com Deficiência

Em Dia da Pessoa com Deficiência, que se assinala esta sexta-feira, 3 de dezembro, a Rádio Campo Maior e a Rádio ELVAS apresentam a grande reportagem “Visita Guiada pelo Caminho da Igualdade”, realizada na Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas.

Com 32 anos de existência, a APPACDM tem um total de sete respostas sociais para os cerca de 300 utentes dos concelhos de Elvas e Campo Maior.

Da cozinha, à carpintaria, e passando pela lavandaria, onde os formandos aprendem um ofício, para, futuramente, ingressarem no mercado de trabalho; às atividades que são desenvolvidas, quer pelos utentes do Centro de Atividades Ocupacionais para a Inclusão, quer com aqueles que, no lar residencial, passam as 24 horas dos seus dias; nesta reportagem visita-se os quatro cantos da instituição e dá-se a conhecer todo o trabalho realizado.

Aqui, todos os dias, e com o trabalho de 17 técnicos, ao nível da psicologia, da psicomotricidade e de outras tantas terapias, assim como de dezenas de funcionários, se trilha, sobretudo, e dentro da diferença, um caminho pela igualdade.

Uma “Viagem Guiada pelo Caminho da Igualdade” é um trabalho que dá voz, não só a quem ali trabalha diariamente, mas como aos utentes que têm ali uma casa e uma segunda família.

Cuidados a ter com a pele em destaque no “De Boa Saúde”

DrPintaoCarlosFalcato.jpgA pele, o maior órgão do corpo humano, é essencial à sobrevivência humana, uma vez que atua como uma espécie de “escudo”, entre outros, contra bactérias ou vírus

“A pele é o nosso órgão de grande proteção. É uma espécie de armadura, que nos protege contra os micróbios e contra as pancadas”, explica o médico Pintão Antunes. Adianta ainda que quando se esfola uma parte do corpo, essa mesma zona fica bastante sensível, ardendo ao toque.

Lavar as mãos sempre que possível e, quando há ferimentos, fazer uma correta desinfeção são os conselhos de Pintão Antunes, para evitar males maiores. Este é o tema em destaque no programa “De Boa Saúde”, desta semana, com Pintão Antunes e Carlos Falcato.

A importância da higiene no “De Boa Saúde” desta semana

DrPintaoECarlosFalcato.jpgA higiene é essencial para o bem-estar de qualquer pessoa. Mas desengane-se quem pensa que ser higiénico passa apenas por tomar banho todos os dias, antes de sair de casa.

Como explica o médico Pintão Antunes, a higiene diz respeito a várias áreas, fundamentais ao equilíbrio do corpo humano: seja corporal, seja oral, seja alimentar. “Tudo o que implica no bem-estar da pessoa e na saúde, a higiene é fundamental”, garante.

“A higiene vai, não só, dar bem-estar às pessoas, bem-estar na comunidade e cria boas condições de saúde”, explica ainda Pintão Antunes. O médico lembra ainda que a higiene corporal é essencial, assegurando que doenças como a sarna surgem por falta dela.

A importância da higiene para a saúde dos seres humanos é o tema desta semana do programa “De Boa Saúde”, com o médico Pintão Antunes e Carlos Falcato.

Influência das alterações climáticas na saúde em destaque no “De Boa Saúde”

DrPintaoECarlosFalcato.jpgDe acordo com a Organização Mundial de Saúde, as alterações climáticas vão causar mais 250 mil mortos todos os anos, entre 2030 e 2050, em todo o mundo.

A verdade é que as constantes, acentuadas e repentinas alterações climáticas afetam o organismo dos indivíduos. Contudo, quem não sofre de qualquer tipo de patologia, como explica o médico Pintão Antunes, “tem a capacidade de se adaptar”, sem complicações, a estas alterações.

Estas alterações, que antes não eram tão frequentes, afetam a saúde das pessoas, sobretudo de crianças, idosos e doentes oncológicos, e provocam desequilíbrios múltiplos nos vários órgãos e sistemas.

A influência das alterações climáticas na saúde é o tema desta semana do programa “De Boa Saúde”, com o médico Pintão Antunes e Carlos Falcato.

Asma em destaque no “De Boa Saúde” desta semana

DrPintaoECarlosFalcato.jpgA asma é uma doença inflamatória crónica das vias respiratórias, que se estima que atinja cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e 700 mil portugueses. Esta patologia, que afeta pessoas de todas as idades, pode impor limitações significativas à vida dos doentes, quando não é devidamente controlada.

O médico Pintão Antunes, na edição desta semana de “De Boa Saúde”, explica que quem sofre de asma tem problemas em expirar, lembrando ainda que a doença resulta de uma reação alérgica. A melhor forma de a evitar, adianta, passa por manter a distância “com o produto que provoca a alergia”.

Quantos aos sintomas mais comuns da asma encontram-se, para além da dificuldade em respirar, a “chiadeira” ou “apitos” no peito, tosse e opressão torácica.

A asma é o tema em destaque no “De Boa Saúde” desta semana, com Pintão Antunes e Carlos Falcato.

As consequências do tabagismo em destaque no “De Boa Saúde”

DrPintaoECarlosFalcato.jpgO tabagismo é um dos principais problemas de Saúde Pública, sendo que a Organização Mundial de Saúde estima que um a cada três adultos, em todo o mundo, é fumador.

 

 

O médico Pintão Antunes, no programa “De Boa Saúde” desta semana, lembra algumas das doenças provocadas pelo tabaco: cancro de pulmão, bronquites, enfisemas pulmonares, ataque cardíaco, entre outras. No caso dos doentes de diabetes, Pintão Antunes lembra que é muito mais provável que um fumador tenha de ser amputado que um não fumador.

O tabaco, considerado o primeiro fator responsável por doença, morte e incapacidade evitável nos países desenvolvidos, é o tema do programa “De Boa Saúde” desta semana, com o médico Pintão Antunes e Carlos Falcato.

Excessos Alimentares é o tema do “De Boa Saúde”

DrPintaoCarlosFalcato.jpgAs festas amontoam-se nos últimos dias do ano e a tradição dita que devem ser realizadas com parentes e amigos ao redor da mesa. Sem dúvida, a comida é um dos grandes protagonistas das reuniões natalícias, mas o abuso de determinados alimentos pode ser prejudicial para a saúde. Tendo isso em conta no programa “De Boa Saúde” desta semana o tema são os excessos alimentares. O médico Pintão Antunes deixa um conselho para a época festiva – depois das refeições dance ou faça uma caminhada.

Pode ouvir mais sobre excessos alimentares no programa “De Boa Saúde” desta semana.