Obra no Centro de Saúde de Campo Maior pretende dar resposta às necessidades da população

O Salão Nobre dos Paços do Concelho de Campo Maior recebeu esta quarta-feira, 22 de fevereiro a assinatura do Auto de Adjudicação da Obra de Requalificação do Centro de Saúde de Campo Maior.

Trata-se de uma intervenção que tem por objetivo dotar o Centro de Saúde de mais e melhores condições, ao nível das infraestruturas e dos equipamentos, de forma a dar resposta às crescentes necessidades da população na prestação de cuidados de saúde primários.

O auto foi assinado pelo vice-presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Raúl Cordeiro, e pelo sócio gerente da SGO – Sociedade Gestora de Obras, Lda, Nuno Piçarra, na presença do presidente do Município, Luís Rosinha.

Estiveram ainda presentes o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, e os presidentes das Juntas de Freguesia de Degolados e da Expectação, João Cirilo e Hugo Rodrigo, respetivamente.

Após este momento, a comitiva dirigiu-se ao Centro de Saúde, onde pode visitar o espaço, e perceber no terreno os locais a intervencionar.

A obra agora contratada insere-se num conjunto de ações que integram o projeto “Deslocalização na Vertente Construção e Requalificação de Infraestruturas para Cuidados de Saúde Primários – Infraestruturas e Equipamentos Sociais e de Saúde”, que pressupõe um investimento total para o concelho de Campo Maior de 502.174,23€ financiado à taxa de 85% pelo Programa Operacional Regional do Alentejo (ALENTEJO 2020), cabendo ao Município de Campo Maior e à ULSNA assumir os restantes 15% respeitantes à contrapartida pública nacional.

Fonte: Município de Campo Maior

Campo Maior: conversa de artistas esta quinta-feira no espaço.arte

O Município de Campo Maior promove esta quinta-feira, 23 de fevereiro, mais uma conversa de artistas, no espaço.arte.

A exposição “Do Outro Lado Do Espelho”, disponível para visita até 3 de abril, será mote para esta conversa, que contará com a participação dos autores Run Jiang e Luís Almeida, bem como de alunos da Secundária de Campo Maior e das turmas de artes da Escola Secundária de São Lourenço, de Portalegre, segundo revela a vereadora São Silveirinha.

“É uma forma também de chegarmos ao público escolar, de os sensibilizarmos para estas questões das artes, para os levarmos ao espaço.arte a ver a disposição, a desfrutar dos trabalhos dos artistas e, depois, a participar nesta conversa, que tem como principal intenção dar a conhecer todo o processo criativo e as técnicas utilizadas”, explica ainda São Silveirinha.

A iniciativa, com início às 11 horas, no espaço.arte, ainda que destinada aos estudantes do Ensino Secundário, é aberta a toda a comunidade. A conversa será moderada por João Sobreiro, professor de artes no Agrupamento de Escolas de Campo Maior.

Carnaval chega ao fim em Elvas após dias de muita folia na cidade

Terminou na tarde desta terça-feira, 21 de fevereiro, o 25º Carnaval Internacional de Elvas, com a saída do último corso, às ruas do centro histórico da cidade, e após cinco dias de muita folia: com os três grandes corsos, no sábado, domingo e hoje; a gala no coliseu e o desfile das crianças das escolas, na sexta-feira; e ainda a tradição das comadres e compadres, na quinta-feira.

Anabela Cartas, vice-presidente da Câmara de Elvas, felicita todos os grupos que participaram na edição deste ano do Carnaval de Elvas, considerando que “foram fantásticos, trouxeram imensas pessoas e se conseguiram superar, foram todos excelentes”.

No final, será feito um balanço, garante a vice-presidente, adiantando que “temos sempre que avaliar o que correu bem e menos bem, eu gosto deste formato, mas é a minha opinião, não quer dizer que outras pessoas não gostem de outros formatos, mas, no geral, considero que a população está toda muito satisfeita com a 25ª edição do Carnaval Internacional de Elvas”.

