Apesar da redução de 4,6 % face a 2024, nos meses de julho e agosto passaram pela fronteira do Caia, entre Elvas e Badajoz, 357.688 veículos.
Esta é a segunda fronteira mais usada entre os os dois vizinhos ibéricos, sendo a fronteira de Valença do Minho com Tui, de longe a mais usada, com mais de 900 mil veículos em igual período.
Com mais uma Feira de São Mateus e as Festas em honra do Senhor Jesus da Piedade à porta, os músicos da Banda 14 de Janeiro já se preparam para voltar a sair às ruas de Elvas.
Desta feita, tal como revela o maestro Jorge Grenho, para além de duas arruadas, juntamente com outras duas bandas convidadas, a filarmónica elvense irá também, como habitualmente, participar na Procissão dos Pendões, no dia 20 de setembro.
Por outro lado, os músicos da Banda 14 de Janeiro serão também os responsáveis pelo acompanhamento musical da corrida de touros de dia 26. “É um serviço que nos exige muito ensaio, porque temos de tocar 13 pasodobles. São 13 músicas que têm particularidades muito diferentes, porque em algumas delas existem solos de trompete, o que exige uma preparação muito mais específica que uma simples marcha de rua”, explica o maestro, relativamente ao trabalho que tem vindo a ser levado a cabo para a corrida de touros.
No que diz respeito à Escola de Música, aberta a alunos “dos oito aos 80 anos”, as aulas deverão ser retomadas “uma semana antes ou na semana logo após o São Mateus”. “Já se estão a inscrever novos alunos, mas o que acontece é que, muitas vezes, como andamos a tocar no São Mateus e temos que ensaiar, iniciamos posteriormente ao início do ano letivo”, acrescenta Jorge Grenho.
O maestro apela ainda a todos quantos se interessem por música para que se inscrevam para frequentar as aulas de música. “É uma arte única e eu costumo dizer que, na música, todos são titulares, porque todos juntos, cada um com o seu conhecimento, conseguimos chegar a um consenso e fazer uma caminho único”, remata.
A eleição da Embaixadora dos Territórios Vinhateiros de Portugal 2025 realizou-se na noite de ontem sábado, dia 6 de setembro, no Terreiro do Paço, em Vila Viçosa. A gala foi um dos momentos altos da programação da Cidade do Vinho, contou com a participação de 14 jovens representantes dos municípios associados da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), tendo sido escolhida Inês Carvalho (foto acima), do concelho de Palmela.
Alenquer, Arcos de Valdevez, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Borba, Cadaval, Cartaxo, Lagoa, Palmela, Ponte da Barca, Rio Maior, Tábua, Torres Vedras e Vila Viçosa foram os concelhos representados nesta iniciativa, que pretende valorizar o papel da juventude na preservação e promoção das tradições e da cultura rural portuguesa.
O presidente da Câmara de Vila Viçosa Inácio Esperança disse que “tocou-nos esta iniciativa que tentámos promover com a maior dignidade possível, de modo a mostrar a Portugal e ao Mundo os territórios vinhateiros à volta da Serra d’Ossa – Alandroal, Borba, Estremoz, Vila Viçosa e Redondo – e procuramos promover esta região, com séculos de tradição e com o apoio do Turismo do Alentejo, esperando que sejamos visitados, não só pela vinha e pelos vinhos, mas também pelo seu património, pela natureza, pela gastronomia e pela sua história, num território único em Portugal. O retorno neste momento é difícil de apurar porque nesta fase estamos esgotados e não sei se estaríamos esgotados sem esta região, o que é certo é que Vila Viçosa, Alandroal e Estremoz estão com tudo esgotado”.
Para a AMPV, segundo José Arruda, “esta é uma das iniciativas obrigatórias da Cidade do Vinho 2025, neste caso a Serra d’Ossa e esta é já a 17ª edição da Gala de Embaixadora que tem como objetivo trazer os jovens e neste caso, as jovens para abordar as matemáticas ligadas ao vinho, ao mundo rural, à promoção dos seus concelhos. Tivemos oportunidade de entrevistar as candidatas que são pessoas já com um nível cultural e escolar muito elevado, pois 60% são estudantes do ensino superior, ou já fizeram o ensino superior.
A gala foi promovida pela AMPV e tem como missão reforçar a ligação entre os territórios vinhateiros e as novas gerações, celebrando a autenticidade e a riqueza do mundo rural.
