Ainda que de uma forma mais modesta face àquilo que são as Festas do Povo, a população de Campo Maior, por ocasião da Feira de Santa Maria de Agosto, voltou a mostrar o seu talento, no que toca à arte de criação das flores de papel, que embelezam a zona do jardim municipal da vila.

Assegurando que, ao longo dos últimos anos, não estiveram reunidas as condições para avançar com a organização das festas, tendo em conta o feedback da população, a vereadora São Silveirinha garante que esta feira de Santa Maria de Agosto acaba por ser uma “mostra muito digna” daquele que é o maior ex-líbris festivo do concelho. “Não sendo as Festas do Povo, acaba por dignificar as mesmas”, adianta, garantindo não ser fácil conseguir-se pensar numa organização do evento.

“O nosso apelo, ao longo destes últimos anos, foi no sentido de se conseguirem realizar as Festas do Povo. Em todas as feiras de Santa Maria de Agosto, fizemos o apelo para que a população se inscrevesse e desse o passo em frente para a possível realização, mas não tivemos o feedback de muita gente e não é fácil conseguirmos contornar estas questões”, garante a autarca, que recorda que as festas só se realizam “quando o povo quer”.

A vereadora lembra que muitas das artérias do centro histórico de Campo Maior estão hoje sem habitantes, faltando-lhes “muitas pessoas que eram fulcrais para a enramação da sua própria rua”. “As pessoas hoje estão muito mais ocupadas, são muito menos disponíveis e, por isso, reforço a minha palavra de apreço a todos aqueles que se envolveram, nesta Feira de Santa Maria de Agosto, na parte das flores de papel”, remata.

De recordar que as Festas do Povo, habitualmente organizadas de quatro em quatro anos, tiveram a sua última edição há dez anos, em 2015.

Depois da conclusão do 35.º Festival Internacional de Folclore de Elvas no último domingo, arrancou ontem quinta-feira, 14 de agosto, a edição 2025 das Noites de Verão, uma iniciativa promovida pelo Município de Elvas.

A estreia decorreu na Praça da República e contou com a atuação do grupo espanhol The Jig Kickers, que trouxe ao palco sonoridades da música irlandesa e convidou o Coral Públia Hortênsia de Castro a juntar-se em alguns temas.

No feriado de sexta-feira, 15 de agosto, o programa prossegue com a atuação do Grupo de Cantares da Universidade Sénior de Vila Boim e do projeto Alentejo na Voz, a partir das 21h30.

As Noites de Verão incluem um total de oito espetáculos, distribuídos por dois fins de semana consecutivos, prolongando-se até ao dia 24 de agosto, com animação musical e cultural no coração da cidade.

Seis restaurantes de Arronches dão vida, até domingo, 17 de agosto, àquela que é a 7ª Rota dos Petiscos, promovida pela Câmara Municipal.

A iniciativa, que é uma das quatro quinzenas gastronómicas promovidas ao longo do ano, é desenvolvida sempre no verão, explica o presidente da Câmara Municipal de Arronches, João Crespo, por ser nesta altura que as pessoas mais apreciam os petiscos: “é quando as pessoas gostam mais de estar nas esplanadas e de fazer refeições mais ligeiras”.

Agradecendo aos seis restaurantes que aceitarem o desafio lançado pela autarquia, João Crespo garante que, entre os pratos apresentados nesta Rota dos Petiscos, haverá “agradáveis surpresas, sempre com inovação”. “Os nossos chefs têm sempre oportunidade e o gosto para inovar com novos petiscos”, acrescenta.

Para além da promoção dos estabelecimentos aderentes, a iniciativa acaba por ser um convite aos visitantes para que conheçam os vários atrativos turísticos e culturais do concelho. “Para além de mostrarmos aquilo que temos a nível gastronómico, é também um convite para que as pessoas venham e visitem os nossos museus, as nossas igrejas, a nossa paisagem natural”, diz João Crespo, que aconselha os interessados a fazerem as suas marcações, antes de se deslocarem aos restaurantes aderentes à Rota dos Petiscos.

Em destaque nesta 7ª Rota dos Petiscos estão pratos como Salada de Orelha, Tapas do Mar, Bolinhas de Alheira de Porco Preto, Tiras de Pota, Salada Russa, Caracóis e Camarão. Os restaurantes aderentes são: A Cabana, A Estalagem, Sossega, Hotel Rural de Santo António, Bar do Centro Cultural e O Valentim.

Buba Espinho esteve ontem na praça multimodal em Campo Maior num espetáculo de grande qualidade e inter ligação com o público na Feira de Santa Maria de Agosto

De 1 a 8 de setembro, a Câmara Municipal de Elvas volta a levar a Idade de Ouro a Fátima.

Estas viagens, que são já uma tradição, têm inscrições abertas até final de agosto, revela a vice-presidente da Câmara, Anabela Cartas, que lembra que os elvenses têm “manifestado sempre o interesse em ir a Fátima: muitos têm promessas, outros gostam de ir só porque gostam de ir, outros aproveitam para passear com os amigos”.

As inscrições, para residentes no concelho, podem ser feitas até final de agosto, nas juntas de freguesia ou no Balcão Único da Câmara Municipal de Elvas. “Precisamos de saber quem quer ir, para fazermos a divisão e para comunicarmos depois às pessoas qual é o dia e o horário do autocarro, para irem até Fátima, mais uma vez”, remata a autarca.

O artista plástico campomaiorense Luís Silveirinha foi desafiado pelo Município de Campo Maior a expor as suas obras, uma vez mais, no espaço.arte, onde tem patente ao público, até amanhã, sábado, 16 de agosto, “Subtil e Clara Luz”.

O exercício assumido para esta exposição é claro e alinha-se com muito do que tem sido o trabalho do artista. Influenciado por uma nova vivência da luminosidade, trazida por uma recente mudança de atelier, o artista percorre, ao longo de 26 obras, o sempre relevante e inevitável trilho até ao ponto de fusão entre visibilidade e invisibilidade.

Nas palavras do autor da exposição o conceito de “Subtil e Clara Luz” surge “através da luz que entra nos desenhos, como se fosse uma luz que entra dentro da água, elaborando consigo diversas formas e que consegue-nos dar uma ideia, não totalmente visível de todo o panorama, portanto é essa claridade que não é total, mas que é rara, subtil e suficiente para se conseguir ver”.

Segundo o curador Daniel Madeira, nesta exposição, que conta com “um traço muito próprio e característico”, as obras “estão muito relacionadas com o mundo da natureza”. Para Daniel Madeira, é possível o público fazer um exercício de interpretação, no sentido de observar as obras e refletir se as mesmas são um “antecedente” da natureza ou se são uma experiência “pós” natureza: “pode ser uma experiência retirada depois de alguém passar pela natureza e, posteriormente, trabalha no papel essa relação com as flores, plantas e com o ambiente”.

Um incêndio deflagrou esta quinta-feira, 14 de agosto, pelas 14h01, numa zona de mato da Tapada do Loureiro, no concelho de Portalegre. De acordo com a Proteção Civil, o fogo está ativo e apresenta uma frente de progressão, criando preocupação na zona.

Segundo fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, as chamas estão a consumir essencialmente mato. Às 18horas, estão no local 260 operacionais, 78 viaturas da maior parte das corporações do distrito de Portalegre e quatro meios aéreos. As autoridades continuam a acompanhar a situação no terreno, com todos os meios empenhados no combate às chamas.