A vice-presidente explica ainda que continua “a fazer sentido a gala acontecer na sexta-feira, no Coliseu, para apresentar os grupos, mas sou da opinião que na segunda-feira tem que haver qualquer coisa em Elvas, para colmatar esta lacuna, porque temos as infraestruturas necessárias, temos o calor humano, o nosso saber-fazer e vamos conseguir fazer, na segunda-feira de Carnaval, qualquer coisa para engrandecer ainda mais o nosso Carnaval”.

Sobre o facto de o Rei do Carnaval ser Jorge Guerreiro, Anabela Cartas garante que “é excecional e não poderia ter sido de outra forma, o facto de ele, no fim do Carnaval ter feito um mini concerto no viaduto, foi ouro sobre azul, porque nunca tinha visto tanta multidão, como a que ele arrasta atrás de si, no carro do Carnaval, ele tem sido fantástico”, remata.

No corso de hoje, para além dos sete grupos do concelho – Vila Boim, Sociedade de Instrução e Recreio (SIR), Sociedade Recreativa 1º de Dezembro (“Azevia”), Santa Eulália, São Vicente, Gota d’Arte e Arkus – juntaram-se, uma vez mais, a trupe “Sou Filho Único” e o rei Jorge Guerreiro, e ainda duas comparsas de Olivença: Tarakanova e Donde Vamos La Liamos.

Apesar deste ser um carnaval organizado, há sempre foliões, a título individual ou em pequenos grupos, que se juntam à festa. As ruas, uma vez mais, encheram-se de público, vindo de toda a região, incluindo da Extremadura, para assistir a este derradeiro desfile da 25ª edição do Carnaval Internacional de Elvas.



Corso Carnavalesco de Estremoz já está nas ruas

O corso de Carnaval em Estremoz já está nas ruas, contando com mais de dez grupos e 500 foliões, nesta tarde de terça-feira, 21 de fevereiro.

O desfile teve início no Rossio Marquês de Pombal e, posteriormente, haverá matiné, com animação musical, no Pavilhão B do Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, para continuação da folia.

O vídeo do início do corso carnavalesco de Estremoz para ver aqui.

EQUIMAIS reúne peritos nacionais e internacionais em Alter do Chão

workshop “Avaliação Morfológica e Locomotora em Cavalos de Desporto” reuniu, na passada sexta-feira, dia 17 de fevereiro, na Coudelaria de Alter 30 participantes, entre cavaleiros, técnicos de produção animal, médicos veterinários, criadores e estudantes.

Na iniciativa participaram oradores internacionais de renome nesta área do conhecimento, oriundos das universidades de Utrecht (Países Baixos), Uppsala (Suécia) e Cambridge (Reino Unido), para além de oradores nacionais.

Com este workshop, procurou-se, por um lado, salientar a importância da avaliação do movimento na criação e utilização do cavalo de desporto e, por outro, dar a conhecer as mais recentes tecnologias utilizadas para esse efeito. A iniciativa contou com uma elevada adesão de participantes, oriundos das mais diversas regiões do país.

Este foi mais um workshop realizado no âmbito do projeto EQUIMAIS – Melhor Produção Equina, liderado pela Universidade de Évora e em parceria com os Institutos Politécnicos de Portalegre e Santarém.

Último corso do Carnaval Internacional de Elvas sai esta terça-feira à rua

A 25ª edição do Carnaval Internacional de Elvas termina esta terça-feira, 21 de fevereiro, depois do terceiro e último corso, constituído pelos sete grupos do concelho, os “Sou Filho Único”, o rei Jorge Guerreiro e ainda duas comparsas de Olivença.

O desfile, à semelhança dos do fim de semana, tem início às 15 horas, no viaduto, percorrendo parte das artérias principais da cidade, com maior destaque para a tribuna, na Rua da Cadeia.

