Terrugem: loteamento para construção livre, evolutiva e habitação social

Adquirido o Monte de Santo António, a Câmara Municipal de Elvas prepara-se para desenvolver novos loteamentos na Terrugem. Num investimento de cerca de dez milhões de euros, numa área de cerca de 33 mil metros quadrados, haverá espaço para 81 lotes.

Estes lotes, explica o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, vão dar resposta a três formas diferentes de se construir uma habitação, de um modo “inovador”, sendo que “o loteamento já está aprovado e agora é só começar a fazer obra”.

Este loteamento, explica o autarca, “vai conseguir dar resposta à pessoa, que tem algum dinheiro, de comprar um lote de terreno, a um preço módico, e construir a sua habitação mediante aquilo que goste”.

Por outro lado, e a pensar nos casais jovens, adianta Rondão Almeida, a autarquia vai ter ao dispor lotes a um “preço simbólico”, entregando o projeto, “que é de construção evolutiva”. “Os jovens vão poder começar por fazer um T1, dentro dos 80 metros quadrados, com possibilidade de ter um corredor, uma cozinha, uma despensa, uma casa de banho, uma sala e um quarto, e de recorrer a um empréstimo de 70 ou 80 mil euros ao banco, que é completamente diferente de estar a recorrer a 200 mil euros, para se estarem a meter num T2 ou num T3”, explica Rondão Almeida.

Mais tarde, e tendo em conta o projeto evolutivo, esses casais jovens terão oportunidade transformar o T1 em T2 ou T3. “Assim, com o evoluir da sua própria vida social e económica, o casal pode chegar, em determinada altura, a ter aquele que é o imóvel que deseja para o resto da sua vida”, acrescenta.

No mesmo loteamento, irão surgir ainda “meia dúzia de lotes” para habitação social.

Ao todo, o projeto do loteamento do Monte de Santo António, na Terrugem, incluirá 42 lotes para construção evolutiva, 26 para construção livre, 12 destinados ao 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, e ainda um destinado a uma quinta.

Município de Campo Maior tem abertas inscrições para projetos de formação

O Município de Campo Maior tem já abertas as inscrições para o ano letivo 2023/2024 para os projetos de formação artística.

Ao nível da dança, a autarquia volta a promover as modalidades de ballet clássico, dança contemporânea, dança oriental e sevilhanas. Há ainda projetos de formação dedicados à viola e ao teatro.

“Associem-se a estas iniciativas, que são muito importantes, nem que seja para desanuviar, ao longo da semana, porque estamos sempre tão cheios de trabalho, que acabamos por não ter tempo para nós próprios”, apela a vereadora São Silveirinha.

No que diz respeito ao projeto de formação de viola, atualmente, conta com uma oferta que já vai muito para além da guitarra, explica o responsável por estas aulas, Alexandre Gomes, que lembra que deste projeto de formação já saiu uma banda, os 100 Playback.

“Já trabalhamos há 13 anos, mas este foi o primeiro ano em que estivemos a trabalhar com um novo projeto, com outro estilo de música e outros instrumentos”, como bateria, cajón e djembê, revela ainda o músico.

As inscrições, em qualquer um dos projetos de formação, podem ser feitas no Centro Cultural de Campo Maior ou através de um formulário online, disponível aqui.

“Monforte Sacro” já abriu ao público

O novo espaço museológico “Monforte Sacro”, abre esta terça-feira, 17 de outubro, ao público, depois de ter sido, oficialmente inaugurado, na passada sexta-feira.

Trata-se de um projeto de reabilitação da Igreja do Espírito Santo, antiga igreja de Monforte, que permitiu a colocação de 15 painéis de azulejos do século XVIII, num investimento de cerca de 800 mil euros que deu lugar a este novo museu, onde se retratam passagens da vida e milagres da Rainha Santa Isabel.

Para a vereadora na Câmara de Monforte, Mariana Mota, este é um espólio azulejar “único, pela extensão que tem, sendo maior representação iconográfica da vida e milagres da Rainha Santa Isabel e está aqui em Monforte, pelo que estamos muito orgulhosos disso”.

Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo, considera que este é um projeto “extraordinário e com elevada importância para a região”.

Patrícia Cutileiro, conservadora e restauradora que esteve 28 anos em Monforte, e atualmente está no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas considera que é “gratificante” ver o trabalho final do projeto.

O objetivo, segundo Patrícia Cutileiro, é naquele espaço “constituir um centro de estudos da Rainha Santa Isabel, trazendo turistas e investigadores para dar a conhecer este espólio ao país e ao mundo”.