Porque o verão é sempre propício à realização de atividades ao ar livre, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tem vindo, ao longo destes meses, a promover diferentes iniciativas com os seus utentes.
Se quando as temperaturas baixam um pouco, os idosos do Lar e Centro de Dia são desafiados a desfrutar do jardim da instituição, que conta com esplanada nova, nos momentos de maior calor prevalecem as atividades dentro de portas. “Fazemos atividades de estimulação cognitiva, contar história, visualizar programas de televisão, que são do interesse dos utentes, ouvir música, fazer jogos lúdicos”, segundo revela a responsável Rosália Guerra, que garante que “atividades neste Centro de Dia nunca faltam”.
Diversas atividades da vida doméstica, como descascar alhos ou fruta, são propostas diariamente aos utentes, “quando ainda está fresco”. Por outro lado, adianta Rosália Guerra, os idosos podem também agora usufruir de momentos de leitura no quiosque instalado no jardim da instituição. “No fundo é como se fosse uma biblioteca, que tem jornais diários, revistas e livros”, explica.
Levar os utentes em diferentes passeios, em dias de menor calor, como aquele que foi feito, recentemente, até ao Centro de Ciência do Café, tem sido outra das preocupações da instituição. “Foram só senhores e passamos parte da tarde a beber café e a conversar sobre temas do seu interesse”, remata.
A Gala de Eleição da Embaixadora dos Territórios Vinhateiros de Portugal 2025 realiza-se esta noite de sábado, dia 6 de setembro, às 21h30, no Paço Ducal de Vila Viçosa.
O evento contará com a participação de 14 jovens representantes de municípios associados da Associação de Municípios Portugueses do Vinho, em representação dos seguintes municípios associados da AMPV: Alenquer, Arcos de Valdevez, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Borba, Cadaval, Cartaxo, Lagoa, Palmela, Ponte da Barca, Rio Maior, Tábua, Torres Vedras e Vila Viçosa.
Esta iniciativa tem como propósito principal preservar e promover, junto das novas gerações, as tradições e a cultura rural portuguesa, reforçando a ligação entre juventude, identidade local e património vitivinícola. Será uma noite dedicada à valorização dos territórios vinhateiros e ao papel ativo da juventude na sua promoção.
A Câmara Municipal de Alandroal inaugurou recentemente o monumento “Primeiros Passos”, no Rossio do Arquiz.
João Grilo
Instalado junto ao Fórum Cultural Transfronteiriço, a obra de arte pública criada por artistas locais, evoca o espírito ancestral ligado a Alandroal. Inspirada em referências ao megalitismo, a religiões pré-romanas e a Endovélico, a obra pretende refletir a identidade cultural da região, como nos referiu o presidente da Câmara, João Grilo “convido todos também a visitarem este trabalho conjunto de alguns dos nossos artistas locais que tiveram esta ideia de criar uma peça evocativa do espírito do Alandroal. E quando dizemos o espírito, é aquele espírito mais antigo, muito ligado a religiões pré-romanas e uma identidade muito própria. E é também um ensaio deste conjunto de artistas para o desafio maior, um objetivo comum entre estes artistas e a Câmara Municipal de que o trabalho deles possa vir a contribuir para um momento muito importante da cultura regional que vamos ter aqui em Évora, Capital da Cultura 2027”.
“O programa da Capital da Cultura”, acrescenta João Grilo, “prevê que venha a haver envolvimento de artistas locais, de cada município, há avisos para que eles apresentem candidaturas, há financiamentos para apresentar projetos complementares aos projetos principais de Évora, e estes nossos artistas, em conjunto com o município do Alandroal, estão aqui, no fundo, a dizer nós estamos presentes, queremos desenvolver o nosso projeto, queremos submetê-lo e queremos ser parte dessa ideia global de afirmação também da região, que é a Capital da Cultura 2027”.
Paralelamente, está patente uma exposição na Praça de Armas do Castelo de Alandroal, reunindo outros trabalhos do mesmo coletivo. Segundo a autarquia, esta iniciativa é também um ensaio para a participação de artistas locais no programa de Évora – Capital Europeia da Cultura 2027, reforçando o objetivo comum de afirmar a cultura regional neste grande evento internacional.
