Vários cantos e recantos do Museu Militar de Elvas são, desde o dia 21 de dezembro, palco de uma mostra do trabalho artístico da elvense Cátia Ezequiel, que abrange áreas como o desenho, a instalação, a fotografia e o som.
“Aurora”, assim se chama esta exposição, tem por base uma comunicação circular entre opostos, como branco e preto, sombra e luz, destruição e construção, natureza e ação humana, em que a artista explora, sobretudo, a relação do Homem com a Terra.
Sendo natural do concelho de Elvas, explica Cátia Ezequiel, e seis anos depois de ter sido mãe, encontrou no museu militar o espaço ideal para apresentar este seu projeto, no qual vinha a trabalhar desde o verão. “Quando passei pelo quartel, achei que o quartel deveria ter qualquer minha para mostrar. Surgiu a oportunidade, foi feita a proposta, muito bem acolhida. O diretor foi muito recetivo”, começa por contar. A motivar a apresentação desta proposta, adianta, esteve o facto de ter sido em Elvas que cresceu, estudou e onde quer passar a sua velhice.
Esta, que acaba por ser uma exposição bastante imersiva, conta com um roteiro, que convida a visitar o trabalho de Cátia, entrosado com o espólio do próprio museu, e que tem início na sala de exposições temporárias e que conduz o público até a uma casamata. “Estive aqui em residência e a ideia será projetar toda a realidade militar – e agora mais do que nunca -, mas a minha intervenção aqui no espaço, complementa o que cá está, passa por quatro momentos”, explica a artista.
Numa primeira fase, na sala de exposições temporárias do museu, encontra-se uma fotografia retroiluminada. “Num segundo momento, podem encontrar, na casamata, uma instalação luminosa, com alguns registos fotográficos, de outro artista plástico, Rui Cambraia, que foi meu professor na Escola Superior de Educação de Portalegre”, adianta Cátia Ezequiel. Esta instalação, assegura, representa “o renascer e o recomeçar”, que pretende que estejam “bem marcados” nesta exposição.
As carpideiras, uma instalação preta e branca e “um símbolo de esperança” são outras das peças em exposição no museu, mais propriamente na Messe de Sargentos. Ainda na Messe, é possível visualizar “Aurora”, um vídeo captado por Cátia Ezequiel, antes do dia nascer, a partir do ponto mais alto do museu.
Com este projeto, Cátia Ezequiel pretende alertar para a necessidade de se ter uma consciência de tudo aquilo que está a acontecer no planeta Terra e para as questões da sustentabilidade, por mais que a arte contemporânea permita várias leituras e interpretações. Em três palavras, a artista descreve este seu projeto como “provocatório, exigente e harmonioso”.
Com curadoria de Ana Calçada, “Aurora” pode ser visitada até dia 21 de março.
Com o início da Quaresma, é retomado, em Campo Maior, o exercício da Via Sacra todas as sextas-feiras deste tempo.
A primeira acontece já hoje, 24 de fevereiro, com início às 21 horas, na Igreja Matriz, animada por um grupo de jovens.
“Nesta Via Sacra, estaremos unidos a todos os Jovens da Jornada Mundial da Juventude que estarão a participar nesta celebração”, revela a Paróquia de Campo Maior nas redes sociais.
A Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos (CURPI) de Campo Maior abriu as suas portas, em dezembro e janeiro, para ser espaço para um baile, animado pelo músico Rui Teixeira.
Devido ao “sucesso” da iniciativa, com a participação de pessoas de todo o concelho, incluindo de Ouguela e Degolados, segundo o presidente da coletividade, José Pedro Caldeirão, há novo baile já este sábado, dia 25 de fevereiro.
“As pessoas gostam de bailes e nós ficamos satisfeitos, porque foi muito bonito. Quem quiser vir, a porta está aberta. Aliás, foi sempre um princípio meu abrir as portas aos campomaiorenses. É claro que os sócios têm mais direitos, mas isso não impede que toda a gente que queira vir que venha”, assegura José Pedro.
O baile deste sábado volta a ser animado por Rui Teixeira, a partir das 15 horas.
A GNR registou, entre 17 e 22 de fevereiro, no decorrer da operação de Carnaval, 1.922 acidentes, dos quais resultaram quatro vítimas mortais, 45 feridos graves e 570 feridos leves.
Foram fiscalizados, no mesmo período, 38.533 condutores, tendo sido detetados 767 com excesso de álcool e dos quais 412 foram detidos por possuírem uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda dos levantados 1.828 autos de contraordenação por excesso de velocidade.
A GNR destaca ainda outras infrações: 695 por falta de inspeção periódica; 381 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças; 305 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório; e 255 por utilização indevida do telemóvel durante a condução.
A Câmara Municipal de Elvas, em parceria com a Fundación Municipal de Deporte (FMD) de Badajoz, organiza a 16 de abril, a 33ª Meia Maratona Internacional Badajoz-Elvas.
