GNR efetua dez detenções numa semana

Dez pessoas foram detidas em flagrante delito pelo Comando Territorial de Portalegre, da GNR, entre os dias 20 e 26 deste mês, sendo cinco por crimes contra a propriedade industrial; três por condução sob o efeito do álcool e dois por condução sem habilitação legal.

No mesmo período foram também apreendidos 578 artigos contrafeitos.

Ao nível da fiscalização de trânsito, a GNR detetou 168 infrações, das quais 11 por excesso de velocidade, nove relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização; nove relacionadas com pneumáticos; sete por falta de inspeção periódica obrigatória; e cinco por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças.

Registaram-se também 11 acidentes de viação dos quais resultaram nove feridos leves.

Oito autos de contraordenação foram levantados pela GNR, relativos à proteção da natureza e do ambiente.

Relativamente a ações de sensibilização a GNR realizou 27 ações no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 440 idosos; 21 ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 186 comerciantes; e 11 no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 247 pessoas da comunidade escolar.

Higino Maroto mantém-se na coordenação da comissão distrital do BE

A nova Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda (BE) de Portalegre tomou posse no passado dia 18 de fevereiro, após as eleições de dia 11.

O coordenador, nomeado pelo secretariado, é Higino Maroto, que mantém essas funções. Para além de Higino Maroto, integram o secretariado José Carlos Soares e Tiago Monteiro Amaro.

A Comissão Coordenadora Distrital do BE é composta, em termos efetivos, por Higino Maroto, José Carlos Soares, Márcia Cruz, Rui Jorge Sousa, David Bizarro, Daniela Sande Lopes e Tiago Monteiro Amaro.

Os suplentes são João Luís Mourato Varela, Hugo Freire dos Reis Ferreira, Ana Maria de Oliveira Vinagre, Manuel António Azeitão Rebelo, José Luís da Fonseca Monteiro, Mariana de Lurdes Reguina Faria, António Maria Ramos Ricardo.

“Para além da escolha dos responsáveis de organização interna, foi decidido manter os grupos de trabalho: Ambiente e ecologia; Trabalho e sindical; Autarquias; Questões Sociais; e Juventude”, revela ainda o partido em comunicado.

Miguel Minas reeleito presidente da Casa Benfica de Campo Maior

A Casa Benfica em Campo Maior, a número 1 no mundo, foi a eleições no passado sábado, 25 de fevereiro.

A sufrágio apresentou-se uma lista única, liderada por Miguel Minas, que se mantém no cargo de presidente da coletividades no triénio 2023/2026.

Esta lista única foi eleita pela unanimidade dos 111 votos expressos no ato eleitoral.

Alandroal: peixe do rio é protagonista de festival e vai ter direito a uma academia

O peixe do rio vai ser o grande protagonista de um festival, que envolve um vasto leque de atividades e que vai muito para além da sua comercialização nos restaurantes de Alandroal, de 3 a 12 de março.

Na apresentação do evento, na manhã desta segunda-feira, 27 de fevereiro, à comunicação social, no Fórum Cultural e Transfronteiriço, o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, defendeu que a venda desta iguaria nos restaurantes “continua a ser fundamental”, mas é igualmente importante “envolver toda a comunidade local, as escolas”, em torno do peixe do rio e do que ele representa para o concelho e a região.

Esta passagem de mostra gastronómica para festival, diz ainda, encontra-se em fase de “processo”, até porque “não se muda tudo de um dia para o outro”. “A ideia é que, ao fazermos um festival, garantimos que há uma altura do ano em que pode haver uma procura adicional, porque vão encontrar as propostas de peixe do rio, mas queremos que o peixe vá passando para as ementas dos restaurantes, ao longo do ano, também em função da sazonalidade e da disponibilidade de cada um dos peixes”, adianta.

A pensar na dinamização do concelho, em torno do peixe do rio, a Câmara de Alandroal está já a preparar uma candidatura a fundos comunitários para ter uma academia dedicada a esta iguaria. “Estamos a preparar o projeto, mas a ideia é ter um espaço que, ao longo do ano, seja um espaço de investigação, exploração e apresentação, para que, quem venha ao Alandroal, e que queira saber mais sobre um pouco toda esta cultura do peixe do rio, tenha esse espaço onde possa encontrar informação e onde possa aprender”, explica.

