Alentejo regista mais 467 casos de Covid-19

O Alentejo regista esta quarta-feira, 2 de março, 467 novos casos de Covid-19.

Segundo o último relatório epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, na região, não foram reportados óbitos, relacionados com a doença.

Desde o início da pandemia, o Alentejo já registou 111.467 casos de infeção e 1.179 mortes.

Portugal tem mais 8.833 infetados e 25 pessoas morreram

Portugal registou, nas últimas 24 horas, 8.833 novos casos de Covid-19 e 25 óbitos associados à doença.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 679 casos de recuperação.

Esta quarta-feira, dia 2 de março, em todo o território nacional, há 1.400 doentes internados, mais 42, 90 em unidades de cuidados intensivos, menos seis em relação ao dia anterior.

Praia Fluvial de Azenhas D’el Rei em Alandroal praticamente concluída

A praia fluvial de Azenhas d’el Rei, em Montejuntos, no concelho de Alandroal está praticamente concluída.

O presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, espera que no início da época balnear, ou seja, no início de junho possa estar já ao serviço da população, adiantando que espera que uma segunda praia fluvial possa nascer, no concelho. “É a nossa primeira praia de Alqueva e, temos intenção de ter, pelo menos, mais uma nas Águas Frias, no Rosário, o centro náutico, em Juromenha, e estamos a pensar projetar uma intervenção em Terena, aproveitando ou Barragem do Lucefécit ou um espaço próximo”.

João Grilo admite saber que “estas áreas recreativas do Alqueva estão a ter uma procura muito grande e a despertar um interesse muito grande, trazendo mais pessoas e mais habitantes, pelo que é extremamente interessante”, acrescenta.

Praia Fluvial de Azenhas D’ El Rei, em Montejuntos que no início de junho estará ao dispor de todos aqueles que queiram usufruir deste espaço. Este é um projeto que resulta de um investimento, por parte da autarquia, de cerca de 550 mil euros, financiados em parte pelo Turismo de Portugal com um incentivo de 300 mil euros.

Informação Covid passa a semanal

A partir de hoje nos nossos noticiários passamos a dar informação semanal sobre a pandemia do Covid, deixando assim de apresentar dados diariamente.

Passamos a registar a evolução nos concelhos de Elvas e Campo Maior, na região de saúde do Alentejo, na vizinha Estremadura e no País como um todo, uma vez por semana.

Sinceramente esperamos que não seja necessário alterar no futuro está informação e que o Covid passe à história.
António Ferreira Góis

Elvas regista 37 novos casos de Covid-19

O concelho de Elvas regista hoje 37 novos casos de Covid-19 e 40 recuperações da doença.

Encontram-se ativos, esta terça-feira, dia 1, 83 casos de infeção no concelho, menos três do que ontem.

Portugal regista mais 11.006 casos Covid e 23 óbitos

Portugal registou, nas últimas 24 horas, 11.006 novos casos de Covid-19 e 23 óbitos associados à doença.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 1.752 casos de recuperação.

Esta terça-feira, dia 1 de março, em todo o território nacional, há 1.358 doentes internados, menos 120, 96 em unidades de cuidados intensivos, menos seis em relação ao dia anterior.

Mondragão Rodrigues: sem chuva, prevê-se queda acentuada na produção de azeitona

Com grande parte do território nacional em seca severa ou extrema, Portugal enfrenta uma dos invernos mais secos deste século.

As consequências da diminuição abrupta de precipitação, ou mesmo a sua ausência, são diretas nos níveis hídricos das albufeiras, que têm vindo a descer ao longo das últimas semanas, o que causa alguma apreensão e preocupação, entre outros, nos agricultores, olivicultores e viticultores.

Ao nível do olival, garante o professor e investigador Francisco Mondragão Rodrigues (na imagem), se não houver água, a produção de azeitona vai, este ano, registar uma queda acentuada. “Para haver azeitona, e azeitona com um determinado calibre e com uma determinada quantidade de azeite, a oliveira tem que absorver a água do solo. Se não houver água, vai haver limitações em termos de rega”, explica.

No caso da Barragem do Caia, que Mondragão Rodrigues lembra que não é das que se encontra numa das piores situações, comparativamente a outras do país, poderá vir a verificar-se “alguma limitação em termos de disponibilidade de água para rega de culturas agrícolas”, por uma questão de precaução, lembra, até porque a barragem também é utilizada para abastecimento das populações.

Ainda assim, garante o docente na Escola Superior Agrária de Elvas, é necessário que os agricultores, para além de precisarem de aprender a podar as oliveiras, nas devidas condições, necessitam de aprender a regar, tendo em vista a poupança de água. Quando há poupança de água, sobretudo ao nível dos olivais que têm sistemas de rega gota a gota, reduzem-se custos. “Quando colocamos água no olival, estamos a gastar eletricidade e dinheiro. Portanto, se pusermos menos água, são menos horas dos motores a funcionar, menos eletricidade, poupamos dinheiro e poupamos água”, explica. Quando a água é pouca, é necessário aplicar-se “a pouca água que temos, naqueles momentos cruciais em que, aí sim, a oliveira não pode ter falta de água”.

A campanha da azeitona do ano passado, recorda Mondragão Rodrigues, foi das melhores de que há memória: por um lado, devido à plantação, no decorrer dos últimos 20 anos, de olivais modernos, de regadio e muito produtivos e, por outro, por 2021 ter sido um ano propício a uma boa floração das oliveiras. Este aumento de produção, não tem dúvidas o professor, vai continuar a ser uma realidade nos próximos dez anos. “É a entrada em porção da tal olivicultura moderna, porque estamos a ter olivais em produção que não existiam há cinco ou seis anos, que começaram a entrar em produção no ano passado ou este ano e os que entraram em produção há quatro anos agora estão em plena produção. Isto tudo somado resulta cada vez mais em mais azeitona”, assegura.

No passado dia 15 de fevereiro, de acordo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, 91% do território nacional encontrava-se em situação de seca severa e extrema, valor ainda acima dos registados em outros anos de seca, como os 77% em 2005 e os 86% em 2018. O maior alarme está concentrado na zona litoral do Baixo Alentejo, Algarve e alguns locais dos distritos de Bragança e Castelo Branco.