Madre Maria dos Anjos espera que esta possa ser uma “noite santa”

Fazendo votos de um “natal feliz”, a madre Maria dos Anjos, abadessa da Comunidade de Monjas Concepcionistas de Campo Maior, espera que esta possa também ser uma “noite santa”.

Esta noite, a madre espera que as famílias recordem “o nascimento, o grande mistério de Jesus, que vem até nós, que Deus Pai envia o seu Filho para nos salvar”.

Considerando bonita que esta seja a festa da família, a irmã espera que todos a possam celebrar “com toda a alegria”, mas sem esquecer “a presença espiritual”. “Que não seja só a comida e a bebida”, diz ainda.

“Tudo faremos para ajudar” quem viveu “infortúnio” das cheias, diz João Cirilo

Por ocasião deste natal, o presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo, deixa uma “mensagem de esperança”, a todos aqueles que, em Campo Maior, perderam os seus bens, nas cheias do passado dia 13.

“Que todos tenham a certeza que, quer os executivos das juntas de freguesia, quer o executivo da Câmara Municipal, tudo farão para ajudar essas pessoas. Logicamente que nada será igual como antes, mas tudo faremos para que as coisas, no futuro, sorriam um pouco a essas pessoas que tiveram esse infortúnio tão grande”, acrescenta.

Para todos os ouvintes da Rádio Campo Maior e os degoladenses, em especial, João Cirilo deseja um “feliz natal e um próspero ano novo”.

Mensagem de Natal do Diretor da Rádio Campo Maior

Desejo a todos um Bom Natal, à equipa do grupo Alentejo FM , da Rádio ELVAS, Rádio Campo Maior e Rádio Nova Antena, aos nossos ouvintes e aos anunciantes destas três rádios que unem o Alentejo numa só voz.

A União Europeia está muito preocupada com as regiões sem Liberdade dos meios de comunicação social e vai desenvolver um mapa onde se identifica os locais sem rádios ou jornais locais ou regionais.

Este ano, com a ameaça da Rússia e invasão da Ucrânia, um País soberano e independente,  e com o silêncio total dos meios de comunicação social livres na Rússia ficou demonstrado quão fácil é manipular e influenciar com propaganda.

Não estamos felizmente,  na nossa democracia nesse ponto, mas a existência de meios de comunicação livres em Portugal, e sobretudo no interior do País, é um desafio cada vez mais difícil, devido ao despovoamento.  Os censos de 2021 acenderam o alarme para esse grave problema que não teve até ao momento grande resposta.

O nosso papel de informar é fundamental para auxiliar as populações , e na semana passada com as inundações, cortes de estradas e acompanhamento das vítimas das cheias na nossa região,  isso voltou a ser evidente.

Só existimos para dar notícias e para fazer companhia, no trabalho, em casa, na estrada e a muitas pessoas sós. Só existimos para fazer parte da  vossa vida, caros ouvintes.

Mas o nosso trabalho só é possível, com a ajuda das firmas, empresas e entidades públicas que anunciam os seus produtos, serviços e eventos.

 O ano que vem vai ser complicado com a inflação e a subida das taxas de juros, pelo que só nos resta ajustar os orçamentos e dar prioridade ao mais importante.

Acredito que com muito trabalho em 2023, todos podemos ter um ano positivo pelo que termino desejando votos de um excelente ano novo a todos.

Miguel Tavares: “não podemos deixar de ter esperança que vai ficar tudo bem”

O presidente da Junta de Freguesia de São João Baptista, Miguel Tavares, deseja “um bom natal e um próspero 2023” a todos os campomaiorenses.

Miguel Tavares tem esperança que as pessoas da vila, que perderam os seus pertences nas cheias, possam voltar a “ter acesso aos bens que detinham, na altura, antes desta catástrofe que aconteceu”.

A comunidade de Campo Maior, garante ainda o presidente da junta, é, só por si, solidária, pelo que todos unidos vão conseguir manter a esperança de que vai “ficar tudo bem”.

Operação Natal e Ano Novo da GNR deteta 120 condutores sob efeito do álcool em 48h

No período de  No âmbito da Operação “Natal, a Guarda Nacional Republicana (GNR) fiscalizou entre o dia 22 de dezembro e até às 07:30 horas de hoje, 24 de dezembro, 15956  condutores, dos quais, 120 conduziam com excesso de álcool e, destes, 60 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 42 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

Das 3 635 contraordenações rodoviárias detetadas, destacam-se 1 103 por excesso de velocidade; 300 por falta de inspeção periódica obrigatória; 71 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças; 86 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; e 93 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

 Relativamente à sinistralidade rodoviária, a GNR registou 545acidentes, dos quais há a registar seis vítimas mortais, oito feridos graves e 114 feridos leves.

Durante a operação, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização às seguintes infrações condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas; excesso de velocidade; falta de inspeção periódica obrigatória; manobras perigosas; incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem; utilização indevida do telemóvel.