Num espaço que se quer de partilha, com a intervenção de vários chefs ao longo do ano, com esta academia, diz ainda João Grilo, pretende-se salvaguardar a tradição. “Temos de a guardar e colocar à disposição de quem a quer conhecer”, acrescenta.  O investimento a fazer nesta academia rondará os 300 mil euros.

Para o chef José Júlio Vintém, que esteve hoje a cozinhar peixe do rio, com recurso a alguns utensílios de origem asiática, o festival, antes mostra gastronómica, torna o evento “mais forte”. Defensor da “sazonalidade do produto”, o chef, ainda assim, garante que, com o projeto da academia pretende-se, entre outros, “ensinar as pessoas a comer peixe do rio o ano inteiro”.

Durante mais de uma semana, no decorrer do festival, haverá um conjunto de atividades culturais e desportivas, e ainda uma feira de atividades económicas, associados à venda do peixe do rio nos restaurantes do concelho. Entretanto, está já a ser preparado um roteiro do peixe do rio, bem como um livro sobre o tema, que será escrito pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Alandroal.


Ponte de Sor: pulseira eletrónica para homem detido por violência doméstica

Um homem de 52 anos foi detido na passada quarta-feira, 22 de fevereiro, por violência doméstica, no concelho de Ponte de Sor, pelo Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Ponte de Sor.

No âmbito de uma denúncia por violência doméstica, os militares da Guarda “deslocaram-se ao local onde apuraram que a vítima, uma mulher de 44 anos, sofria de violência psicológica por parte do seu companheiro de 52 anos. Durante a ação policial, e já na presença dos militares, o agressor continuou com o seu comportamento, infligindo agressões psicológicas, motivos que levaram à sua detenção em flagrante”, revela a GNR em comunicado.

O detido foi presente no Tribunal Judicial de Ponte de Sor, no dia seguinte à detenção, onde lhe foram aplicadas as medidas de coação de proibição de contactos com a vítima e testemunhas no processo, por qualquer forma ou meio, proibição de frequência de locais que a vítima frequente e proibição de se aproximar da vítima, controlado por pulseira eletrónica.

Museu Militar de Elvas candidata metralhadora antiaérea aos prémios APOM

O Museu Militar de Elvas, através dos militares e civis afetos à secção de conservação e restauro, procedeu, recentemente, à total recuperação de uma peça de artilharia antiaérea que será, este ano, submetida à votação nos prémios APOM, da Associação Portuguesa de Museologia.

Esta metralhadora destinava-se “a abater aeronaves que voavam a baixa altitude”, começa por explicar o major Carlos Carretas. “Todos os anos, das nossas reservas, selecionamos uma peça que está em muito mau estado, para apresentarmos no dia do Museu Militar de Elvas”, adianta. No ano seguinte, o museu candidata essa mesma peça aos referidos prémios.

Foi com “muita dedicação e empenho”, garante ainda o major, que esta peça foi restaurada, depois de encontrada “completamente degradada”. “Teve um trabalho de manutenção brilhante. Todo o sistema hidráulico, o sistema de motor de combustão interna, foi tudo reparado, foi tudo descascado, com aplicação de primários, de tinta e temos o resultado final como se pode ver”, diz ainda o major, assegura que a metralhadora está “precisamente como se fosse uma peça original”.

“Vamos agora fazer essa candidatura e esperamos que esta peça seja premiada, durante o ano de 2023”, remata Carlos Carretas.

Encontro Regional do Ensino Profissional ao longo de quatro dias em Campo Maior

O Agrupamento de Escolas de Campo Maior promove, entre amanhã, 28 de fevereiro, e sexta-feira, dia 3 de março, na Secundária da vila, mais uma edição do Encontro Regional do Ensino Profissional.

Esta, que é já a quarta edição do evento, revela o diretor do agrupamento, Jaime Carmona (na imagem), vai de encontro à aposta que a atual direção tem feito no ensino profissional: “demos um incremento maior ao Ensino Profissional, que culminou com a atribuição do selo EQAVET (Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissional), há três anos”.

