DECO: Benefícios e riscos dos investimentos através de plataformas

O mercado de investimentos atual tem várias opções de fácil acesso, rapidez nas transações e custos reduzidos. Estas preferências são benefícios para quem quer investir, no entanto, os desafios, e, sobretudo os riscos, acompanham essas vantagens. 

É fundamental que os pequenos investidores, nomeadamente os que ponderam investir pela primeira vez, estejam bem informados dos seus direitos e munidos de conhecimentos que lhes permitam tomar decisões financeiras esclarecidas, conscientes e adequadas aos seus interesses. Esta consciência é importante para o seu bem-estar, para a sua confiança no mercado, assim como, para o desenvolvimento deste mercado e para a atividade económica. 

Não existe um valor mínimo para se investir, devendo cada consumidor escolher as aplicações financeiras adequadas aos objetivos que definiu, não correndo riscos indesejados e encontrando a rentabilidade ajustada às suas expectativas. 

Através de uma plataforma de investimento qualquer cidadão pode aceder ao mercado de capitais.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

CE apela ao não transporte de plantas exóticas de fora da UE

A Comissão Europeia (CE) tem vindo a sensibilizar, através da campanha #PlantHealth4Life, os turistas para que não tragam, das suas viagens a países de fora da União Europeia (UE), plantas exóticas.

Um simples bolbo, folha ou semente podem trazer consigo pragas que podem ser bastante invasoras, afetando as plantas locais, levando à devastação de culturas agrícolas e ao desequilíbrio dos próprios ecossistemas naturais.Isto, por sua vez, para além de uma possível perda de alimentos, vai obrigar a um custo mais elevado no controlo fitossanitário.

Esta campanha, que em Portugal está a ser coordenada pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, é o tema em destaque, esta semana, no programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:

Emissores GPS/GSM têm ajudado a reduzir a mortalidade dos abutres-pretos

Emissores GPS/GSM têm ajudado a reduzir a mortalidade dos abutres-pretos, permitindo monitorizar os seus movimentos e identificar rapidamente problemas, como quedas ou ferimentos. No âmbito do projeto LIFE Aegypius Return, este verão duas crias foram resgatadas graças a essa tecnologia na Herdade da Contenda, perto de Mértola.

Uma das crias, Medronho, caiu do ninho aos 95 dias de idade, antes de estar pronta para voar, durante uma onda de calor no Alentejo, com temperaturas acima de 40°C. A queda foi detetada pelo emissor, e uma equipa de resgate da Liga para a Proteção da Natureza (LPN), que coordena o projeto em Portugal, foi enviada.

Estes casos demonstram o papel crucial dos emissores GPS/GSM e da dedicação das equipas na conservação de espécies em risco, como o abutre-preto. A tecnologia, aliada ao esforço humano, permite salvar vidas e entender melhor as ameaças à sobrevivência da espécie.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

ALerTejo: primeiro encontro literário de Elvas de 1 a 3 de novembro

Elvas recebe, entre os dias 1 e 3 de novembro, o ALerTejo, o seu primeiro encontro literário. De toda a programação, que inclui, entre muitas outras atividades, tertúlias, apresentação de livros, sprints de leitura e serões de poesia, o maior destaque vai para uma conversa com o escritor João Tordo, a 2 de novembro (sábado), dois dias antes do lançamento da sua mais recente obra, “Os Dias Contados”.

No decorrer do evento, o público será também convidado a participar na Rota Literária “O Hissope”, de António Dinis da Cruz e Silva, onde poderá percorrer a vida do poeta cuja obra de maior vulto é o poema “O Hissope”, uma sátira social que tem como ponto de partida uma quezília entre o bispo de Elvas, D. Lourenço de Lencastre e o Deão da Sé de Elvas.

Segundo explica um dos responsáveis pela organização do evento, o escritor elvense Nuno Franco Pires (na imagem), os principais objetivos do ALerTejo passam por contribuir para a descentralização deste tipo de iniciativas e para a promoção da literatura, com atividades para todas as idades. “Vamos ter três tertúlias diferentes, que vão levar vários agentes desta área a refletir e a dar os seus contributos”, adianta. Por outro lado, procura-se também “dar voz a novos autores”, bem como estreitar laços com os “vizinhos e irmãos espanhóis”, para que se continuem a promover eventos em torno da literatura entre os dois lados da raia. Ouvir e aprender com autores mais experientes e refletir sobre a importância das redes sociais na promoção da literatura são outras das finalidades do ALerTejo.