A prova, que conta com o apoio técnico da Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre (AADP), tem inscrições abertas até 12 de abril, que devem devem ser efetuadas no site da prova: www.aadp.pt.
O processo de inscrição inclui o pagamento de dez euros por participante, pago à AADP, sendo que a inscrição apenas se considera concluída após envio do comprovativo de transferência para o endereço de email: portalegre@fpatletismo.org. O regulamento está disponível em www.cm-elvas.pt.
Inserida nesta prova decorre a 1ª Corrida EuroBEC e a Caminhada, com partida no quilómetro 11, do percurso da meia maratona. As inscrições para a prova decorrem também no site da AADP.
O anúncio do novo Presidente da International Coffee Partners (ICP) será feito no próximo dia 8 de março (quarta-feira), pelas 11h30, no Delta The Coffee House Experience, na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Participam no evento Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro – Delta Cafés; Kathrine Löfberg, presidente do Conselho de Administração da Löfbergs, da Suécia; e Michael Opitz, director executivo da ICP.
A ICP é uma associação sem fins lucrativos formada por empresas familiares europeias de café: a Delta Cafés de Portugal, Franck da Croácia, Paulig da Finlândia, Joh. Johannson da Noruega, Löfbergs da Suécia, Lavazza da Itália, Neumann Kaffee Gruppe da Alemanha e Tchibo da Alemanha.
O objetivo da ICP é contribuir com know-how para estabelecer um sector cafeeiro sustentável em países estratégicos através da implementação de projetos de melhores práticas em comunidades de pequenos produtores de café. Desde 2001, a ICP já atingiu mais de cem mil famílias de pequenos produtores em 13 países.
Foi assinado ontem, 22 de fevereiro, o auto de adjudicação da obra de requalificação do Centro de Saúde de Campo Maior, no Salão Nobre dos Paços do Concelho da vila, pelo vice-presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Raul Cordeiro, e pelo sócio gerente da SGO (Sociedade Gestora de Obras), Nuno Piçarra, na presença do presidente do Município, Luís Rosinha (na imagem).
Trata-se de uma intervenção que tem por objetivo dotar o Centro de Saúde de mais e melhores condições, ao nível das infraestruturas e dos equipamentos, de forma a dar resposta às crescentes necessidades da população na prestação de cuidados de saúde primários.
Esta obra, segundo Luís Rosinha, sendo “muito, muito importante”, e pela qual já se aguardava há vários anos, quer por parte dos campomaiorenses, quer pelo próprio executivo, terá que estar terminada até 31 de dezembro deste ano.
“Quando falamos de saúde todas as obras são poucas”, garante o autarca, lembrando que todo o processo foi “um tanto ou quanto moroso”. “Daqui por nove meses, poderemos vir a ter um centro de saúde com mais valências, com melhor cuidado na prestação do serviço aos utentes, com melhores condições para os médicos e enfermeiros e pessoal que aqui desempenha as suas funções”, diz ainda, pedindo um “bocadinho de paciência” aos campomaiorenses, uma vez que o Centro de Saúde vai estar a trabalhar em obras.
O investimento total a ser feito nesta obra é de cerca de 500 mil euros. Contudo, numa primeira fase, vai-se avançar com a parte da obra física, em torno dos 400 mil euros, com 85% financiados por fundos europeus. “Os restantes 15%, relativos à contrapartida pública nacional, são assumidos, em igual parte, pela ULSNA e pelo Município de Campo Maior”, explica ainda Rosinha.
Elvas vai acolher, em Maio deste ano, as comemorações do “Dia distrital do Bombeiro”, que coincidem com o aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros de Elvas.
A garantia é dada pelo presidente da Associação, Amadeu Martins, adiantando que esta cerimónia irá contar com todas as corporações do distrito. “À partida esta cerimónia será realizada em Elvas, no dia 6 ou 7 de maio, já combinámos tudo com o presidente da Câmara, da Federação de Bombeiros e corporações do distrito, para que seja realizada em Elvas”.
Já Rondão Almeida, presidente da Câmara de Elvas refere que é objetivo da autarquia que estas comemorações se assemelhem às do 14 de Janeiro. “Irei levar uma proposta, para recebermos com a máxima dignidade, todos os corpos de bombeiros, do distrito de Portalegre, aqui na cidade e fazermos uma cerimónia muito semelhante com aquilo que fazemos no 14 de janeiro”.
Rondão Almeida acrescenta que prometeu “todo o apoio logístico e financeiro para o que for necessário”, para a realização destas comemorações.
Elvas que vai acolher, em maio, as comemorações do “Dia Distrital do Bombeiro”.
