Com vista a apoiar crianças, jovens e adultos, portadores de deficiência, bem como as suas famílias, Campo Maior vê nascer uma nova associação: a Casa EquiAtiva, um projeto que foi dado a conhecer à comunidade na manhã deste sábado, 27 de maio, no Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada da vila.
O projeto, desenvolvido pelas educadores de infância Anabela Carlos e Joana Monteiro e pela geógrafa Dália Nunes, que assume o cargo de presidente da associação, surge, como a própria explica, da necessidade de reivindicar direitos e melhores repostas, partindo do conhecimento que as três já tinham, em torno da deficiência. “Achámos que havia aqui alguma falta de respostas, que era preciso unirmo-nos, reivindicar mais os nossos direitos, termos melhores condições para uma inclusão mais justa na sociedade”, explica.
A dar os “primeiros passos”, com a Casa EquiAtiva, a equipa que forma e dá corpo à associação pretende-se focar, essencialmente, nas questões do apoio familiar e na procura de terapias. Lembrando que há muita coisa a fazer em matéria de deficiência, Dália Nunes explica que o objetivo é trabalhar “em rede” com outras instituições. “Quem já está no terreno, está a fazer um bom trabalho. Mas há muitas coisas que ainda podem ser feitas”, assegura. Numa primeira instância, será necessário realizar um diagnóstico, para se perceber a realidade e as “reais necessidades” das pessoas com deficiência do concelho de Campo Maior.
Já António Remudas, presidente da Assembleia da Casa EquiAtiva, lembrando a importância das pessoas com deficiência puderem reivindicar os seus direitos, explica que esta nova associação surge após se terem apercebido que não havia qualquer resposta, a este nível, em Campo Maior. “Mesmo em outras localidades do distrito, não se encontra nada deste género”, assegura.
Para este antigo agente da PSP, é fundamental que as acessibilidades, para pessoas como ele, que se move numa cadeira de rodas, sejam outras, alertando para as carências existentes. “Fala-se tanto da inclusão, mas é preciso passar do papel para a prática”, garante. Com esta associação, António Remudas não tem dúvidas que se conseguirá dar uma ajuda importante à população, sobretudo numa fase inicial, uma vez que “ninguém está preparado” para um diagnóstico de deficiência física ou mental.
Para o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, que recorda os esforços que a própria autarquia tem feito nesta área da deficiência, como o recente protocolo para a instalação de uma sala de integração sensorial no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, o nascimento de associações como esta permite que sejam dados pequenos avanços. “São pequenos grãozinhos de areia que todos vamos colocando, para que o nosso país se vá tornando mais inclusivo”, garante. Com a Casa Equiativa, o autarca considera ainda que a população pode passar a ficar mais atenta às questões da deficiência, lembrando que, a este nível, “ainda há muito a fazer”.
Presente na sessão de apresentação desta nova associação esteve também o presidente da APPACDM de Elvas, Luís Mendes, que garante que todas as iniciativas que possam surgir, em prol da causa, “têm suas as mais-valias”. “Quero felicitar, desejar que tudo corra bem e deixar uma porta aberta, em nome da APPACDM de Elvas, trabalharmos uma sociedade mais inclusiva”, diz ainda.
Para já, a associação conta com cerca de 30 sócios e irá funcionar nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior. Qualquer pessoa pode ser sócia da associação, sendo a Casa EquiAtiva destinada a pessoas com deficiência, familiares e amigos.


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