Peças de caça e guerra do neolítico patente no Museu Militar

“Peças de Guerra e Caça do período Neolítico (3.000 a.C.) – A Anta 2 da Mitra” é o nome da exposição que está patente, no Museu Militar de Elvas.

O Coronel Nuno Duarte, diretor do Museu Militar de Elvas revela que esta exposição, que resulta de uma parceria com o Departamento de Arqueologia, da Universidade de Évora, pretende mostrar “artefactos arqueológicos ligados à caça e à guerra, e este ano optámos por este tipo de exposição para diversificar a oferta ao público”.

O Coronel Nuno Duarte explica ainda que a ligação entre estas peças e a guerra, se prende com o facto de “os mesmos utensílios que serviam para caçar animais, naquele período, eram os mesmos utilizados para a defesa”.

O professor Jorge de Oliveira, da Universidade de Évora, afirma que “é um privilégio expor estas peças arqueológicas pela primeira vez e em Elvas, de um dólmen, propriedade da Universidade de Évora, que resultam de escavações desde há 20 anos, e como temos uma grande riqueza, sobretudo, de pontas de seta, machados, que estão relacionados com a caça e a guerra e fizemos aqui um casamento simpático, entre materiais pré-históricos, neste espaço de excelência militar”. Para tal proferiu esta palestra que pretendeu, acima de tudo, “explicar o contexto ritual e os mitos que estão subjacentes aos fenómenos megalíticos, do Norte Alentejano, a zona de maior concentração deste tipo de monumentos da Península Ibérica”.

A exposição com peças de caça e guerra do período neolítico fica patente até dia 10 de setembro, no Museu Militar de Elvas.

Câmara de Campo Maior assina protocolo de apoio às vítimas de cheias

O município de Campo Maior assinou, recentemente, um protocolo de colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, com o objetivo de apoiar, financeiramente, as vítimas das cheias, que assolaram a vila, em dezembro do ano passado.

O presidente da Câmara, Luís Rosinha, revela que “o município foi acompanhando os apoios do Estado facultava para os lesados, houve um apoio direto à agricultura e empresários e, falta um apoio aos particulares que ainda é um número significativo, por isso, desenvolvemos uma forma mais ágil, através deste protocolo, onde colocámos à disposição das famílias afetadas uma verba de 85 mil euros, que não damos como fechada, porque se houve necessidade faremos o devido reforço”.

Para a obtenção deste apoio será criada uma comissão de acompanhamento entre a Santa Casa e elementos da Câmara, para aferir as necessidades de cada pessoa, ao nível de bens de primeira necessidade e conservação das habitações. Esta, para Luís Rosinha, “é uma forma de o município olhar para aqueles que perderam tudo e estar, de forma atenta, ao lado das pessoas e tentar ajudar”.

Esta Comissão irá, posteriormente, “analisar os processos, de forma individual, disponibilizando os meios, consoante o critério de avaliação e o dinheiro será disponibilizado diretamente às famílias”. Luís Rosinha adianta ainda que quem teve apoio dos seguros, não poderá beneficiar deste apoio, mas esta comissão

Município de Campo Maior que vai ajudar as famílias afetadas pelas cheias de Dezembro, num total de 85 mil euros, no âmbito de um protocolo estabelecido com a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior.

Município de Montemor avança com obra no cineteatro em 2024

A tão desejada obra do cineteatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, será uma realidade já no próximo ano.

Ainda que com uma possibilidade de financiamento “não tão grande” como o Município gostaria, diz o presidente da Câmara, Olímpio Galvão, a intervenção irá tornar aquele equipamento num espaço “mais digno e com as devidas condições, à imagem de toda a dimensão cultural e artística que o concelho tem”.

“Este Executivo decidiu avançar com as obras, independentemente da existência, ou não, de fundos, mas, neste planeamento dos Fundos Comunitários para o próximo Quatro Comunitário, e em conversas com a CIMAC e a CCDR Alentejo, neste momento, existe já uma possibilidade de financiamento de, pelo menos, 50 por cento”, adianta.

Este, recorda Olímpio Galvão, é um projeto com “três décadas de intenções”, que só será “desbloqueado” pelo atual Executivo, num investimento de cerca de três milhões e 500 mil euros.

A requalificação do cineteatro, explica ainda o autarca, inclui intervenções em todo o espaço de plateia, primeiro balcão e palco. “Todo o tipo de cadeiras e todas as inclinações irão ser pensadas para o maior conforto e não podemos descurar a qualidade acústica que o cineteatro tem”, acrescenta, dando conta que, terminada a obra, aquele equipamento municipal irá permitir um melhor acesso a pessoas com mobilidade reduzida.

Bárbara Bandeira atua nesta última noite do Festival Raya

O Festival Raya termina esta noite de sábado, 15 de julho, em Campo Maior, depois de o passado fim de semana ter sido repleto de espetáculos musicais, já durante a semana foi dado destaque à cultura urbana no jardim municipal e, hoje cabe a Bárbara Bandeira encerrar o Festival.

Este é um certame que também pensa no ambiente, uma vez que voltou a ser um ecoevento, com os copos utilizados a serem reutilizáveis.

Hoje o recinto do Festival abre às 21 horas. Os projetos de formação do município de Campo Maior abrem o palco do evento, seguindo-se Bárbara Bandeira, Bad Monkeyz e o Dj Kratus.

Pintura de Raul Jesus exposta na Casa da Cultura de Elvas (c/fotos)

“Nem todos os lápis vêm com uma borracha” é o nome da exposição, com trabalhos de pintura, da autoria do elvense Raul Jesus, que foi inaugurada, esta tarde de sexta-feira, 14 de julho, na Casa da Cultura em Elvas.

O artista revela que esta é a primeira vez que expõe, neste local da cidade, algo que o enche de “orgulho”, e conta com 25 quadros de grande dimensão, em acrílico, e uns mais pequenos em aguarela, admitindo que desde miúdo que se dedica à pintura porque segundo diz, “o meu pai era o meu mestre, era um autodidata, e eu nasci nesse mundo e ele incutiu-me alguma coisa, porque eu tinha aptidão para isso”.

Raul Jesus afirma que esta exposição acaba por ser “uma homenagem” ao seu pai, havendo mesmo alguns quadros que são assinados com o pseudónimo ‘Deca’, nome pelo qual o pai era conhecido.

Raul Jesus explica ainda que decidiu dar o nome “Nem todos os lápis vêm com uma borracha” a esta mostra porque “o lápis abre a porta à imaginação, através da forma como se inicia o traço numa tela e, levamo-nos pela magia, ou seja, no meu lápis não há borracha, porque a partir do momento em que coloco o lápis numa tela esse risco já não se apaga”.

Esta mostra conta com várias temáticas, desde quadros alusivos às tradições elvenses, mas também alentejanas e um, que retrata o sofrimento das crianças na Ucrânia, como revela Raul Jesus.

Já o vereador na Câmara de Elvas, Cláudio Monteiro considera que a exposição tem “uma excelente qualidade”, onde estão retratadas “as cores do Alentejo e as tradições elvenses”, pelo que convida a população a visitá-la, porque “vão ficar maravilhados”.

A mostra pode ser visitada até dia 12 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas e, aos sábados, das 10 horas às 13 horas.

Quem frequenta autoestradas sem Via Verde paga taxas acrescentadas

Ao passar por uma portagem eletrónica, quem não têm Via Verde não só paga mais, como se torna mais difícil de o fazer.

Para responder à onda de indignação dos milhares de cidadãos que estavam a ser confrontados com pesadas dívidas fiscais por falta de pagamento de portagens eletrónicas, o Parlamento aprovou alterações aos valores máximos das coimas.

A DECO já havia classificado o sistema de cobrança de portagens eletrónicas de “injusto e absurdo”, que inclui os pórticos das antigas SCUT e das novas autoestradas que foram construídas nos últimos anos.

Quem frequenta autoestradas nota, afixado o valor da taxa das portagens, mas esta não é a informação toda; os condutores que não têm Via Verde têm mais desvantagens, pois existem taxas acrescidas de custos administrativos.

No caso de circular numa autoestrada como as antigas SCUT, existem dois métodos para quem não tem o sistema de pagamento automático: através dos CTT ou num estabelecimento com Payshop. Mas estas informações assim como o prazo limite de pagamento não estão visíveis.