Este último corso, em Elvas, será iniciado pelo grupo de Vila Boim. Seguem-se, por ordem, a Sociedade de Instrução e Recreio (SIR); a Sociedade Recreativa 1º de Dezembro (“Azevia”); Santa Eulália; a comparsa Tarakanova; o grupo “Sou Filho Único”; São Vicente; a comparsa Donde Vamos La Liamos; Gota d’Arte; Arkus; e, finalmente, o rei Jorge Guerreiro.

Câmara e ULSNA assinam auto de consignação da obra do Centro de Saúde de Campo Maior

O Município de Campo Maior e a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) assinam esta quarta-feira, 22 de fevereiro, o auto de consignação da obra de requalificação do Centro de Saúde de Campo Maior.

A obra deverá começar em breve, sendo que, de acordo com o presidente da Câmara, Luís Rosinha, este é um momento “importante” para todo o concelho, sendo esta intervenção “um desejo” antigo dos campomaiorenses e do executivo.

“Acho que é um momento importante para a saúde do concelho, é um momento importante para os campomaiorenses, para os profissionais de saúde que também exercem as suas funções no centro de saúde”, garante o autarca.

Para além disso, diz ainda Rosinha, este “é um momento também de satisfação, porque foi um processo duro e difícil”. “Agora o que nos cabe é preparar uma infraestrutura para que se possa prestar os melhores cuidados de saúde a todos os campomaiorenses”, remata.

O auto de consignação vai ser assinado pelo presidente da Câmara de Campo Maior e pelo presidente do Conselho de Administração da ULSNA, Joaquim Araújo, às 10h30 de amanhã, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Campo Maior, ainda antes de uma visita às instalações do Centro de Saúde.

DRA do PCP analisa e apresenta propostas ao Plano Ferroviário Nacional

Estando a finalizar o período de consulta pública do Plano Ferroviário Nacional, e na sequência das posições de âmbito nacional já assumidas pelo Partido Comunista Português sobre o Plano Ferroviário Nacional, a Direção Regional do Alentejo (DRA) do Partido Comunista Português sublinha, em comunicado, algumas propostas, a ler baixo, na íntegra:

“1 – Como qualquer plano de âmbito sectorial, um Plano Ferroviário não pode ser visto numa perspetiva isolada. Tem de se inserir num determinado contexto, numa determinada política, associado a uma visão integrada para a região e para o País, sendo condicionado por, e também influenciando, outras políticas. Neste sentido a DRA do PCP sublinha que qualquer discussão séria sobre esta questão estratégica para o desenvolvimento da região não pode ser desligada de outras questões nodais para esse fim como por exemplo a rede rodoviária no Alentejo, o aproveitamento e a potenciação do Aeroporto de Beja, as políticas de solos e agrícola, o investimento e os serviços públicos, políticas ambientais e de promoção do uso do transporte público, entre outras. Tal como não pode ser desligada de um conjunto de investimentos necessários que não se situando no Alentejo são importantes para o desenvolvimento do Alentejo como por exemplo a Terceira Travessia do Tejo, entre outras.

2 – A aposta na produção nacional, na forma como se define o ordenamento do território, a problemática da correção das assimetrias, não se podem dissociar das opções em matéria de ferrovia, incluindo-se aqui a oportunidade de, através da retoma da produção industrial, designadamente no sector da metalomecânica pesada, criar dinâmicas que facilitem a construção, reparação e conservação de equipamentos para o sector, que tornem mais fácil a execução de um verdadeiro Plano Ferroviário;

3 – Um verdadeiro plano ferroviário deve incluir uma clara opção de gestão pública do sector, numa perspetiva que valorize o serviço a prestar, que valorize o papel dos seus trabalhadores, que rejeite qualquer solução de parcerias público-privadas na sua implementação, e que reestruture as empresas com intervenção direta na área, reconstruindo uma CP única.