Leonor Alegria, Duarte Silvério e Miguel Henriques
A associação “Agora Quer’Arte” estreia, no próximo dia 4 de março, uma nova revista à portuguesa, “Agora Damos a Segunda”, no Centro Cultural de Campo Maior, sendo o espetáculo também apresentado, no dia seguinte, em duas sessões.
Trata-se, segundo o ator, cantor e encenador Duarte Silvério, de um espetáculo “diferente” e com “melhores cenários”, em que em palco se juntam a 18 pessoas, entre elenco e bailarinos, a Banda 1º de Dezembro. “É com um enorme orgulho que temos a banda agregada ao nosso espetáculo, que faz já parte do elenco, que é isso que nós queremos que sintam”, adianta.
Este promete ser um espetáculo “mais próximo das pessoas, em nome da liberdade”, sendo precisamente assim que começa a ser pensado. “Começámos a ter ideia de algumas cenas e pensámos por que não fazermos uma segunda revista à portuguesa”, adianta o encenador, assegurando que, inicialmente, não tinham em mente fazê-la. É daí também que surge o nome do espetáculo.
Comparativamente a “Agora É Que É”, a primeira revista produzida por este grupo de jovens, “Agora Damos a Segunda” tem “mais brilho”. “A luxúria do espetáculo é muito maior e tem um corpo de baile maior também”, acrescenta Duarte Silvério.
Com o objetivo de “acrescentar cultura” a Campo Maior, através dos vários espetáculos que tem vindo a realizar, a associação procura fazer sempre “mais e melhor”. “Queremos abranger mais pessoas, porque a verdade é que percebemos, com o outro espetáculo, que conseguíamos levar muitas pessoas ao Centro Cultural e é isso que já se verifica agora. Vão 600 pessoas ver este espetáculo. É um número que nós queremos ainda ultrapassar, estamos só ainda a tentar ver outras datas, para que possamos, também, ir a outros sítios”, diz ainda Duarte Silvério.
Sendo este um espetáculo através do qual se quer “quebrar tabus”, revela a atriz e cantora Leonor Alegria, não é recomendado a menores de 12 anos. Ainda assim, “fica ao critério de quem as quiser levar”. Apesar de diferente, este espetáculo, tem o mesmo registo “Agora É Que É”, juntando o teatro à dança e à música. “Mas é diferente porque temos uma mensagem a transmitir, uma mensagem que quebra tabus e fala em nome da liberdade. É isso que queremos transmitir”, garante Leonor Alegria.
“Desta vez tivemos uma preocupação em elevar os figurinos, os cenários e as próprias cenas e distanciarmo-nos daquilo que já foi feito”, revela, por sua vez, outro dos elementos do elenco, Miguel Henriques. Adiantando que o espetáculo contaa com uma pequena cena de homenagem ao fado, o artista revela ainda que o público vai poder esperar “muita dança, muitos ritmos de diferentes partes do mundo, muita alegria, muita cor e, essencialmente, liberdade”.
A verdade é que os bilhetes, no valor de oito euros, esgotaram no mesmo dia em que foram colocados à venda. Para isso, não tem dúvidas Duarte Silvério, contribui o facto da população de Campo Maior apoiar sempre muito os artistas da terra: “as pessoas querem-nos apoiar, querem mostrar que Campo Maior tem talento e que Campo Maior consegue avançar. É isto que faz sentido, é isto a essência também de uma comunidade”.
“Eu sinto muito, nestes momentos, o carinho das pessoas e que as pessoas querem muito vir nos ver. É assim que nos estamos a sentir nos últimos dias e é maravilhoso termos esgotado. Eu quero que muito mais pessoas vão”, diz ainda. Em conjunto da Câmara Municipal de Campo Maior, a associação está já a tratar de novas datas, porque, também para o município, garante o artista, deve ser um orgulho ter o Centro Cultural cheio.
Aqueles que foram a tempo de comprar bilhete, terão oportunidade de assistir a este “Agora Damos a Segunda”, no dia 4, pelas 21 horas; ou no dia 5, em duas sessões: às 15 e às 19 horas.
De recordar que, depois de “Agora É Que É”, em março de 2022, a associação apresentou ao público, em Campo Maior, o espetáculo “Agora… Canta-se o Fado!”, em outubro.
Pedro Tomé deverá ser o novo comandante dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, enquanto Vítor Silva poderá assumir as funções de adjunto de Comando.
Esta informação a que a Rádio Campo Maior teve acesso, não foi confirmada pela direção dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, embora os nomes destes dois operacionais estejam bem colocados para substituir o anterior comando, dirigido por Paulo Moreiras, que entretanto já assumiu o cargo de comandante dos soldados da paz de Elvas.
A confirmação das nomeações deverá ser conhecida nos próximos dias.
Após a saída de Paulo Moreiras, o comando dos Bombeiros de Campo Maior tem sido assegurado de forma interina por Nuno Cunha, como comandante em substituição.