O “paradigma” do Ensino Profissional, desde então, foi alterado no seio do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, sendo que o número de cursos duplicou, passando de três, em 2019, para seis, atualmente.

Explicando que no decorrer do encontro, vários alunos farão a apresentação da sua prova de aptidão profissional, o professor revela que este é um evento através do qual se procura, essencialmente, mostrar o que de bem se faz no Agrupamento. “Pretendemos mostrar o que fazemos de bem, as boas práticas, e também trazendo sempre algum tipo de reflexão”, explica.

Para além dos alunos de Campo Maior, participarão neste encontro estudantes de outras escolas secundárias e profissionais. “Os nossos alunos irão beneficiar com esta troca de experiências”, assegura Jaime Carmona.

Para além de workshops sobre soft skills, Suporte Imediato de Vida, proatividade, tomada de decisão, talento e empregabilidade e currículos criativos, este encontro é ainda feito, entre outros, de um show cooking, com o chef Cristiano Louro, e de uma Feira Formativa do Ensino Profissional.

Colaboram com o Agrupamento de Escolas, na iniciativa, o CLDS 4G – Campo Maior, Vila Solidária da Europa, a Associação de Estudantes, o Serviço de Psicologia e Orientação, a Inspiring Future e a Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre.

Missão Cascas Solidárias já entregou donativos às IPSS de Évora

A segunda fase da campanha Missão Cascas Solitárias chegou ao fim este mês. Este é um projeto-piloto de compostagem desenvolvido pela Gesamb, em parceria com 12 municípios do distrito de Évora. Os donativos desta campanha já foram entregues à Associação Sociocultural e Terapêutica de Évora (ASCTE), CERCIESTREMOZ e CERCIMOR.

“A missão cascas solitárias surge após este panorama nacional, dado as obrigações legais para a separação ou reciclagem na origem dos biorresíduos; a missão surge neste âmbito, para tentar corresponder e acompanhar as metas que temos a cumprir, do desvio deste tipo de resíduos”, explica Joana Bonacho, da gestão de projetos da maismomentos, sobre o objetivo da campanha.

Para além de a população beneficiar o meio ambiente, em aderir a esta campanha, também está a ajudar as IPSS, tendo em conta que o “mote foi aliar esta campanha à solidariedade social, ou seja, as pessoas para além de estarem a contribuir para o benefício ambiental, para o cumprimento das metas europeias e nacionais, podem também ter a hipótese de ajudar as IPSS apenas com o seu lixo, isto é, apenas em depositar os seus biorresíduos também estão a apoiar nesta verba”, esclarece Joana Bonacho.

“Esta verba foi calculada com base no desvio que foi feito ao longo do último ano de biorresíduos do lixo indiferenciado, ou seja, estes biorresíduos não foram para o aterro, foram tratados localmente, deram origem a composto e agora vai servir como fertilizante”, como explica ainda Joana Bonacho sobre os efeitos dos biorresíduos.

Em termos de resultados globais, Joana Bonacho indica que “a compostagem comunitária ficou com a taxa de adesão de 89%, ou seja, mais de 3 300 utilizadores estão a colocar os seus resíduos nas ilhas de compostagem”. “Entregamos também mais de 1 140 compostores domésticos, nesta vertente as pessoas também estão a contribuir para as IPSS´s. Nós também capacitamos os 12 municípios”, revela também Joana Bonacho.

Esta obrigatoriedade estava em princípio a cargo dos SGRU. No entanto, a lei alterou e esta lei passou a fazer parte do domínio dos municípios. Neste sentido, os municípios, individualmente, vão dar continuidade à Missão Cascas Solitárias.

A campanha Missão Cascas Solitárias foi lançada em 2021, tendo o seu maior desenvolvimento “em fevereiro de 2022, com uma segunda fase, que foi no lançamento da componente da compostagem comunitária, com a instalação das 28 ilhas de compostagem, com ações de sensibilização de proximidade, com promotores locais”, como conta Joana Bonacho.

Dos 14 municípios do distrito de Évora, 12 participaram no projeto desenvolvido pela Gesamb, sendo eles: Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas e Vila Viçosa.