A conservadora e restauradora adianta ainda que para já haverá um guia a explicar às pessoas o que estão a ver, mas no futuro, o objetivo é instalar painéis interativos.

“Monforte Sacro”, que abre hoje ao público, depois de ter sido inaugurado na passada sexta-feira. A mostra pode ser visitada de terça-feira a sábados, das 9 às 16 horas, aos domingos e feriados das 10 às 13 horas, encerrando nos dias 1 de janeiro, domingo de Páscoa, feriado municipal, dia do trabalhos e 24,25 e 31 de dezembro.

Arte contemporânea moçambicana em exposição no espaço.arte

A exposição de arte contemporânea moçambicana “Kutlangana”, patente no espaço.arte, em Campo Maior, até dia 7 de janeiro, foi inaugurada na tarde de ontem, sábado, 21 de outubro.

“Kutlangana”, que significa “encontrar”, apresenta uma visão sobre a produção artística realizada por artistas muito pouco conhecidos em Portugal.

No decorrer da inauguração da mostra, o curador Rodrigo Bettencourt promoveu uma visita guiada, dando a conhecer aos presentes todas as histórias por detrás de cada obra de arte.

Estiveram presentes no evento as vereadoras na Câmara de Campo Maior São Silveirinha e Fátima Vitorino, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, o presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora dos Degolados, João Cirilo, e Vanda Portela, representante da Junta de Freguesia de São João Baptista.

Fonte: Município de Campo Maior

Cãominhada voltou a juntar patudos em Campo Maior

A Associação Amigos dos Animais de Campo Maior, em parceria com o Município e com o apoio de várias instituições e empresas do concelho, organizou ontem, sábado, 21 de outubro, mais uma Cãominhada.

A atividade contou com cerca de 60 participantes, que tiveram oportunidade de levar os seus patudos a passear pela vila, ou de passear os animais aos cuidados da associação.

O vereador na Câmara de Campo Maior, Paulo Pinheiro, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, e Sandra Rosa, representante da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, marcaram presença no evento.

Fonte: Município de Campo Maior

Bombeiros de Campo Maior celebram 74º aniversário

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Campo Maior completa este domingo, 22 de outubro, 74 anos desde a sua fundação.

“Desde 22 de outubro de 1949, os nossos bombeiros têm sido uma força vital na nossa comunidade, protegendo vidas e propriedades com coragem inigualável”, diz a associação humanitária, nas redes sociais.

“Neste dia especial, queremos prestar homenagem aos bravos homens e mulheres que fazem e fizeram parte desta corporação. Pelo seu compromisso, coragem e dedicação são inspiradores. Agradecemos a todos os membros da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Campo Maior pelo seu serviço. Juntos, continuamos a lutar para proteger a nossa comunidade e tornar o nosso mundo um lugar mais seguro”, lê-se ainda na referida publicação.

Elvas: trabalhos em madeira de João Peixe em exposição na Casa da Cultura

Exposição “Os Dois Lados”

O elvense João Peixe apresenta, na Casa da Cultura de Elvas, a exposição “Os Dois Lados”, composta, sobretudo, por trabalhos produzidos à base de madeira.

Estes dois lados das obras, explica o artista elvense, apresentam duas vertentes: uma mais abstrata e outra mais figurativa. “Tenho depois umas peças mais complexas, em que junto os dois lados, em que os dois lados vão para além da peça final, mas também de textos que eu escrevo e depois transformo em peças”, adianta. A temática desta exposição acaba por englobar “muito daquilo” que João Peixe considera ter e ser como artista, numa “procura por ir evoluindo tecnicamente e artisticamente”.

Ainda que a pintura, seja em acrílico, seja em spray, tenha também o seu destaque nesta exposição, o artista explica que a base das obras é sempre a madeira, através de um trabalho de carpintaria e artesanato. Por isso mesmo, João Peixe acredita que esta é uma exposição “diferente” de todas aquelas que já estiveram patentes na Casa da Cultura.

João Peixe

Revelando que esta é a primeira vez que tem a oportunidade de mostrar, em Elvas, todo o seu portefólio, a título individual, o artista garante que esta exposição, para si, tem um valor “acrescentado”. Nascido em Portalegre, João Peixe viveu até aos 18 anos em Elvas, sendo que foi em Lisboa, onde se mantém até aos dias de hoje, que se formou em Arquitetura.

A exposição está disponível para visita, na Casa da Cultura de Elvas, até dia 11 de novembro. Esta mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas, e aos sábados, das 10 às 13 horas, encontrando-se encerrada aos domingos e feriados.