Cerca de 20 peças do Museu dos Cristos de Sousel integram a exposição “Traços de Humanidade”, patente no Museu das Artes de Sintra, até 28 de setembro.
“A obra de Moita de Macedo em diálogo com os Cristos do Museu de Sousel” é o mote desta exposição que confronta as figuras com os quadros do pintor amador, que vão do abstrato ao realista.
A exposição recria o seu percurso artístico, com recurso a obras do Museu dos Cristos de Sousel, muitas delas próximas das referências que inspiraram o artista.
Terminado o mês de agosto, chegou ao fim, em Campo Maior, mais uma edição dos Clubes de Verão, programa de ocupação de tempos livres dos mais novos, promovido pela Câmara Municipal.
Agradecendo a todos os técnicos do município e aos jovens voluntários que se associaram à iniciativa, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, em jeito de balanço, fala numa “edição fantástica”, com a participação de cerca de cem crianças, num serviço direto de apoio à família.
“Os pais têm de trabalhar, mas sabem que haverá sempre um sítio onde sabem que podem deixar os seus filhos, de uma forma descansada. Para as crianças é uma forma divertida de convívio, mas também de descoberta”, diz o autarca. A certeza de Luís Rosinha é de que as crianças se “divertiram muito durante este tempo”, algo que ficou bem percetível no almoço de encerramento em que esteve presente.
A verdade é que, ao longo dos últimos anos, os Clubes de Verão têm vindo a aumentar a sua capacidade de resposta. “Há três ou quatro anos, se calhar, estávamos limitados a 40 ou 50 crianças, mas agora fomos adotando mais técnicos. Ainda que o espaço vá ficando relativamente apertado, com boa vontade, vamos tendo capacidade de satisfazer todos aqueles pais que inscreveram os seus filhos”, remata.
Os Clubes de Verão, que têm sempre o seu “quartel-general” no Centro Comunitário de Campo Maior, foram, este ano, dedicados ao tema do Circo. Para além das muitas atividades desenvolvidas no Centro Comunitário, as crianças puderam também usufruir das piscinas municipais e de outros espaços municipais, como a biblioteca e os vários museus da vila. A edição deste ano terminou em “beleza”, com a pequenada a desfrutar do Quantum Park, em Lisboa.
Com a entrada em setembro, a Escola de Karaté do Moto Clube Alentejano de Elvas está de regresso ao ativo, para preparar a nova temporada desportiva (2025/2026).
Contando, atualmente, com mais de 20 atletas, a escola está sempre aberta a receber todos aqueles que se possam interessar pela modalidade. Quem quiser experimentar, de acordo com o treinador e diretor técnico, Paulo Ramalhete, terá sempre oportunidade de participar em duas aulas gratuitas. “Temos por hábito dar duas aulas grátis a quem vem de novo para experimentar: podem apanhar um treino mais físico ou um mais técnico e assim ficam com uma ideia, até para sentirem o ambiente do que é a casa Moto Clube”, começa por dizer, garantindo que há sempre inscrições abertas e “espaço para mais gente”.
Quando questionado se há, ou não, uma idade ideal para começar a praticar Karaté, Paulo Ramalhete revela que há quem defenda que sim e quem pense o contrário. Por mais que outras escolas aceitem crianças logo a partir dos três anos, no caso do Moto Clube a idade mínima são os cinco. “Eu, pela minha vida profissional, não tenho horário. Normalmente, a partir dos cinco já aceito, mas sempre com alguns condicionalismos, que são logo falados com os pais, para tentarmos perceber se é mesmo isto e se a criança se sente contente ou não”, explica.
Os treinos, no ginásio do Moto Clube Alentejano de Elvas, realizam-se todas as segundas e quartas-feiras, a partir das 18 horas.
Para além da escola de Elvas, Paulo Ramalhete tem vindo a promover o Karaté também em Monforte, num projeto muito recente, que arrancou no ano passado. “Estive a época toda a trabalhar com três meninos, vou começar com esses. Se houverem mais, tanto melhor”, diz ainda.
Os sucessos dos últimos anos alcançados pelos atletas do Moto Clube Alentejano de Elvas, os estágios que se avizinham e aquilo que é o Karaté, enquanto arte marcial, são alguns dos assuntos abordados numa entrevista a Paulo Ramalhete, que está disponível, na íntegra, no podcast abaixo: