Combatentes falecidos homenageados em Campo Maior e Degolados (c/fotos e vídeo)

O Núcleo de Campo Maior da Liga dos Combatentes, juntamente com a Câmara Municipal, prestou na manhã desta terça-feira, 2 de novembro, Dia de Finados, homenagem aos combatentes campomaiorenses já falecidos, no cemitério da vila.

João Restolho, presidente do núcleo relembra que “esta é a primeira atividade do núcleo, este ano,” e assegura que esta homenagem é “carregada de simbolismo, porque homenageia os combatentes falecidos, em combate”.

O município campomaiorense associou-se a este ato simbólico. Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior explica que esta “é uma justa homenagem a todos aqueles combatentes do concelho, que defenderam a nossa pátria, pelo que é extremamente simbólica”. O presidente adianta ainda que “a presença dos militares veio engrandecer o momento, o que demonstra um regresso, aos poucos, à normalidade”.

Este ano os militares regressaram a estas comemorações, uma vez que no ano passado, tal não foi possível devido à pandemia. Para o Tenente Coronel Luís Gonçalves, segundo comandante do Regimento de Cavalaria nº 3 de Estremoz este é o retomar de uma atividade que vinha sendo habitual, antes da pandemia e revela que esta homenagem é importante porque estes combatentes segundo afirma “estão sempre na nossa memória, são os nossos antepassados e são aqueles que contribuíram para o país que temos hoje, seja entre portas, ou lá fora, por exemplo, nos tempos do Ultramar e não só”.

Depois da cerimónia, com a deposição de flores no talhão do núcleo, no cemitério de Campo Maior, a comitiva seguiu para Degolados, para prestar homenagem ao combatente sepultado no cemitério daquela freguesia.

A representante da junta de freguesia de Degolados, Olga Madeira recorda que este militar, que faleceu em funções, aos 21 anos, e ao qual “todos os anos é prestada homenagem, inclusive, à entrada do largo, junto ao cemitério, foi dado o nome deste militar”.

“Ao fim destes anos todos, este é um ato simbólico, que merece todo o apreço e homenagem que lhe é prestada, pelo menos, nesta altura do ano”, remata Olga Madeira.

Combatentes já falecidos homenageados hoje, em Dia de Finados, em Campo Maior e Degolados.

Campo Maior permanece sem casos ativos de Covid-19

Campo Maior não regista esta terça-feira, 2 de novembro, novos casos de Covid-19, mantendo-se sem qualquer caso ativo.

Desde o início da pandemia, no concelho, foram reportados 752 casos de infeção. Da doença, já recuperaram 740 doentes, e morreram 12 pessoas.

Combatentes falecidos homenageados em Elvas

O Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes assinala hoje, dia 2 de novembro, o Dia de Finados com uma cerimónia no Talhão do Núcleo, no Cemitério de Elvas.

De acordo com o tenente-coronel Luís Franco (na foto), presidente do núcleo, a cerimónia está marcada para as 11 horas: “realizamos uma homenagem aos sócios já falecidos, este ano, já com a presença da habitual força militar, proveniente do Regimento de Cavalaria nº3 de Estremoz”.

A cerimónia é aberta a todos os que queiram participar. No entanto, apela-se ao uso de máscara e cumprimento das distâncias de segurança.

Ciclo de concertos em Évora em novembro e dezembro

A Associação Eborae Mvsica realiza, em articulação com a Câmara Municipal de Évora, em novembro e dezembro, o 17º Ciclo de Concertos “Música no Inverno”, uma atividade destinada a enriquecer a oferta cultural da cidade nos meses de inverno.

O ciclo inicia-se no dia 13 de novembro, às 18 horas, com o Recital de Piano por Taissa Poliakova. No dia 14, às  18 horas,  há um Recital de Canto e Piano por Sandra Medeiros (soprano)  e Francisco Sassetti (piano). No dia 20, às 18 horas, há um concerto pela Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, sob a direção de Nicolay Lalov e, no dia 21, um Recital de Piano a Quatro Mãos, com Duarte Pereira Martins e Philippe Marques, do Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa. No dia 27, às 18 horas, tem lugar um Recital de Piano, por Pedro Burmester.

 Em dezembro, sempre às 18 horas, há quatro concertos: no dia 1, um concerto pelo Coro Ricercare, direção de Pedro Teixeira, com apresentação da obra vencedora da edição deste ano do Concurso de Composição “2ª Escola de Évora|Eborae Mvsica” e entregue o prémio ao vencedor; no dia 4, concerto com Trio Piazzolla Lisboa constituído por António Carrilho (flautas), Catherine Strynckx (violoncelo) e Helena Vasques (piano); no dia 5, concerto pelo Quinteto de Cordas constituído por Susana Nogueira e Luís Rufo (violinos), Bruno Correia (viola d’arco), Samuel Santos (violoncelo) e Hugo Monteiro (contrabaixo); por fim, no dia 12, tem lugar o Concerto de Natal com o Coro Polifónico “Eborae Mvsica”, dirigido pelo maestro Eduardo Martins.

É necessário reserva prévia de bilhetes através de eboraemusica@gmail.com . É obrigatório o uso de máscara. em todos os concertos

Elvas regista mais um caso de Covid-19

Elvas regista esta segunda-feira, 1 de novembro, mais um caso de infeção por Covid-19.

No concelho há agora dez casos ativos de infeção.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 1.775 casos, 1.736 altas e 29 óbitos.