Série presta homenagem a Rui Nabeiro e mostra Campo Maior ao mundo

Com algum atraso, uma vez que estava previsto já terem tido início, as gravações de “Sr. Rui”, a série a ser produzida pela Coral para a TVI, sobre a vida e obra de Rui Nabeiro, começam, ao que tudo indica, esta semana, em Campo Maior.

Para o presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, esta série será, certamente, para além de uma homenagem ao comendador, uma forma da vila “se mostrar ao mundo”, até porque, para além da TVI, o projeto ficará também disponível na plataforma de streaming Amazon Prime Video.

“Isto tem tudo para que possa ser uma homenagem à altura do homenageado, do senhor Rui, mas também tem muito para que Campo Maior possa mostrar ao mundo o seu território”, comenta o autarca. “Campo Maior e o senhor comendador vão continuar também neste filme, e como até aqui, em comunhão”, remata.

As filmagens irão decorrer no interior de casas e edifícios, assim como em várias ruas e espaços públicos, pelo que o Município de Campo Maior apela à compreensão da população para os incómodos que poderão ser causados.

Caminhada pela “Fantástica Serra D’Ossa” este domingo

É na Igreja Matriz de São Tiago de Rio de Moinhos que tem início, amanhã, domingo, 22 de outubro, às 10 horas, o percurso “Fantástica Serra D’Ossa”, no concelho de Borba, em mais uma caminhada inserida no TransAlentejo Walking Festival.

Este, garante o diretor técnico do festival José Pedro Calheiros, é um percurso para “quem gosta de subidas”, que inclui passagens por vinhas, uma área de eucaliptal, num conjunto de paisagens de “perder de vista”. Os participantes terão possibilidade de conhecer a Aldeia e a Ermida de São Gregório, a Albufeira do Monte Branco e a Ribeira do Lucefecit.

A Serra d’Ossa, garante ainda José Pedro Calheiros, é “um acidente geográfico, com paisagens fantásticas”, que permite um turismo de natureza “musculado”, em diferentes vertentes, sendo o regresso a Rio de Moinhos faz-se de uma forma calma e tranquila, após a descida ao vale.

Dados os cerca de 17 quilómetros do percurso, é sugerido aos participantes que levem merenda e água para o caminho, para esta caminhada pela Serra D’Ossa.

Estremoz: peça da coleção António Cachola em exposição no Museu Berardo

“Clausura”, obra de arte da autoria de Pedro Calapez, que integra a coleção António Cachola, em depósito no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), encontra-se, neste momento, em exposição no Museu Berardo, em Estremoz.

Esta peça resulta de uma estrutura de estantaria de armazém comercial que, virada para um espaço interior, sustém um conjunto de quatro telas e dois espelhos. Nesta obra, em que as telas só podem ser visualizadas “por parcelas”, explica Pedro Calapez, é pelo interior da obra que “vê que a pintura dialoga entre si”. “Quando se olha para esta peça parece que está aqui alguma construção, e de facto a construção existe: é uma construção visual, que existe no interior do espaço criado por estas estruturas, onde estão várias paredes”, adianta o artista plástico.

O público, revela Pedro Calapez, “vai visitando e vendo a obra, por cada canto”. “Eu espero que as pessoas parem nos cantos desta peça, que vão olhando e assim formando memórias de parcelas, que é um processo que tem muito a ver com a nossa memória, que se faz por juntar elementos que o nosso olhar retém”, diz ainda.

“Muito satisfeito” por esta peça estar, atualmente, no Museu Berardo, representando também a coleção e o próprio MACE, António Cachola assegura que “esta apresentação não podia ter sido melhor escolhida”, tendo em conta o trabalho “de qualidade” de Pedro Calapez. O colecionador diz ainda que seria importante que os visitantes de Estremoz passassem, não só pelo Museu Berardo, para conhecer “Clausura”, mas também por Elvas, para descobrir o MACE.

Para o presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sádio, é importante que se possa continuar a trabalhar “em rede”, para que a região vá “ganhando escala”, garantindo ser “um orgulho” ter esta peça de Pedro Calapez na cidade. “O MACE é uma referência, não só no Alentejo, mas no país, e esta parceria que aqui iniciámos abre espaço para um caminho fantástico de valorização dos dois municípios, mas também da região, do país, da arte e da cultura”, diz ainda.

“Clausura” está em exposição no Museu Berardo, desde 5 de agosto, podendo ser visitada, naquele espaço museológico de Estremoz, até início de novembro.