4 – O documento apresentado sendo um importante contributo para o estudo do sector da ferrovia, não se pode considerar uma proposta séria e fundamentada de Plano Ferroviário Nacional para o período até 2050, pois faltam-lhe elementos fundamentais que integram o processo de planeamento. Acresce que este estudo sobre a ferrovia foi precedido de inúmeros outros instrumentos de que se destaca o PETI3+ e o Ferrovia 2020, cuja concretização ficou muito aquém do prometido e sucessivamente anunciado, devendo ser efetuada na proposta agora em discussão um balanço do que tem sido a política para o sector e da execução destes planos de modo a não se cometerem erros do passado.

5 – Para lá das questões de fundo já aduzidas, e sobre o documento em concreto, a DRA do PCP considera existirem variadas lacunas e insuficiências, nomeadamente:

  • A insuficiente ligação e complementaridade entre a vertente de passageiros e de mercadorias- questões que devem ser mais enfatizadas e assumidas – bem como as questões relativas à intermodalidade na rede e na bilhética e ao aproveitamento das infraestruturas existentes que não estão ou não vão ser utilizadas como prioridades, mas que podem servir para o modo suave de transporte;
  • Está ausente a articulação com a rede aeroportuária, quer no que respeita ao impacto da influência do Novo Aeroporto de Lisboa, quer as questões relacionadas com o aproveitamento e potenciação do Aeroporto de Beja;
  • Não é claro quanto à garantia dos fundos necessários para a sua concretização. Um verdadeiro Plano Ferroviário Nacional deve assumir que os recursos a utilizar devem ir para além dos financiamentos comunitários e que a política de investimento no sector não pode estar condicionada às imposições e interesses da política da União Europeia.

6 – Sendo importante o planeamento a médio e longo prazo (nomeadamente sobre infraestruturas e serviços como o de Alta Velocidade superior a 250km/h), a DRA do PCP sublinha que o que é de facto imperioso e urgente é a rápida programação e concretização dos muitos investimentos que têm sido sucessivamente adiados, bem como a modernização do material circulante e a recuperação das estações e apeadeiros.

7 – Assim, a DRA do PCP sublinha a necessidade de no interesse do desenvolvimento do Alentejo se garantirem, no quadro da conclusão da Modernização e Eletrificação da Rede Nacional, os seguintes investimentos e medida:

a)     Eletrificar a Linha do Alentejoentre Casa Branca e Beja e entre Beja e Funcheira, incluindo a construção de uma variante ao Aeroporto de Beja, assumindo do ponto de vista infraestrutural e de gestão a garantia do serviço de AV entre Évora e Faro, com paragem em Beja;

b)     Eletrificar a Linha do Lestee construir a variante a Portalegre;

c)     Concluir o troço Évora-Elvas (fronteira do Caia), assegurando a ligação e garantindo o seu pleno aproveitamento para transporte de passageiros e de mercadorias com a construção de terminais rodoferroviários de mercadorias em Vendas Novas, Évora e Alandroal, bem como as ligações intercidades entre Évora e Portalegre;

d)     Garantir, na Linha do Sul,as condições necessárias para aumentar a oferta de serviços, em toda a extensão da Linha, designadamente do serviço de AV, bem como do serviço inter-regional e regional. Recuperar a ligação a Alcácer e a ligação de Setúbal a Tunes;

e)     Planear e projetar o desenvolvimento a médio prazo da rede ferroviáriae dos serviços nomeadamente:

–  Avançar com a construção da Terceira Travessia sobre o Tejo entre Chelas e Barreiro em modo rodoferroviário;

–  As ligações em AV a Sevilha, a partir de Évora, passando por Beja e Faro;

–   A reabertura do troço Beja-Ourique;

–   A ligação em AV da Terceira Travessia do Tejo a Évora, passando no Novo Aeroporto de Lisboa e completando a ligação em AV a Madrid;

Considerar necessidades específicasnomeadamente relativamente à indústria de extração mineira, por via de um compromisso relativo à ligação às minas de Aljustrel e Neves-Corvo”.