No passado dia 16 de fevereiro, foram entregues apoios monetários às três instituições de solidariedade social beneficiárias, Associação Sociocultural e Terapêutica de Évora, CERCIESTREMOZ e CERCIMOR. O valor atribuído a cada uma das IPSS foi de quatro mil euros. Este contributo foi possível através da participação de 2 500 famílias aderentes e um total de 7.200 cidadãos que já reciclam os seus resíduos orgânicos.

Bombeiros do distrito de Portalegre recolhem mais de 37 toneladas de equipamentos elétricos

As seis associações humanitárias de bombeiros voluntários do distrito de Portalegre, que aderiram à campanha Quartel Electrão, recolheram, em 2022, 60 quilos de pilhas, 950 quilos de lâmpadas e mais de 36 toneladas de equipamentos elétricos usados, o que perfaz um total de mais de 37 toneladas de aparelhos em fim de vida enviados para reciclagem.

Como contrapartida por este envolvimento no esforço da reciclagem as associações do distrito vão receber mais de dois mil euros face às quantidades recolhidas.

Por cada tonelada recolhida, as associações recebem uma compensação financeira de 75 euros. Em 2022 foi ainda criado um incentivo financeiro para premiar as associações que recolheram mais de 30, 45 e 60 toneladas.

Este ano o Electrão atribui às associações o maior valor de sempre em prémios e contrapartidas financeiras pelas quantidades recolhidas: 260 mil euros.

Há mais de uma década que a campanha Quartel Electrão envolve os bombeiros nesta missão de duplo serviço público. Desde 2011 a campanha já permitiu recolher de mais de 11 mil toneladas de pilhas, lâmpadas e outros equipamentos elétricos usados.

“As associações humanitárias já prestam um serviço de socorro às populações e envolvem-se, ano após ano, na causa da reciclagem, que é também um contributo para a proteção da saúde e do ambiente, tendo em conta que alguns equipamentos elétricos têm componentes altamente prejudiciais se não forem corretamente reciclados. O envolvimento dos bombeiros neste desígnio merece-nos todo o reconhecimento”, sublinha o CEO do Electrão, Pedro Nazareth.

Os resultados alcançados em 2022 com a campanha Quartel Electrão têm um peso muito expressivo nos números da reciclagem reportados pelo Electrão. “Os bombeiros contribuíram para a recolha de 10% do total dos equipamentos elétricos enviados para reciclagem, um valor que aumenta para 13% se falarmos na rede de recolha própria do Electrão, o que é muito significativo”, destaca o diretor-geral adjunto do Electrão, Ricardo Furtado.

Esta é uma parceria também muito valorizada pela Liga dos Bombeiros Portugueses. “Em primeiro, pelo facto de reforçar a componente ambiental que está sempre associada aos bombeiros. Em segundo, pelo impacto positivo gerado pela própria sociedade civil e empresas que entregam equipamentos antigos para ajudar os bombeiros. Por último, mas obviamente não menos importante, pela oportunidade que dá aos bombeiros de se equiparem”, realça o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Nunes.

14 obras de pintura de Victoria Guill em exposição na Casa da Cultura de Elvas

“Monólogo” é o nome da exposição de pintura, da autoria de Victoria Guill, que foi inaugurada ao início da tarde deste sábado, 25 de fevereiro, na Casa da Cultura de Elvas.

“Comecei a fazer esta exposição no início da pandemia, quando enfrentámos momentos de muita solidão e silêncio e, fiz uma reflexão pessoal que este tempo me permitiu, por isso, o que trago aqui foi a obra que fiz durante este tempo”, revela a artista.

Victoria Guill revela ainda que esta é uma ”obra onde predomina a cor e que pretende provocar, no visitante, diferentes emoções e sentimentos com os quais identificamos com a época que tivémos que viver”, referindo-se à pandemia.

A exposição “Monologo” de Victoria Guill conta com 14 obras e também telas de grande dimensão, nos arcos da Casa da Cultura de Elvas, onde pode ser visitada até dia 25 de março, de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas, e sábado das 10 às 13 horas.