Plantação de cinco mil árvores no concelho de Alandroal

O Projeto Além Risco prevê a plantação de mais de 50 mil árvores no distrito de Évora. Trata-se de uma forma de combater os efeitos das alterações climáticas criando ilhas de sombra contra as ilhas de calor. Para o concelho do Alandroal, estão destinadas cinco mil árvores, das quais quatro mil a plantar em espaços públicos e e mil a distribuir pelos cidadãos e entidades do Alandroal. Cerca de 400 árvores vão estar disponíveis para os cidadãos já neste outono de 2021.

Dentro das quantidades disponíveis, o projeto Além Risco e o Município do Alandroal têm para lhe oferecer nesta campanha até cinco árvores. Os interessados pode, fazer um pedido através de um formulário que está disponível aqui.

Escolha quantas e quais as árvores que quer, dentro daquelas que estão disponíveis. As quantidades e as espécies podem variar em função das disponibilidades; o Projeto Além Risco e o Município do Alandroal entram em contacto com os interessados quando as árvores estiverem disponíveis (meados de novembro); levanta as suas árvores no Jardim das Meninas, em Alandroal, em datas e horários a anunciar; plante no local por si escolhido; e partilhe com o Município de Alandroal algumas fotografias da plantação.

Portugal com mais 491 casos Covid e cinco mortes

Portugal regista esta segunda-feira, 1 de novembro, mais 491 novos casos de Covid-19 e cinco mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde.

Nas últimas 24 horas, 436 doentes foram dados como recuperados da doença.

Ao dia de hoje, encontram-se 360 pessoas internadas nos hospitais do país, mais 25 que ontem, 60 nos Cuidados Intensivos (mais uma).

O número de casos ativos de infeção em Portugal subiu, relativamente ao dia de ontem, em 50, havendo agora 31.940.

Desde o início da pandemia, morreram 18.162 pessoas com esta doença em território nacional e foram identificados 1.091.142 casos de infeção. Ao todo há agora 1.041.040 doentes recuperados da doença em Portugal.

Alentejo com mais 19 casos Covid e um óbito

O Alentejo regista esta segunda-feira, 1 de novembro, mais 19 casos positivos de Covid-19, e um óbito, associado à doença.

Desde o início da pandemia, o Alentejo registou 40.195 casos de infeção e 1.053 óbitos.

Campo Maior mantém-se sem casos ativos de Covid-19

Campo Maior não regista esta segunda-feira, 1 de novembro, novos casos de Covid-19, mantendo-se sem qualquer caso ativo.

Desde o início da pandemia, no concelho, foram reportados 752 casos de infeção. Da doença, já recuperaram 740 doentes, e morreram 12 pessoas.

Mais que uma dieta: veganismo é “um estilo de vida e uma prática de ativismo político”

Facebook Raquel Shakti

Já se passaram mais de dez anos desde que Raquel Shakti decidiu alterar, por completo, a sua alimentação. Tornou-se vegetariana, mesmo tendo crescido no seio de uma família tradicional portuguesa, onde carne e peixe nunca faltaram à mesa, às refeições.

Depois de diagnosticada com pedras nos rins, descobriu que a causa dessa patologia estaria nas carnes vermelhas e no marisco, e no ácido úrico que contêm. Foi aí que se deu o ponto de viragem na sua rotina alimentar, por mais que confesse que, desde pequena, nunca teve vontade de comer produtos de origem animal. “Comecei por excluir alguns alimentos e depois também viajei para a Índia, onde maioritariamente as pessoas são vegetarianas e não têm nenhuma carência, a nível de nutrientes. São pessoas saudáveis”, garante.

Se há quem pense que o vegetarianismo é uma moda, iniciada há meia dúzia de anos, Raquel Shakti desmistifica, assegurando que já antes de Cristo se falava de uma dieta à base de vegetais: “Pitágoras, Buda já nos falavam de uma dieta vegetariana”. No século XV, acrescenta, houve “um crescimento gigante do movimento do vegetarianismo”.

Raquel Shakti diz “não ser normal”, atualmente, “estarmos a comer carne ou outra substância animal tantas vezes ao dia, dependendo do sítio onde estamos a morar, porque o sítio diz-nos sempre quais são os nutrientes, as vitaminas e os alimentos que nós precisamos”. “É estar atento a isso”, alerta.

Um dos exemplos que esta vegetariana dá é o da bolota: “já ninguém come bolota, mas a bolota é um alimento rico em nutrientes, que são tão benéficos que os nossos antepassados comiam, mas que hoje é uma prática que está completamente associada ao ser pobre e não ter mais nada para comer”.

Mais longe que os vegetarianos, vão os veganos, porque mais que não consumir alimentos de origem animal, os veganos, explica Raquel Shakti, têm todo um outro estilo de vida, comparando com o cidadão comum. “Mais que uma dieta, o veganismo é um estilo de vida e que tem por objetivo não usar qualquer alimento ou produto de origem animal, ou seja, tanto na alimentação, incluindo os seus derivados, como ovos, laticínios, mel, mas também no vestuário, calçado, produtos testados”. Um vegano também não frequenta um jardim zoológico ou assiste a um espetáculo circense.

Ser vegano, diz ainda, é um “ato, uma prática de ativismo político”. Já o vegetariano pode comer, para além de produtos de origem vegetal, como grão, verduras e fruta, também mel, leite, queijo ou ovos. “Os veganos, não só não consomem nenhum produto animal, como também não vão utilizar a sua pele, a sua lã”, acrescenta.

Foi para colocar um ponto final na exploração animal, revela Raquel Shakti, que o veganismo apareceu. Contudo, não esconde que ser vegano é uma tarefa complicada, uma vez os produtos de origem animal “estão em todo o lado”.

O Dia Mundial do Veganismo celebra-se hoje, 1 de novembro. O objetivo deste dia é, sobretudo, tentar chamar a atenção da população para a exploração e para o abuso dos animais, lembrando a importância de outros alimentos na alimentação diária.