João Tordo, que já foi distinguido com o Prémio Saramago, acaba por apadrinhar esta primeira edição do encontro literário de Elvas. “É um dos maiores nomes da contemporaneidade da literatura portuguesa, tem uma obra vastíssima e tem em pré-venda o seu próximo livro, ‘Os Dias Contados’, que vai ser apresentado dois dias depois da sua vinda a Elvas, o que quer dizer que vamos ter ainda, e a acrescer interesse ao evento, um pré-lançamento do próximo livro do João Tordo”, adianta Nuno Franco Pires.  

Na organização do evento, a Nuno Franco Pires juntam-se Maria João Covas, Andreia Valente, Rosária Casquinha da Silva, Lúcia Fonseca e Elizabete Agostinho. Trata-se de um grupo de amigos, autores, leitores e críticos, unidos pelo amor à literatura e pela vontade de fazer chegar essa paixão a mais pessoas.

A grande maioria das atividades desta primeira edição do ALerTejo terá lugar no Museu de Arte Contemporânea de Elvas, sendo que o evento terá também atividades a decorrer na Sala dos Espelhos de “O Elvas” e no Stand’Arte.

A entrevista completa a Nuno Franco Pires para ouvir no podcast baixo:

Conheça a programação completa do evento:

DECO alerta para consequências graves do sobre-endividamento

O sobre-endividamento está associado à rutura financeira das famílias, à sua falta de liquidez, ao desfasamento entre receitas e despesas. As consequências, de acordo com a DECO, são graves e com fortes repercussões na qualidade e sustentabilidade da vida familiar e no seu desenvolvimento económico e social.

O sobre-endividamento ocorre quando os rendimentos mensais do consumidor ou da família são insuficientes para fazer face às despesas regulares, como a alimentação, água, eletricidade, gás e as prestações de crédito.

Considera-se que existe um elevado nível de endividamento quando os rendimentos possibilitam apenas o pagamento das despesas mensais. Nesta situação, considera-se que existe uma taxa de esforço muito elevada.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

Jovens escritores e ilustradores desafiados a imaginar o futuro de Portugal

Encontram-se abertas, até 15 de novembro, as candidaturas aos Prémios Jovens Criadores – Megatendências 2050.

O concurso, promovido pelo Centro de Competências de Planeamento de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) e pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), visa incentivar a participação de jovens criadores portugueses ou residentes em Portugal, oferecendo duas modalidades de prémio: Prémio de Conto e Prémio de Ilustração.

Com prémios monetários atribuídos aos três primeiros lugares de cada categoria (3.000 euros para o primeiro lugar, 2.000 euros para o segundo e 1.000 euros para o terceiro), ambas as categorias se destinam a autores entre os 18 e os 30 anos e têm como ponto de partida o relatório preliminar “Megatendências 2050 – Um Mundo em Mudança: Impactos em Portugal”, que aborda grandes tendências globais como as alterações climáticas, a digitalização ou a evolução demográfica.

Na categoria de Prémio de Conto, os participantes devem submeter textos inéditos em português, abordando as temáticas discutidas no relatório. Já no Prémio de Ilustração, as obras podem inspirar-se na temática geral do relatório, ou numa das nove megatendências destacadas, como o agravamento das alterações climáticas, a aceleração do desenvolvimento tecnológico ou os novos desafios à democracia.

Para além da recompensa financeira, os trabalhos vencedores poderão ser publicados no relatório “Megatendências 2050 – O Mundo em Mudança: Impactos em Portugal”, a ser lançado no primeiro trimestre de 2025, ou integrar a exposição no Encontro de Prospetiva da Administração Pública, agendado para o próximo ano.

A avaliação das obras será realizada por um júri composto por figuras de renome, como o professor Carlos Fiolhais, no júri do Prémio de Conto, e o artista plástico e professor Manuel San Payo, no júri do Prémio de Ilustração, juntamente com representantes das entidades organizadoras. Este concurso representa um desafio estimulante para os jovens talentos nacionais, oferecendo-lhes uma plataforma para expressar a sua visão sobre o futuro de Portugal e do mundo.

Todos os detalhes, convocatórias e regulamentos de participação encontram-se disponíveis na página do projeto.

É este o tema em destaque, esta semana, no programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:

Quercus apoia manifestação em Badajoz pelo rio Guadiana

A associação “Salvemos el Guadiana”, que tem vindo desde 2016 a lutar contra a poluição do rio Guadiana, organizou uma manifestação, em Badajoz, no passado sábado, 19 de outubro.