Lesados das cheias “não estão sozinhos”, garante Hugo Milton

Lembrando este final de ano difícil para Campo Maior, o presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, Hugo Milton, assegura que os lesados com as cheias “não estão sozinhos”, desejando “um santo natal” a todos os campomaiorenses, “com muita paz e saúde”.

Para Hugo Milton, “2022 poderia ter terminado de uma forma muito melhor”, assegurando que tanto o Município de Campo Maior, como as três juntas de freguesia do concelho estão ao lado destas pessoas que viram os seus bens arrastados pelas águas.

A esperança é que “2023 seja um ano como foi este, mas que não termine da mesma forma”.

Luís Rosinha: Campo Maior vive “momento difícil” numa altura em que se quer “estar em paz”

Num momento difícil para o concelho de Campo Maior, após os estragos provocados pelas cheias, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, assegura que os danos “vêm penalizar o natal de alguns campomaiorenses”, não deixando de desejar um feliz natal a todos, “em família e em paz”, e um 2023 melhor que este ano que se aproxima do fim.

“Esta é uma mensagem que eu não pensava que fosse tão difícil de dar, mas o nosso povo tem uma grande capacidade de resiliência. É desejar que o ano de 2023 termine de nos pregar este tipo de partidas, sobretudo o São Pedro, que tem sido, um tanto ou quanto, injusto, naquilo que tem sido a gestão da nossa Câmara”, assegura o autarca.

A esperança de Luís Rosinha é que, também no novo ano, campomaiorenses e autarquia continuem unidos, em prol do concelho, da mesma forma que essa união ficou evidente na semana passada, depois das inundações. “Isto será apenas uma pedra no sapato e que uma forma de mostrar que o povo campomaiorense se consegue reerguer em todas as situações”, diz ainda o autarca.

“Foi um contratempo e penso que, em 2023, vamos poder olhar para trás, ficar tristes pelo acontecimento, mas já felizes por o termos superado. É um momento difícil para o concelho, numa altura em que todos queremos estar em paz”, remata Luís Rosinha.

Famílias reúnem à mesa para a consoada com alternativas ao bacalhau

Hoje, 24 de dezembro, é véspera de Natal, data que antecede uma das festas mais celebradas do calendário cristão, sendo que é nesta noite que as famílias se reúnem à mesa, para a ceia, para celebrar o nascimento de Jesus.

A tradição, contudo, já não vai sendo o que era, sobretudo em termos daquilo que, em tempos, era quase obrigatório colocar na mesa para degustar em família. As prendas, principalmente para os mais novos, continuam a ser abertas à meia-noite ou na manhã seguinte.

Para saber como vai ser a noite de natal dos ouvintes, quais as suas tradições e o que significa esta quadra festiva, a Rádio Campo Maior saiu à rua.

“O natal, para mim, é passar um bom tempo com a família e não tanto gastar muito dinheiro com os presentes”, revela uma jovem ouvinte, que adianta que, nesta noite, em sua casa, são as sopas de cação e a carne que compõem a ementa, com molotof e tarte de amêndoa a servirem de sobremesa.

Para um outro ouvinte, o natal “representa a união entre as famílias e a paz, que é o mais importante”, para quem esta quadra é, sobretudo, das crianças. “O meu natal é passado em família, damos uma lembrança a cada um – não coisas muito caras, porque são muitos”, conta outra ouvinte.

Paróquia de Santa Luzia recolhe bens para enviar para a Ucrânia

Nesta altura de natal, e a pensar naqueles que tudo têm perdido na guerra, a Paróquia de Santa Luzia, em Elvas, está a promover uma recolha de bens para entregar na Ucrânia.

O padre Ricardo Lameira apela àqueles que queiram associar-se a esta simbólica “missão”, para que entreguem, até final do ano, nas igrejas da paróquia, produtos de higiene pessoal, como champô, gel de banho, giletes, escovas de dentes e pensos higiénicos, bem como produtos de farmácia básicos.

“Vamos juntar isso tudo até final do ano, porque o Natal, na Ucrânia, celebra-se a 6 de janeiro. Nós queremos enviar este miminho para os nossos irmãos ucranianos”, adianta o pároco.

Neste contexto, a paróquia serviu já de intermediária para que a Delta oferecesse quatro máquinas de café para os hospitais da Ucrânia. “Já que os médicos, os enfermeiros e os militares não podem descansar, pelo menos que tenham alguma coisa que lhes dê mais genica para continuarem a servir”, assegura Ricardo Lameira.

“Servimos de ponte e já chegaram, neste momento, à Ucrânia, quatro máquinas de café e uma centena de quilo de café, oferecidos pela Delta. No fundo é dizer, nós não vos podemos tirar a guerra, mas podemos trazer-vos um pouco de paz”, remata.