Os condutores que circulem numa autoestrada SCUT terão um prazo limite de 15 dias úteis para efetuar este pagamento; caso não o façam, recebem um aviso da concessionaria da autoestrada, com limite de 30 dias para efetuar o pagamento ou invocar que não era o condutor da viatura.

Se não pagar a portagem cobrada pela concessionária da autoestrada, o processo segue para a Autoridade Tributária e será aplicada uma respetiva coima, que corresponde a, no mínimo, cinco vezes o valor da taxa da portagem e, no máximo, dez vezes o valor da taxa.

Se pagar a coima no prazo de dez dias, o valor é reduzido para metade; caso contrario, ultrapassado esse prazo, o infrator recebe uma segunda notificação para pagamento da coima na totalidade. Nessa momento, dispõe de 15 dias para pagar; expirado esse prazo, o processo segue para execução fiscal, com provável penhora de bens.

Calema atuam esta noite no Festival Raya em Campo Maior

Depois de uma semana repleta de atividades de cultura urbana, o Festival Raya regressa esta sexta-feira, 14 de julho, ao parque de estacionamento das piscinas municipais de Campo Maior, para mais duas noites de concertos.

Esta noite, são os Calema que sobem ao palco do certame, após a atuação de Os Raiz. A animação prossegue, noite dentro, com Remember 90’s & 00’s e DJ Pinasoad.

Para Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior, estas últimas noites de festival serão “muito boas”, considerando que o Raya “tem vindo a fazer o seu caminho, sempre numa perspetiva de crescimento”.

Hoje, o recinto do festival abre às 21 horas. O Raya termina amanhã, sábado, 15 de julho, com a atuação de Bárbara Bandeira.

Feira das Atividades Económicas já anima Arronches

A Feira das Atividades Económicas foi inaugurada, ao final da tarde desta quinta-feira, 17 de julho, em Arronches, contando com mais de 150 expositores das mais diversas áreas de negócio, assim como tasquinhas locais e uma área dedicada à agropecuária.

Relativamente a novidades, o presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, assume que “todos os anos há mudanças”, destacando a entrada no certame, a decoração diferente, bem como a prolongação de música à noite. No entanto, lamenta que não se possa ampliar a Feira, “por isso têm de ser feitas pequenas alterações, para de certa forma dar uma nova cara, todos os anos”, refere.

O presidente destaca também o cartaz, que “pretende agradar a todos os públicos, desde os mais velhos aos mais novos, bem como dar oportunidade aos grupos locais para apresentarem o seu repertório”. No certame, acrescenta João Crespo, é também promovida a marca turística de Arronches, no stand do município, onde há uma roleta para atribuir brindes a quem visita a feira, sendo esta “uma ótima oportunidade” para a autarquia promover o território.

“Sendo Arronches um concelho muito agrícola, esta área não poderia ficar de fora do certame, e temos os criadores da terra, com um concurso próprio, para os incentivar a mostrar os seus melhores animais; já relativamente a gastronomia, que é algo que nos distingue, para além do restaurante oficial da feira damos oportunidades a três associações para angariar fundos para as suas atividades”, diz ainda João Crespo.

Neste momento inaugural do certame, que contou com a animação da Charanga das Fresquinhas, estava exposto para degustação um pão com chouriço de cerca de dez metros, confecionado pela padaria Arguelles, com enchidos cedidos por Marco Reis.

Festival de Cultura Urbana traz diversidade a Campo Maior

O Festival de Cultura Urbana, inserido no Festival Raya, contou ontem, quarta-feira, 12 de julho, com três workshops que proporcionaram uma experiência inovadora para os mais jovens.

O festival teve como abertura o workshop de DJ, às 21 horas e à mesma hora decorreu o workshop de Parkour, de seguida o workshop de Beatbox e para finalizar uma atuação musical, com os Crimen Perfeto, sendo que todas as atividades tiveram grande adesão por parte dos mais novos.

Para o dia de hoje, 13 de julho, é possível participar a partir das 21 horas, começando com um workshop de Calistenia, seguido de Break Dance e para terminar a atuação musical, por parte de Bunny Wonders, no jardim municipal de Campo Maior.