O rio, que tem vindo a ser poluído pelos nitratos provenientes da agricultura e produção de gado, mas também por resíduos diversos, como despejos ilegais de restos de obras, enfrenta, neste momento, um outro problema: as espécies exóticas invasoras, como os jacintos-de-água, que tapam a água, impedindo a chegada de luz às partes mais profundas, provocando a morte dos outros seres vivos.

Os responsáveis da associação dizem que Badajoz vive de costas voltadas para o rio e, para contrariar isso, apelaram a todos os habitantes da cidade e redondezas que se juntassem a esta manifestação para que as autoridades locais, regionais e nacionais atuem. A Quercus, segundo José Janela, está solidária com tudo o que puder contribuir para a qualidade deste rio que também é português.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Monte da Graça inspira obras de arte de António Balsinhas

“Visão Periférica do Forte da Graça”: assim se chama a exposição de pintura que o elvense António Balsinhas apresenta no Convento de Nossa Senhora da Luz, em Arronches, até 14 de novembro.

Inaugurada no passado dia 12 de outubro, esta exposição, explica o pintor, contempla trabalhos que transmitem a sua visão, a partir de diversos pontos de Elvas, em que capta o monte, que tanto admira e onde que se encontra, no topo, o Forte da Graça. “O Forte é a parte cimeira do monte e é precisamente no monte que procuro captar as tonalidades que se refletem, de acordo com a hora do dia. Foi exatamente a mudança pictórica, que se vê ao longo do dia, que me levou a elaborar vários trabalhos sobre essa paisagem”, começa por explicar o artista.

Nestes trabalhos de António Balsinhas, o Forte da Graça acaba mesmo por ser o elemento “menos importante”. “Eu valorizo o contorno do forte e observo o monte, desde a aurora ao crepúsculo, para tentar captar as flutuações luminosas desse monte. Além da cor, observo e registo alguns elementos no primeiro plano, porque na posição onde eu estou, olhando para o monte, sempre se vê uma árvore, um riacho, um poste e esse primeiro elemento, muitas vezes, eu represento-o”, revela ainda.

Antes de chegar a Arronches, esta exposição, que reúne meia centena de obras, pintadas a aguarela e tinta acrílica, passou, em tempos, pelo Forte da Graça e a Casa da Cultura de Elvas, tendo estado patente ao público também em Portalegre.

A entrevista completa a António Balsinhas para ouvir no podcast abaixo:

DECO: os direitos à qualidade e à garantia no comércio online

Os direitos à qualidade e à garantia no comércio online devem ser assegurados, à semelhança do que acontece com o comércio tradicional.

O vendedor tem a obrigação de comunicar ao consumidor a existência de uma garantia legal de conformidade dos bens, os direitos que lhe são conferidos, os prazos e as condições para o seu exercício. Todos os bens móveis possuem um prazo de garantia de três anos a contar desde a data de entrega do produto.

A garantia legal é obrigatória e protege os interesses do consumidor se o produto apresentar um defeito, quando não corresponde à descrição fornecida pelo vendedor ou quando não apresenta a qualidade e o desempenho normais para os produtos do mesmo tipo.

Esta garantia é gratuita, pelo que não pode ser cobrado ao consumidor qualquer valor pelo material, mão-de-obra ou transporte do bem.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

Estudo sobre resiliência das regiões transfronteiriças da UE no “Espaço Europ

Com o estudo “Reforçar a resiliência das regiões fronteiriças da União Europeia (UE): mapear os riscos e os instrumentos de gestão de crises e identificar lacunas”, realizado de janeiro de 2023 a março de 2024, a Comissão Europeia procura reforçar as capacidades de gestão de catástrofes e riscos em regiões transfronteiriças.

A tarefa abrangeu a identificação dos principais riscos enfrentados pelos territórios em áreas transfronteiriças e o mapeamento de acordos, ferramentas e processos institucionais existentes que facilitam a gestão de riscos pelas autoridades de fronteira. Além disso, envolveu amplas consultas com as partes interessadas a nível da UE, nacional e regional.

Dez estudos de caso foram preparados para destacar práticas eficazes na Gestão de Riscos de Desastres em territórios transfronteiriços. O resultado incluiu a produção de mapas e fichas de fronteira, cada um delineando os níveis de risco e as capacidades de colaboração dos países de ambos os lados da fronteira para lidar com esses riscos.

Este estudo é o tema em destaque, esta semana, no programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo: